terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Rezemos nesta Semana do Consagrado


Senhor Jesus, que nos chamas-te
para Te seguirmos de mais perto,
vivendo para o Pai e os irmãos,
dá-nos a graça de trabalharmos no Teu Reino
com a audácia dos Apóstolos,
a têmpera dos Mártires,
o zelo ardente dos fundadores
e a alegria dos verdadeiros amigos de Deus.
Que o Teu Espírito nos faça
dóceis à palavra inspiradora,
atentos aos sinais dos tempos,
servidores da vida que o Pai deseja para toda a criatura.
Pela intercessão purissima de Maria,
Estrela da Evangelização
Amen.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Homilia de D. António Couto na tomada de posse, da Diocese de Lamego


«Eis que faço novas todas as coisas» (Apocalipse 21,5), diz Deus. De tal modo novas, diz Deus, que ninguém pode dizer: «Já o sabia» (Isaías 48,7).
Eis então Jesus a entrar com os seus discípulos em Cafarnaum, na sinagoga deles, e ensinava e ordenava tudo de forma nova. Tão nova que inutilizava todas as comparações e catalogações. Não era membro de nenhuma confraria, academia, partido, ordem profissional ou instituição, que à partida lhe conferisse algum crédito, alguma autoridade. Nenhum crédito, nenhum currículo, nenhum diploma, o precedia. A sua autoridade começava ali, no próprio ato de dizer ou de fazer. E as pessoas de Cafarnaum foram tomadas de tanto espanto, que tiveram de constatar logo ali que saía dos seus lábios e das suas mãos um mundo novo, belo e bom, ordenado segundo as pautas da Criação. Um vendaval manso de graça e de bondade encheu Cafarnaum, e transvazava como um perfume novo de amor e de louvor por toda a região da Galileia e da missão. Saltava à vista que Cafarnaum não podia conter ou reter tamanha vaga de perfume e lume novo.
As pessoas de Cafarnaum sabiam bem o que diziam os escribas, e como diziam os escribas. Não eram senão repetidores, talvez mesmo apenas repetentes de pesadas e cansadas doutrinas que se arrastavam na torrente de uma velha e gasta tradição. Os escribas diziam, diziam, diziam, recitavam o vazio (Salmo 2,1), compraziam-se na sua própria boca, nas suas próprias palavras (Salmo 49,14), e nada, nada, nada acontecia: nenhum calafrio na alma, nenhum rio nascia no deserto, ninguém estremecia ou renascia. Mas Jesus começou a falar, e as pessoas de Cafarnaum sentem um frémito, um estremecimento novo (Isaías 66,2 e 5), assalta-as uma comovida emoção, uma lágrima de alegria lhes acaricia o coração. Era como se acabassem de escutar aquela palavra única que há tanto tempo se procura, palavra criadora que nos vai direitinha ao coração, a ternura de quem leva uma criança pela mão!
As pessoas de Cafarnaum sabiam bem o que eram, e como se faziam os exorcismos. Estavam muito em voga naquele tempo. Eram longos, estranhos, complicados, cheios de fórmulas mágicas e ritos esotéricos. Mas Jesus diz uma palavra criadora: «Cala-te e sai desse homem», e tudo fica de imediato resolvido!
Abre-se um debate. O primeiro de muitos que o Evangelho de Marcos vai abrir. «O que é isto?», perguntam as pessoas de Cafarnaum, que nunca tinham visto tanto e tão novo e tão prodigioso ensinamento.
Mas é apenas o começo da jornada deste maravilhoso ANUNCIADOR do Evangelho de Deus (Marcos 1,14). Logo a abrir o seu Evangelho, Marcos ensina-nos que a jornada iniciada naquele primeiro sábado em Cafarnaum salta os clichés habituais, e vai de madrugada a madrugada, de modo a deixar já bem à vista aquela outra sempre primeira madrugada da Ressurreição! Jesus começa de manhã na sinagoga; caminha depois 30 metros para sul, e entra, pelo meio-dia, na casa de Pedro e levanta da febre para o serviço do Evangelho a sogra de Pedro; à tardinha, já sol-posto, primeiro dia da semana, toda a cidade de Cafarnaum está reunida diante da porta daquela casa, para ouvir Jesus e ver curados por Ele os seus doentes; de madrugada, muito cedo, Jesus sai sozinho para rezar, e os discípulos correm a procurá-lo para o trazer de volta a Cafarnaum, pois, dizem eles, todas as pessoas o querem ver e ter. Ninguém o quer perder.
Desconcertante reviravolta. Jesus diz aos seus discípulos atónitos: «VAMOS a outros lugares, às aldeias vizinhas, para que TAMBÉM ali ANUNCIE (kêrýssô) o Evangelho» (Marcos 1,38). Com este grávido dizer, Jesus deixa claro que ANUNCIAR o Evangelho enche por completo o seu programa e o seu caminho. Com aquele «vamos» [«vamos a outros lugares»], Jesus desinstala e agrafa a si os seus discípulos para este trabalho de ANÚNCIO do Evangelho seja a quem for, seja onde for. Com aquele «também» inclusivo [«para que também ali anuncie o Evangelho»], Jesus classifica como ANÚNCIO do Evangelho todos os afazeres da inteira jornada de Cafarnaum: ensinar, libertar, acolher, curar, recriar: é esta a toada do ANÚNCIO do Evangelho.
