sexta-feira, 29 de março de 2013

As últimas 24 horas de Jesus

....Vendo bem,somos todos levados a percorrer e a reviver as últimas decisivas vinte e quatro horas de Jesus, desde as 15h00 de Quinta-Feira Santa até perto das 17h00 de Sexta -Feira Santa. Quinta feira, 15h00- Preparação da ceia 18h00- Ceia Primeira! 21h00- Getsémani 24H00- Prisão de Jesus 03hoo- Pedro nega e o galo canta 06h00- Jesus diante de Pilatos 09h00- Crucifixão de Jesus 12h00- As trevas em vez de Luz! 15h00- Morte de Jesus. 17h00- Sepultamento de Jesus. (A nossa Páscoa) D. António Couto, Bispo de Lamego

As coroas que Cristo tem


Apocalipse 19:12 diz que ele tem "muitos diademas". Ele tem a coroa da justiça.Ele possui a coroa da glória. Ele tem a coroa da vida. Ele usa uma coroa de paz e de poder. Mas, de todas as coroas que Jesus possui, uma é a mais querida de todas. Esta coroa não foi fabricada de ouro nem prata. Ela não é coberta de jóias. Esta coroa não foi formada pelas mãos de um mestre artesão. Esta coroa foi formada depressa, pelas mãos rudes de um soldado Romano. Esta coroa não foi colocada na cabeça de Jesus numa cerimônia de glória e honra, mas numa farsa humilhante. É uma coroa de espinhos. O impressionante sobre esta coroa, a coroa de Jesus, é que, de todas as coroas que ele poderia ter escolhido, esta não pertencia a ele. Você merecia usar esta coroa. Você merecia sentir os espinhos. Você merecia sentir o sangue descendo pelos seus olhos e ouvidos. Você merecia toda a dor. Mas, a você, e a mim, Jesus oferece a coroa da vida. Ele tomou a nossa e nos oferece até hoje a coroa que era dEle. "Sê fiel até o fim e te darei a coroa da vida!"

terça-feira, 26 de março de 2013

Encontro com Jesus


Necessariamente o encontro com Cristo Eucaristia é uma experiência pessoal e íntima, e que supõe o encontro pleno de dois que se amam. É, portanto, impossível generalizar sobre eles. Porque só Deus conhece os corações dos homens. Entretanto, sim devemos transluzir em nossa vida, a transcendência do encontro íntimo com o Amor. É lógico pensar que quem recebe esta Graça, está em maior capacidade de amar e de servir ao irmão e que além disso, alimentado com o Pão da Vida deve estar mais fortalecido para enfrentar as provações, para encarar o sofrimento, para contagiar sua fé e sua esperança. Em fim, para levar a feliz término a missão, a vocação, que o Senhor lhe dá. Se apreciássemos de veras a Presença de Cristo no sacrário, nunca o encontraríamos sozinho, acompanhado apenas pela lâmpada Eucarística acesa, o Senhor hoje nos diz a todos e a cada um, o mesmo que disse aos Apóstolos "Com ânsias desejei comer esta Páscoa convosco " Lc.22,15. O Senhor nos espera ansioso para entregar-se a nós como alimento; somos conscientes disso, de que o Senhor nos espera no Sacrário, com a mesa celestial servida.? E nós, por que o deixamos esperando.? Ou é por acaso, quando vem alguém de visita a nossa casa, o deixamos na sala e vamos nos ocupar de nossas coisas? É exatamente isso o que fazemos em nosso apostolado, quando nos enchemos de atividades e nos descuidamos na oração diante do Senhor, que nos espera no Sacrário, preso porque nos "amou até o extremo" e resulta que, por quem se fez o mundo e tudo o que nele habita (nós inclusive) encontra-se ali, oculto aos olhos, mas incrivelmente luminoso e poderoso para saciar todas nossas necessidades.

terça-feira, 19 de março de 2013

Pai


Meu Bom Pai Tenho saudades tuas. pede ao Senhor por nós. Sei que estas perto de mim, sinto o teu sorriso. Nunca nos abandonas-te Obrigado, meu pai.

Servo fiel, humilde e silencioso, São José faz das mãos a sua glória: Mãos que trabalham, mãos que rezam, mãos unidas, Em plena doação à vontade divina E ao coração dos outros. As mãos de São José são mãos sagradas, Nelas concentra a alma em oração, E com elas defende e ampara o Deus-Menino E com elas defende e ampara a Virgem-Mãe, Por desígnio de Deus.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A primeira missa do Papa Francisco


