segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Para O Senhor estamos sempre a tempo de começar de novo.
Cada Advento é uma nova oportunidade para nos deixarmos moldar por Ele, para fazer aquilo que não é plano na nossa vida.
Deus vem libertar-nos da mediocridade, da rotina que se repete, da vida em tons de cinzento.
Dues enche de cor a nossa existência
ADVENTO
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
A Salvação, Iniciativa do Deus da Aliança
A Salvação, Iniciativa do Deus da Aliança
Para a fé cristã existe no homem uma dupla distância de Deus: a distância que provém do seu ser cultural (é abismal a distância que existe entre o ser finito e o infinito) e a que provém da sua situação de pecado. Ambas as distâncias são salvas pela iniciativa divina, há que crer no homem que tem de superar o abismo existente entre o ser e o nada. A salvação, como a criação, encontra a sua razão de ser no movimento do amor divino que o homem tem. Esta iniciativa divina deve estar presente constantemente em quem considera a doutrina cristã como salvação. Assim o indica o Senhor a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que lhe entregou o Seu Filho Unigénito, para que todos aqueles que crêem n’Ele não pereçam, mas que tenham a vida eterna» (Jo 3, 16). Isto leva-nos a outra consideração: antes que o pecado entrasse no mundo, a intimidade divina foi oferecida aos seres humanos. A graça veio antes do pecado. A dignidade da natureza humana está generalizada desde o princípio por Deus mesmo no acto criador. A iniciativa divina na obra da redenção deve clarificar-se como fidelidade do Pai e a sua paternidade, ao seu Primogénito por amor do homem.
Tanto a criação como a redenção estão enraizadas na bondade e liberdade de Deus e para nós permanecem incompreensíveis e maravilhosas, tal como é maravilhoso o amor de Deus pelo homem. Este amor é descrito na Sagrada Escritura, em grande medida, com o conceito de Aliança. Deus sai ao encontro do homem chamando-o e elegendo-o. Assim se vê paradigmaticamente em Noé (Gn 9, 9-17), em Abraão (Gn 15, 17), e na aliança do Sinai (Ex 19-24). Deus revela-se actuando, salvando, libertando. Trata-se de uma aliança estabelecida por iniciativa divina, que entranha as características próprias de um pacto entre pessoas livres, entre outras, a exigência de fidelidade. Deus é fiel às suas promessas e às suas exigências. O Senhor entende a Sua morte no contexto da Aliança: é nesse contexto, que o seu sangue é uma nova e eterna aliança (Mt 26, 28).
Para a fé cristã existe no homem uma dupla distância de Deus: a distância que provém do seu ser cultural (é abismal a distância que existe entre o ser finito e o infinito) e a que provém da sua situação de pecado. Ambas as distâncias são salvas pela iniciativa divina, há que crer no homem que tem de superar o abismo existente entre o ser e o nada. A salvação, como a criação, encontra a sua razão de ser no movimento do amor divino que o homem tem. Esta iniciativa divina deve estar presente constantemente em quem considera a doutrina cristã como salvação. Assim o indica o Senhor a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que lhe entregou o Seu Filho Unigénito, para que todos aqueles que crêem n’Ele não pereçam, mas que tenham a vida eterna» (Jo 3, 16). Isto leva-nos a outra consideração: antes que o pecado entrasse no mundo, a intimidade divina foi oferecida aos seres humanos. A graça veio antes do pecado. A dignidade da natureza humana está generalizada desde o princípio por Deus mesmo no acto criador. A iniciativa divina na obra da redenção deve clarificar-se como fidelidade do Pai e a sua paternidade, ao seu Primogénito por amor do homem.
Tanto a criação como a redenção estão enraizadas na bondade e liberdade de Deus e para nós permanecem incompreensíveis e maravilhosas, tal como é maravilhoso o amor de Deus pelo homem. Este amor é descrito na Sagrada Escritura, em grande medida, com o conceito de Aliança. Deus sai ao encontro do homem chamando-o e elegendo-o. Assim se vê paradigmaticamente em Noé (Gn 9, 9-17), em Abraão (Gn 15, 17), e na aliança do Sinai (Ex 19-24). Deus revela-se actuando, salvando, libertando. Trata-se de uma aliança estabelecida por iniciativa divina, que entranha as características próprias de um pacto entre pessoas livres, entre outras, a exigência de fidelidade. Deus é fiel às suas promessas e às suas exigências. O Senhor entende a Sua morte no contexto da Aliança: é nesse contexto, que o seu sangue é uma nova e eterna aliança (Mt 26, 28).
domingo, 21 de novembro de 2010
Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo
Celebrar Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo é proclamar diante do mundo que somente Cristo é o sentido último de tudo e de todos, que somente Cristo é definitivo e absoluto. Proclamá-lo Rei é dizer que não nos submetemos a nada nem a ninguém, a não ser ao Cristo; é afirmar que tudo o mais é relativo e menos importante quando confrontado com o único necessário, que é o Reino que Jesus veio trazer.
Eis a grande lição da Festa deste dia de hoje: o tempo, a história, o cosmo... tudo corre para Jesus: ele é o Alfa e o Ômega , o Principio e o Fim! É nele, no critério da sua cruz, que tudo será avaliado, tudo será julgado! Ao Reinado de Cristo, um Dia – no seu Dia - tudo estará plenamente submetido! Mas, nunca esqueçamos: aquele que é nosso Rei e Juiz é o nosso Salvador, o humilde Filho do Homem, que se manifestará revestido de glória porque morreu por nós.
Que igreja somos... Que igreja evemos ser?