ANUNCIAR (kêrýssô) é então o afazer de Jesus. E qual é a primeira nota que soa quando Jesus se diz com o verbo ANUNCIAR? É, sem dúvida, a sua completa vinculação ao Pai, de quem é o arauto, o mensageiro, o ANUNCIADOR. Pura transparência do Pai, de quem diz e faz o que ouviu dizer (João 7,16-17; 8,26.38.40; 14,24; 17,8) e viu fazer (João 5,19; 17,4). Recebendo todo o amor fontal do Pai, bebendo da torrente cristalina do amor fontal do Pai (Salmo 110,7; cf. 1 Reis 17,4), Jesus, o Filho, é pura transparência do Pai, e pode, com toda a verdade dizer a Filipe: Filipe, «quem me vê, vê o Pai» (João 14,9). É mesmo aqui que reside a sua verdadeira AUTORIDADE e a verdadeira NOVIDADE do seu MODO novo de dizer e de fazer, que se chama ANUNCIAR.
A primeira nota de todo o ANUNCIADOR ou Arauto ou Mensageiro não assenta na capacidade deste, mas na sua fidelidade Àquele que lhe confia a mensagem que deve anunciar. É em Seu nome que diz o que diz, que diz como diz. No Enviado é o Rosto do Enviante que se deve ver em contraluz ou filigrana pura. No Enviado ou Mensageiro ou Anunciador é verdadeiramente Deus que visita o seu povo.
Pertinho de Deus, cheio de Deus, Jesus leva Deus aos seus irmãos. É esta a Autoridade de Jesus. Ele é o profeta «como Moisés», mais do que Moisés, com a boca repleta das palavras de Deus (Deuteronómio 18,18). E não só a boca, mas também as mãos e o coração. Bem diferente dos escribas e dos falsos profetas e do povo rebelde no deserto. Estes dispensam a Palavra de Deus. O que querem ter na boca é pão e carne. O que recolheu menos, no deserto, diz-nos o extraordinário relato do Livro dos Números 11,31-35, recolheu 4500 kg de carne de codorniz. E começaram a meter a carne à boca com tamanha avidez, que morreram de náusea. Foram encontrados mortos, ainda com a carne entre os dentes, por mastigar (Números 11,33). Vê-se que é urgente libertar o coração, as mãos, a boca. Vive-se da Palavra. Morre-se de náusea.
Caríssimos irmãos mais pequeninos, jovens amigos, caríssimos pais, caríssimos idosos e doentes, caríssimos catequistas, acólitos, leitores, cooperadores na missão da evangelização e da caridade, ilustres autoridades, caríssimos seminaristas, caríssimos religiosos e religiosas, caríssimos diáconos e sacerdotes, Senhores Bispos, Senhor D. Jacinto, Senhor Núncio Apostólico, Senhor Cardeal Patriarca, e todos vós que comigo pisais hoje este chão de generoso vinho e de amendoeiras em flor.
Numa página sublime do Livro dos Números (17,17-26), Deus ordena a Moisés que recolha as varas de comando dos chefes das doze tribos de Israel, para, de entre eles, escolher um que exerça o sacerdócio em Israel. Em cada vara foi escrito o nome da respetiva tribo. Por ordem de Deus, o nome de Levi foi substituído pelo de Aarão. As doze varas foram colocadas, ao entardecer, na presença de Deus, na Tenda do Encontro. Na manhã seguinte, todos puderam ver que da vara de Aarão tinham desabrochado folhas verdes, flores em botão, flores abertas e frutos maduros (Números 17,23). Dos frutos é dito o nome: amêndoas! Vara de amendoeira em flor e fruto, que, por ordem de Deus, ficará para sempre na sua presença, diante do Propiciatório (cf. Hebreus 9,4), entre Deus e o povo, para impedir que o pecado do povo chegue a Deus, e para facilitar que o perdão de Deus chegue ao povo. Já ninguém estranhará agora que o candelabro (menôrah) que, noite e dia,/ ardia/ na presença de Deus, estivesse ornamentado com flores de amendoeira (Êxodo 25,31-35; 37,20-22). E também já ninguém estranhará que a tradição judaica tardia refira que a vara do Messias havia de ser de madeira… de amendoeira.
Aí estão as coordenadas exatas do lugar do sacerdote e do bispo: entre Deus e o povo. Mais concretamente: pertinho de Deus, mas de um Deus que faz carícias ao seu povo, um Deus que ama e que perdoa; pertinho do povo, o suficiente para lhe entregar esta carícia de Deus.
Queridos filhos e irmãos, pais e mães que Deus me deu nesta dorida e querida Diocese de Lamego. Quero muito ver o vosso rosto. Já sabeis que trago notícias de Deus. E que conto muito com cada um de vós, para levar a todos os lugares e a todas as pessoas desta bela Diocese este vendaval de graça e de bondade que um dia Jesus desencadeou em Cafarnaum.

