Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
Este conceito danos a generalidade do que podemos pensar acerca da liberdade.
Não se podem separar dois aspectos fundamentais: um primeiro aspecto é de que no homem, toda a sua actividade, todas as suas acções, nascem da vontade; um segundo aspecto de suma importância é que esta vontade é “comandada” pela liberdade.
Procuremos expor sinteticamente este aspecto. A vontade determina a acção – a liberdade pode ser coagida pela vontade. Será a liberdade totalmente livre?
No mundo em que nos encontramos a coação torna-se como que uma acção do dia-a-dia. Se considerarmos a liberdade como a capacidade do homem em agir com controlo total sobre a situação na qual quer imprimir a sua presença.
Perante tudo isto, estará o homem “condenado” a ser livre?
Consideramos livre a partir do ponto em que a liberdade faz parte da condição humana, impressa pelo próprio Deus. Contudo, a sua liberdade está sujeita à coação do mundo presente.
Coloco aqui várias perguntas que me surgiram?
Será hoje o homem “completamente” livre?
Terá o homem “capacidade” para viver a liberdade?
Para voltamos à pergunta essencial apenas quero referir que o homem é livre na sua essência. Num primeiro ponto, poderíamos considerar que estaria “condenado”, contudo, as limitações à liberdade levam-nos a afirmar que o homem não está “condenado a ser livre”.
O homem é livre quando vive em Deus, com Deus e para Deus.
Em Deus o homem é livre de se encontrar com a liberdade
Com Deus o homem vive sem ser “condenado”
Para Deus o homem deve caminhar de encontro à liberdade plena.