O Papa Francisco celebrou a primeira missa do seu pontificado ante os cardiais na Capela Sistina. Na homilia, instou os presentes a ter «coragem» de caminha na presença do Senhor. O Pontífice centrou o seu discurso no movimento: «A nossa vida é um caminho e quando paramos a coisa não anda». Na alocução feita em italiano dentro de uma missa celebrada em latim, o Papa também alertou contra a «mundanidade». «Sem a figura de Jesus Cristo podemos ser uma ONG piedosa, mas não a igreja». No seu primeir dia como Pontífice, apenas doze horas depois de sair da varanda do Vaticano e saudar os fiéis depois de ser eleito, Francisco esteve esta manhã na basílica de Santa Maria la Mayor para rezar à Virgem. Orou cerca de dez minutos e depois visitou a cripta do tempo. Depois da visita, Francisco dirigiu-se à residência onde esteve instalado nos últimos dias para recolher os seus pertences e insistiu em pagar a conta com o seu dinheiro «para dar o exemplo», como referiu o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Para já, o Papa vai dormir na residência vaticana de Santa Marta enquanto não se transfere definitivamente para o Palácio Apostólico do Vaticano. Nos próximos dia irá até Castel Gandolfo para reunir-se com o papa emérito Bento XVI, com quem já falou ao telefone.

sexta-feira, 8 de março de 2013

S. João de Deus


Ao todo foram mais de oitenta casas-hospitalares fundadas, para abrigar loucos e doentes terminais. Para cuidar deles, usava um processo todo seu, sendo considerado o precursor do método psicanalítico e psicossomático, inventado quatro séculos depois por Freud e seus discípulos. João de Deus, que nunca se formou em medicina, curava os doentes mentais utilizando a fé e sua própria experiência. Partia do princípio de que curando a alma, meio caminho havia sido trilhado para curar o corpo. Ele sentia a dualidade da situação do doente, por te-la vivenciado dessa maneira. João de Deus sentia-se pertencer ao mundo dos loucos e ao mundo dos pecadores e indignos e, por isso, se motivou a trabalhar na dignificação, reabilitação e inserção de ambas as categorias. Um modelo de empatia e convicções profundas tão em falta, que várias instituições seguiram sua orientação nesse sentido, tempos depois e ainda hoje. Depois, João de Deus e seus discípulos passaram a atender todos os tipos de enfermos. Seu mote era: “fazei o bem, irmãos, para o bem de vós mesmos”. Ele morreu no mesmo dia em que nasceu, aos cinqüenta e cinco anos, no dia 8 de março de 1550. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII que o proclamou padroeiro dos hospitais, dos doentes e de todos aqueles que trabalham pela cura dos enfermos. Hoje a Ordem Hospitaleira São João de Deus, é um instituto religioso, internacional, com sede em Roma, composto de homens que por amor a Deus se consagram à hospitalidade misericordiosa para com os doentes e necessitados em quarenta e cinco países dos cinco continentes. Com os Irmãos Hospitaleiros de S.João de Deus aprendi a ter uma visão diferente, do mundo e do irmão que sofre. São João de Deus sê sempre o meu modelo, ensina-me a ter cada vez mais amor para dar e nada receber em troca.

São João de Deus


João Cidade Duarte nasceu no dia 08 de março de 1495 em Montemor-o-novo, perto de Évora, Portugal. Seu pai era vendedor de frutas na rua. Da sua infancia sabemos apenas que, João, aos oito ou fugiu ou foi raptado por um viajante, que se hospedou em sua casa. Depois de vinte dias, sua mãe não resistiu e morreu. O pai acabou seus dias no convento dos franciscanos, que o acolheram. Enquanto isso, João foi à pé para a Espanha rumo à cidade de Madrid, junto com mendigos e sanltimbancos. Nos arredores de Toledo, o viajante o deixou aos cuidados de um bom homem, Francisco Majoral, administrador dos rebanhos do Conde de Oropesa, conhecido por sua caridade. Foi nessa época que ganhou o apelido de João de Deus, porque ninguém sabia direito quem era ou de onde vinha. Por seis anos Francisco o educou como um filho, ao lado de sua pequenina filha. Dos catorze anos até os vinte e oito João trabalhou e viveu como um pastor. E quando Francisco decideu casa-lo com sua filha, de novo ele fugiu, começando sua vida errante. Alistou-se como soldado de Carlos V e participou da batalha de Paiva, contra Francisco I. Vitorioso, abandonou os campos de batalha e ganhou o mundo. Viajou por toda a Europa, foi para a África, trabalhou como vendedor ambulante em Gibraltar. Então, qual filho pródigo, voltou à sua cidade natal, onde ninguém o reconheceu, pois os pais já tinham falecido; novamente rumou à Espanha, onde abriu Nessa cidade, em 1538, depois de ter ouvido um inflamado sermão proferido por João d’Ávila, que a Igreja também canonizou, arrependido dos seus pecados e tocado pela graça, saiu correndo da igreja, e gritou: “misericórdia, Senhor, misericórdia”. Todos riram dele, mas João de Deus não se importou. Distribuiu todos os seus bens aos pobres e começou a fazer rigorosas penitências. Tomado por louco foi internado num hospital psiquiátrico, onde foi tratado desumanamente. Depois de ter experimentado todas as crueldades que aí se praticavam e orientado por João d’Ávila decidiu fundar uma casa-hospitalar, para tratar os loucos. Criou assim uma nova Ordem religiosa, a dos Irmãos Hospitaleiros.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Santa Perpétua e Santa Felicidade