Seja Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!

D. António Couto, bispo de Lamego

D. ANTÓNIO COUTO

D. António Couto nasceu em 1952, na freguesia de Vila Boa do Bispo, concelho do Marco de Canaveses, diocese do Porto.
A 2 de Outubro de 1963: Entrou no Seminário da Sociedade Missionária no convento de Cristo, em Tomar. Foi ordenado sacerdote a 3 de Dezembro de 1980, em Cucujães. Os primeiros anos de sacerdócio foram vividos no Seminário de Tomar.
1984: Frequentou a Universiade Urbaniana, em Roma, onde se licenciou em Sagrada Escritura.
1988: Parte para Jerusalém onde, durante cerca de um ano, frequentou o Instituto Bíblico Franciscano. Regressado a Roma em 6 de Fevereiro de 1989, aí defende a tese de doutoramento em Teologia Bíblica: Aliança do Sinai como núcleo lógico-teológico central do Antigo Testamento.
1990-1991: Professor de Sagrada Escritura no Seminário Maior de Luanda, em Angola. Regressado a Portugal, foi colocado como formador no Seminário Maior de Valadares.
1991 a 2007: Professor na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.
1999 a 2002: Vigário Geral e, neste ano, foi eleito Superior Geral da Sociedade Missionária da Boa Nova.
Desde 2007: Bispo Auxiliar de Braga.

O amor, nascente e alma da vida familiar


«A comunhão conjugal constitui o fundamento sobre o qual se continua a edificar a mais ampla comunhão da família: dos pais e dos filhos, dos irmãos e das irmãs entre si, dos parentes e de outros familiares.

Tal comunhão radica-se nos laços naturais da carne e do sangue, e desenvolve-se encontrando o seu aperfeiçoamento propriamente humano na instauração e maturação dos laços ainda mais profundos e ricos do espírito: o amor, que anima as relações interpessoais dos diversos membros da família, constitui a força interior que plasma e vivifica a comunhão e a comunidade familiar.

