quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A nossa resposta ao mistério da presença real

Da fé e do sentimento da presença real, deve brotar espontaneamente a reverência e, até, a ternura para com Jesus sacramentado. Este é um sentimento tão delicado e pessoal, que só falando dele nos arriscamos a estragá-lo. Ouçamos o que diz São Francisco de Assis que tantas vezes foi para nós mestre de piedade eucarística no decurso destas meditações. Ele teve o coração cheio de sentimentos de reverência e ternura. Na sua carta, intitulada A todos os clérigos sobre a reverência ao Corpo de Cristo, escreve angustiosamente: “ Todos os que administram estes mistérios tão grandes meditem consigo mesmo, sobretudo os que administram sem o devido respeito, como são indignos os cálices, os corporais, as toalhas utilizadas para a consagração do corpo do Senhor Jesus Cristo. Muitos deixam o corpo de Jesus em lugares indignos, levam-n´O pelas ruas num modo deplorável, recebem-nÓ sem as devidas disposições e administam-n´O sem reverência…. “
Não deveríamos estar cheios de zelo por tudo isto, dado que o mesmo bom Senhor se oferece às nossas mãos e nós temo-l´O à nossa disposição e O comungamos todos os dias?
Para meditarmos

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