Perpétua, uma jovem mãe de 22 anos, escreveu na prisão um diário de tudo o que aconteceu até a vigília do suplício. Ela nunca tinha visto lugar tão escuro e quente como aquele. Estavam juntos seis catecúmenos. Como estava também o catequista, eles puderam receber o batismo. Logo após foram todos decapitados na arena de Cartago, no dia 7 de março de 203. Felicidade estava grávida com esperança de logo ser mãe para se unir aos outros mártires. Dois dias antes do martírio teve um parto muito doloroso. Um soldado escarnecia dela por causa das dores do parto: “Você está se lamentando agora, e quando as feras a estiverem mordendo?” Ela respondeu cheia de fé: “Agora sou eu que estou sofrendo, mas no martírio será Cristo que sofrerá por mim.” Ser cristão naquele tempo de sangue e de fé era um risco contínuo de vida. A qualquer momento podia terminar a vida num circo enfrentando as feras para divertir o povo. Perpétua tinha um filhinho de colo. O pai dela, pagão, suplicava-lhe, se humilhava, recordava-lhe os deveres para com a tenra criatura. Bastava uma palavra contra a fé cristã e ela estaria de volta no meio da família. Perpétua, embora soluçando, repetia: “Não posso, sou cristã.” As lembranças e anotações escritas por Perpétua formam um livro com o título: Paixão de Perpétua e Felicidade. Tertuliano teria completado depois a narração do holocausto das duas santas. A delícia daquelas páginas encheu de admiração e de emoção inúmeras pessoas. Grande parte do drama tem uma vivência interior, através da extrema sensibilidade feminina, pela narração viva e clara de Perpétua. Ela realça aquelas particularidades que o melhor panegirista esquece ou deixa de lado. Por isso Perpétua foi solicitada pelos irmãos e companheiros de fé e de martírio para deixar um testemunho escrito para que servisse de edificação para todos os cristãos.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Fé e Caridade


Como todos os anos o Santo Padre divulgou uma mensagem para a Quaresma, e neste ano o Papa pediu aos católicos que não separem a fé da caridade. Bento XVI explica a estreita relação que existe entre a fé e a caridade. “Não devemos separá-las. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas. Já o título da mensagem “Crer na caridade gera caridade. Conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditamos nele”, destaca que não podemos dar prioridade à fé e desprezar as obras de caridade “reduzindo-as a um humanitarismo genérico”; o Papa reafirma também que “não podemos sustentar uma supremacia exagerada da caridade e de seu trabalho, pensando que as obras podem substituir a fé”. Fé e caridade são duas asas que nos ajudam a voar neste tempo litúrgico. “Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos”: se a primeira “nos faz conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado”, a segunda nos faz “entrar” naquele amor e leva ao dom total de si, escreveu o Papa.

terça-feira, 5 de março de 2013

Espirito Santo Vem.


Deixámos o cais de partida e já nos foi mostrado o cais de chegada! Agora entramos em velocidade de cruzeiro, nesta longa viagem da fé, mas é preciso ter cuidado, é preciso estar sempre alerta, porque, quando menos pensamos, sobrevêm as tempestades, agita-se a barca da Igreja, que atravessa o mar tempestuoso da história! Temos visto, ao longo dos últimos dias, como é difícil levar a bom porto, esta barca. O próprio timoneiro, o Papa, sentiu-se cansado e já sem forças, perante a avalanche de ventos contrários, que sacodem a Igreja. E nós esperamos ansiosamente um novo Papa, e talvez um Papa novo, para conduzir esta barca, que não está em maré de bonança, mas em maré de mudança.

Que tenho feito eu?


Estamos já no final do segundo trimestre, deste Ano da Fé. Iniciámos hoje a terceira semana da Quaresma. A barca da Igreja navega, em águas tumultuosas, e agora, anda em busca de um timoneiro, com mais vigor, à altura de tão difícil maré. São sinais de alarme, avisos à navegação, que vêm de tantos lados, para não sucumbirmos ao naufrágio da fé. Estou consciente da gravidade desta hora? Estou consciente, de que a necessária renovação da Igreja, se realizará, também através do meu testemunho de vida nova? Estou consciente da minha necessidade de purificação, de conversão, de mudança, da mente, do coração, da vida, em ordem à renovação da fé? Estou a aproveitar, mais e melhor, os tempos de formação, de celebração, de oração, para me converter a uma fé mais esclarecida, vivida, celebrada e rezada? Na prática, rezo mais? Leio mais? Levo mais a peito, a missa dominical, como mistério admirável da fé, e não como sacramento descartável, que dispenso a troco de tudo e de nada? Estou mesmo disponível para mudar os meus hábitos e interesses, para recolocar Deus, como centro e prioridade da minha vida? De que estou à espera, se me é dado este ano, tão especial, para esta mudança?!

Entramos no coração da Quaresma


Entramos no coração da Quaresma, com um sério aviso à navegação: «se não vos converterdes, morrereis todos». Isto da «conversão» não é uma conversa de salão, é uma questão de vida ou de morte, de naufrágio ou de salvação. Deus não quer a morte do pecador. Quer antes que se converta e viva. Neste Domingo, somos alertados para a urgência da conversão, aproveitando, o tempo favorável, e este ano especial, que Deus nos concede. Confiemo-nos à misericórdia do Senhor!