A família cristã é, portanto, chamada a fazer a experiência de uma comunhão nova e original, que confirma e aperfeiçoa a comunhão natural e humana. Na realidade, a graça de Jesus Cristo, “o Primogénito entre muitos irmãos” (Rm 8, 29), é por sua natureza e dinamismo interior uma “graça de fraternidade”, como lhe chama S. Tomás de Aquino (Summa Theologiae IIª-IIIIae, 14, 2 ad 4). O Espírito Santo, que se infunde na celebração dos sacramentos, é a raiz viva e o alimento inexaurível da comunhão sobrenatural que estreita e vincula os crentes com Cristo, na unidade da Igreja de Deus. Uma revelação e actuação específica da comunhão eclesial é constituída pela família cristã que também, por isto, se pode e deve chamar “Igreja doméstica” (LG, 11; cf. também AA, 11).

Todos os membros da família, cada um segundo o dom que lhe é peculiar, possuem a graça e a responsabilidade de construir, dia após dia, a comunhão de pessoas, fazendo da família uma “escola de humanismo mais completo e mais rico” (GS, 52).

Domingo dia do Senhor

Jesus entra na sinagoga. E ensina com autoridade! E a verdade é que a sua doutrina tem a novidade de um Mestre, cuja Palavra agita violentamente os espíritos mais acomodados. A força de Jesus está na coerência e no testemunho da verdade. À sua luz, reconheçamos os nossos pecados.

sábado, 28 de janeiro de 2012

S.Tomás de Aquino


Filósofo e teólogo italiano. A sua obra marca uma etapa fundamental na escolástica. É ele que prossegue e conclui o trabalho de Alberto Magno. Monge dominicano ficou conhecido como o «doutor angélico». Em 1879, as suas obras foram reconhecidas como sendo a base da teologia católica. A filosofia de Tomás de Aquino é conhecida como tomismo.

Nasceu em Roccasecca, próximo de Cassino, no reino de Nápoles, a sul de Itália, na família dos condes de Aquino. Iniciou a sua educação na abadia de Montecassino. Em 1243, em Nápoles, ingressa na ordem dos dominicanos. Estuda pouco depois com o erudito alemão Alberto Magno em Paris(1243-1248) e em Colónia(1248-1252). Volta a Paris, em 1252, iniciando os seus comentários da Bíblia. Começa a ensinar nesta cidade, sendo nomeado mestre da Universidade em 1257, dois anos depois regressa a Itália. Em 1265 é encarregado de de organizar os estudos da Ordem dos Dominicanos em Roma. Em 1269 volta a Paris ocupando a sua cátedra de mestre de teologia. Em 1272 voltará ainda a Itália para ensinar na Universidade de Nápoles. Morreu em 1274 quando se dirigia ao Concílio de leão.

Obras

Exposição sobre o Credo; O Ente e a Essência(1248-1252); Compêndio de Teologia (1258-1259); Suma Contra os Gentios; Comentário às Sentenças; Suma Teológica; etc.

Principais Domínios de Investigação

A obra de Tomás de Aquino é imensa, destacando-se todavia as Sumulas. Na Suma Contra os Gentios, defende a compatibilidade entre a razão e a fé. Procurou conciliar a filosofia aristotélica com os princípios do cristianismo, em oposição à tendência que predominava na época e que adoptava um cristianismo de inspiração neoplatónica. Na Suma Teológica trata da natureza de Deus, da moralidade e da missão de Jesus. Nestas e outra obras deu corpo à visão cristã do mundo que foi ensinada nas universidades até aos meados do século XVII, e nas quais se incluíam as ideias científicas de Aristóteles.

Tomás de Aquino trabalhou as obras de Aristóteles a partir de novas traduções latinas produzidas pelo dominicano Guilherme de Moerbeke (1215-1286). A influência de aristóteles é tão notória na sua filosofia que esta é também designada como aristotelismo cristão. Para além de Aristóteles tomou como fonte inspiração os trabalhos de Santo Agostinho, Avicena, Averróis e dos neoplatónicos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Fica junto de nós

"Fica junto de nós porque já é tarde"
Um pedido para que nos apercebamos do essencial.
Senhor, Tu não és um companheiro ocasional de viagem, mas chegas à nossa vida para ficar
Fica connosco Senhor.
" Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro: toda a minha glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo"

São Paulo

Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.
Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.
Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.
Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.
Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.

Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.

Quando estava preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.

Conversão de S. Paulo

Alegre-se toda a Igreja,
Cante a glória de São Paulo, que, por súbito milagre,
se fez arauto de Deus.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

lllª semana do tempo comum. Envg. do dia. Mc 3, 31-35

Naquele tempo,chegaram à casa onde estava Jesus, sua Mãe e seus irmãos, que ficando fora,O mandaram chamar.
A multidão estava sentado em volta d`Ele....

A posição da família à acção do Espirito Santo, em Jesus, está presente nesta visita da sua "Mãe e dos seus irmãos", que O procuram.
Jesus não reconhece como membro da sua família alguém que não faz a vontade de Deus Pai.
Ele veio como mediador da comunhão dos filhos e filhas de Deus, para que Abbá seja o Abbá de todos.
Quem não aceitar isso, exclui-se a si mesmo do Reino.
Jesus foi drástico com a sua família e continua a sê-lo connosco.
O mais importante é que Deus execute a sua vontade entre nós e possa exercer o seu Reinado.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

AMIZADE

A maior prova de amor que podemos dar
é mostrar-nos atentos aos outros. Nada pode subestituir a atenção
que damos ao nosso próximo.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Jesus chama por nós

Jesus está a passar por aqui! E continua a passar! Passa junto ao mar da Galileia, e passa junto do nosso lugar de estudo e de trabalho. Ele passa, pelos lugares da nossa vida! Ele vê-nos. Ele chama-nos pelo próprio nome. Ele desafia-nos a segui-lO, a estar e a caminhar, com Ele. “E quando Ele passa tudo se transforma: a tristeza vai, a alegria vem, para mim, para ti também”. Por isso, ao seu apelo, não podemos perder tempo, enredados com naquilo que nos atrapalhe. Ao seu chamamento, devemos responder com alegria e prontidão! Ele quer fazer de nós «pescadores de homens», pessoas capazes de unir e reunir os outros, para fazer da barca da Igreja, uma comunidade de irmãos.

BOM DIA PARA TODOS.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Martir São Sebastião 20 de Janeiro Padroeiro principal da Diocese de Lamego

Oração a São Sebastião

Glorioso mártir São Sebastião,
soldado de Cristo
e exemplo de cristão,
hoje vimos pedir
a vossa intercessão
junto ao trono do Senhor Jesus,
nosso Salvador,
por Quem destes a vida.
Vós que vivestes a fé
e perseverastes até o fim,
pedi a Jesus por nós
para que sejamos
testemunhas do amor de Deus.
Vós que esperastes com firmeza
nas palavras de Jesus,
pedi-Lhe por nós,
para que aumente
a nossa esperança na ressurreição.
Vós que vivestes a caridade
para com os irmãos,
pedi a Jesus para que aumente
o nosso amor para com todos.
Enfim, glorioso mártir São Sebastião,
protegei-nos contra a peste,
a fome e a guerra;
defendei as nossas plantações
e os nossos rebanhos,
que são dons de Deus para o nosso bem
e para o bem de todos.
E defendei-nos do pecado,
que é o maior
de todos os males.
Assim seja.

Deus ao encontro do homem

Pela razão natural, o homem pode conhecer Deus com certeza, a partir das suas obras. Mas existe outra ordem de conhecimento, que o homem de modo nenhum pode atingir por suas próprias forças: a da Revelação Divina. Por uma vontade absolutamente livre, Deus revela-Se e dá-Se ao homem. E fá-lo revelando o seu mistério, o desígnio benevolente que, desde toda a eternidade, estabeleceu em Cristo, em favor de todos os homens. Revelaplenamente o seu desígnio, enviando o seu Filho bem-amado, nosso Senhor Jesus Cristo, e o Espirito Santo. (cic)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Para meditar 1Sam 16, 1-13

... Samuel viu Eliab e pensou consigo:
« Certamente é este o ungido do Senhor».
Mas o Senhor disse a Samuel:
«Não te impressiones com o seu belo aspecto, nem com a sua elevada estatura,
porque nao foi esse que Eu escolhi.
Deus não vê como o homem:
o homem olha às aparências´, o Senhor Vê com o coração»......

Quantas vezes olhamos com os olhos, e não olhamos com o coração?
Quantas ingratidões cometemos?
Quantas vezes olhamos ao aspecto extrior?
Quando olhamos para o outro tentando vêr o seu interior?
Que Deus nos ajude a olhar sempre com os olhos do coração

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


Não dês o que te sobra,
dá com alegria e até que te doa,

Teresa de Calcutá

16/01 Santo Antão

Santo Atanásio de Alexandria, o autor da "Vida de Santo Antão", é o insigne patriarca de Alexandria. Santo Atanásio nasceu cerca do ano 295. Em 325, sendo diácono, acompanhou o patriarca Alexandre, seu predecessor, ao Concílio de Nicéia, onde foi condenada a heresia ariana. Foi consagrado bispo de Alexandria a 08 de junho de 328. Toda sua vida pastoral viu-se envolvida pela controvérsia e lutas desencadeadas pelo arianismo, constituindo-se ele um dos baluartes da verdadeira fé proclamada pelo Concílio de Nicéia. Por cinco vezes foi desterrado de sua sede, sob os imperadores Constantino, Constâncio, Juliano e Valente. Entre 335 e 337 esteve em Tróvoris; entre 339 e 346, em Roma; os três últimos desterros passou-os no deserto do Egito: 356-362, 362-363, 365-366. Voltando finalmente a Alexandria, morre em 373. Nada sabemos sobre sua formação, seus mestres, seus estudos. Segundo seu próprio testemunho, alguns de seus mestres morreram durante as perseguições; em conseqüência, eram cristãos. Em todo caso, seu âmbito era a Igreja. Sem vacilar entrega-se a seu serviço e à sua defesa. parece ser mais copta do que grego. Fala e escreve copta. Conhece seu povo, pois dele provém. Sua comunidade vai apoiá-lo sempre, através de todas as turbulências de sua vida agitada. Dos quarenta e cinco anos de sua atividade episcopal, passou quase vinte no desterro. Isto explica que a maior parte de suas obras tenham surgido da contenda anti-ariana. Não pretende fazer literatura, mas apenas ensinar e convencer. Fora de uma obra em duas partes (Contra os pagãos e Sobre a encarnação do Verbo), escrita em seus tempos de diácono do patriarca Alexandre, a maioria de suas obras teológicas se dedicam a rebater o arianismo e defender a fé nicena, e nelas predomina o tom polêmico, chegando à ironia e ao sarcasmo. (Três sermões contra os arianos, Apologia contra os arianos, Apologia ao imperador Constantino, Apologia sobre sua fuga, História dos arianos para os monges). Mas Santo Atanásio foi também pastor de almas. Infelizmente perderam-se muitas de suas obras, especialmente seus comentários à Sagrada Escritura. Entre seus escritos sobressaem suas cartas pastorais pascais e um tratado sobre a vir

sábado, 14 de janeiro de 2012

Cantarei

O amor do Senhor é maravilhoso,
Tão alto que eu não posso estar acima dele, tão baixo que eu não posso estar abaixo dele.
Tão largo que eu não posso estar fora dele.
Grande é o amor de Deus
" não são osque têm saúde que precisam de médico
mas os que estão doentes no corpo ou no Espírito"

Pecamos ao Pai que nos cure a todos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Meu Senhor


Meu Senhir e meu Deus,
Tu és Deus e eu não;
Tu acolhes-me e trazes-me no Teu coração que é a minha casa,
e vai-se tornando a paz e a grande consolação do meu
coração

Obrigado Senhor Jesus

Obrigado
Por tudo que me tens dado, que tem sido tanto
Obrigado
Pelos dias, pelas noites,
Pelo frio, pelo calor
Obrigado
Pelos familiares e amigos
Obrigado
Pelos colegas, e todos aqueles que me ajudam a caminhar para Ti.
Ajuda lá meus amigos que estão doentes.
Obrigado.
Sou pecador, tudo conheces em mim.
Faz com que eu Te ame cada vez mais.
Sei que me amas como sou.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Senhor olha por nós durante a noite

Clara luz do cordeiro
já a noite nos invade,
mas fique em mim de vela a Tua Claridade.

Cai a noite; a Tua graça
nas trevas me alumia,
até que venha a aurora, trazer-me o eterno dia.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Caminho para Deus

A pessoa que caminha com Deus e não afasta de si as preocupações,
caminha como quem empurra um carro encosta a cima.

São João da Cruz

Deus está connosco

A prova que Deus esta connosco não é o facto,
de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos
depois de cada queda.

Santa Teresa de Avila

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ele Libertou-nos
do poder das trevas e transferiu-nos
para o Reino de seu amado Filho

SIM PARA SEMPRE

Jesus, Tu nunca me abandonas
porque és o Amigo fiel.
Fica Sempre comigo!
Eeguei-vos, que vem o Senhor!
Na água João vos baptiza
Como sinal de penitência.
Erguei-vos, que vem o Senhor!
É Ele, em verdade, o Messias

Ergui-vos, que vem o Senhor!
No Espirito Santo e no fogo
Baptizará os que O seguirem.
Ergui-vos, que vem o Senhor!
É Ele o Salvador do mundo!

domingo, 8 de janeiro de 2012

" Manifestação" do Senhor Jesus

Is 60,1-6
Levanta-te e resplandece, Jerusalém que está a chegar a tua luz!
A glória do Senhor amanhece sobre ti!.........

Mt 2, 1-12
Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente.
" Onde está' perguntaram eles, o rei dos judeus que acaba de nascer.....


VAMOS TODOS NÓS AO ENCONTRO DA LUZ QUE É JESUS.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Amo o Senhor que escuta a voz da minha suplica, enclina para mim o Seu ouvido no dia que o evoco.
Senhor não me abandones na noite escura.
Senhor não me deixes só neste momento que mais preciso de Ti
Senhor que queres de mim?
Sou teu

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pequenas reflexões ao Evangelho do dia, Jo 1, 35-42

O testemunho é contagioso.
É uma experiência benéfica que nos liberta de todo o mal.
É um convite a “ver” o Cordeiro de Deus.
O Cordeiro de Deus “ vê “ também quem O Segue, e assim entre os dois nasce uma sedução secreta.
A hospitalidade de Jesus é fantástica: Ele recebe na sua própria casa.
Quem experimenta a proximidade de Jesus, transmite-a aos seus amigos e conhecidos. E assim se vai formando uma rede vital de crentes, de seguidores entusiastas, que facultam à sociedade um modo de viver diferente

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Meu Senhor

Quando tudo e todos se calam, sente-se ecoar uma voz no coração:
"Meu Senhor e meu Deus,que eu te possa ouvir"
Uma grande paz invade a minha alma.

A Ti


Cada palavra é dirigida a Ti, cada pensamento é dedicado a Ti, cada afecto é vivido por Ti, porque deixei tudo por Ti... e surge uma grande Alegria dentro de mim.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Jo 1, 19-28 Quem És Tu?......

Não é fácíl dar resposta à pergunta " Quem És Tu afinal?". Pode alguém asseverar que se conhece a si mesmo e que sabe o seu verdadeiro nome?
Somos, muitas vezes, desconhecidos aos nossos próprios olhos. Definimo-nos, a partir de comparações que establecemos com os demais. Mas a resposta mais óbvia é ter de declarar con frequência, como João Baptista; " Não sou";
"Não sei". João descobre a sua identidade, num texto do Profeta Isaías.
Nós descortinamos a nossa, quando Deus nos fala e revela o sentido da nossa existência.
Tudo o que fazemos, brota do que somos aos olhos do Criador.
Estamos chamados a ser um anúncio precursor de Alguém que está presente e que orienta a história: o Espírito santo de Jesus, Actuar é, para nós, colaborar com o Espírito Santo na sua missão redentora e santificadora. Quem sou eu?
A resposta surpreendente é: "Uma pessoa , ungida pelo Espirito Santo, para colaborar com Ele".
Na minha vida, nada é inútil e tudo tem sentido.