Jesus Cristo é o Rei do universo. Ele é o único e verdadeiro rei, justo e bom, capaz de salvar todo o seu povo. Ele é o primogénito de toda a criatura, único mediador entre o Pai e nós, único caminho para a reconciliação de Deus com todas as criaturas submetidas ao pecado.
No fim de mais um ano litúrgico, somos convidados a cantar juntamente com todas as comunidades cristãs a alegria da fé e da salvação trazida por Cristo através da Sua entrega na cruz.
Que as palavras de Jesus na cruz nos inspirem no Seu seguimento, pois são palavras repetidas a cada um de nós quando celebramos os sacramentos e comungamos o seu corpo e sangue.
Só tem sentido a igreja de Jesus Cristo
No fim de mais um ano litúrgico, somos convidados a cantar juntamente com todas as comunidades cristãs a alegria da fé e da salvação trazida por Cristo através da Sua entrega na cruz.
Que as palavras de Jesus na cruz nos inspirem no Seu seguimento, pois são palavras repetidas a cada um de nós quando celebramos os sacramentos e comungamos o seu corpo e sangue.
Só tem sentido a igreja de Jesus Cristo
sábado, 20 de novembro de 2010
Se estamos em baixo
Há momentos na nossa vida em que, quase inexplicavelmente, ficamos com o moral em baixo, tristes e abatidos.
São momentos em que tudo parece desabar em cima de nós e as pessoas parecem zangadas connosco sem motivo.
Nada nos faz sorrir e sentiimo-nos envolvidos por um profundo sentimento de tristeza e amargura.
Muitas vezes, não há um único motivo que explique todos estes estados de espírito,não há uma única causa, ou se calhar até há, mas não conseguimos encontrar a fonte do nosso "abismo".
Nesta situações há duas atitudes importantes.
A primeira consiste em "referir" esta dor a Jesus crucificado.
A segunda consiste em oferecer a Deus tudo aquilo que vivemos, mesmo que noa pareça pequeno e insignificante.
Nós não "ouvimos" o dom a chegar, mas o Senhor fará com certeza, um "embrulho" bomito do nosso dom e conservá-lo-á para o último dia.
São momentos em que tudo parece desabar em cima de nós e as pessoas parecem zangadas connosco sem motivo.
Nada nos faz sorrir e sentiimo-nos envolvidos por um profundo sentimento de tristeza e amargura.
Muitas vezes, não há um único motivo que explique todos estes estados de espírito,não há uma única causa, ou se calhar até há, mas não conseguimos encontrar a fonte do nosso "abismo".
Nesta situações há duas atitudes importantes.
A primeira consiste em "referir" esta dor a Jesus crucificado.
A segunda consiste em oferecer a Deus tudo aquilo que vivemos, mesmo que noa pareça pequeno e insignificante.
Nós não "ouvimos" o dom a chegar, mas o Senhor fará com certeza, um "embrulho" bomito do nosso dom e conservá-lo-á para o último dia.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
S. Martinho
No calendário litúrgico, o dia de S. Martinho celebra-se a 11 de Novembro, data em que este Santo, falecido dois ou três dias antes em Candes, no ano de 397, foi a enterrar em Tours, França.
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Hoje em dia, não sendo o uso do missal tão frequente, nem todos os crentes católicos se lembrarão de ver, nos dias festivos do ano, o que se diz relativamente ao dia 11 de Novembro e ao seu Santo: «São Martinho é o primeiro dos Santos não Mártires, o primeiro Confessor, que subiu aos altares do Ocidente (...) A sua festa era de guarda e favorecida frequentemente pelos dias de “verão de S. Martinho”, rivalizando, na exuberância da alegria popular, com a festa de S. João.» (in Missal de Dom Gaspar Lefebvre )
terça-feira, 9 de novembro de 2010
A Aspiração Humana à Salvação
A história humana, desde o começo, reflecte a presença do mal no homem e as suas ânsias de libertação. O mão e o sofrimento constituem uma experiencia universal. Também a eles se refere a Sagrada Escritura no livro dos Génesis, assinalando que o homem é imagem de Deus, e que o mal entrou no mundo por livre eleição do homem, que Deus fez fiel ao projecto criador inicial oferecendo ao homem um salvador. Eis aqui como descreve a questão o Concílio Vaticano II:
«O que a revelação no diz coincide com a experiência. O homem, com efeito, quando examina o seu coração, comprova a sua inclinação para o mal e sente-se afectado por muitos males, que não podem ter a sua origem no Santo Criador. Ao negar-se a reconhecer Deus como seu principio, o homem rompe a devida subordinação ao seu último fim, e também toda a sua ordenação, tanto no que respeita à sua própria pessoa como no que respeita às relações com os demais e com a restante criação. A luz desta revelação, a sublime vocação e a miséria profunda que o homem experimenta falam simultaneamente da sua última explicação.»
O paradoxo do homem na terra refere-se à sua última constituição, à sua natureza de microcosmos não só no que se une à matéria e espírito, mas também à sua vocação plena de união com Deus e a sua história de afastamento e de pecado. A presença universal do mal, tanto no interior como no exterior do homem, que inevitavelmente, provoca ânsias universais de salvação, constituem uma experiência universal que a fé cristã tem em conta e dela faz eco, mas que não é o seu ponto de partida. O ponto de partida da fé cristã constitui a iniciativa do Deus da Aliança, que cria o homem por amor e por amor lhe envia um redentor. Dito por outras palavras, a fé cristã não «explora» o mal para os seus fins, entre outras razões, porque a salvação do homem contra-se na bondade de Deus que se comunica e que se dá não só nas necessidades existenciais do homem.
«O que a revelação no diz coincide com a experiência. O homem, com efeito, quando examina o seu coração, comprova a sua inclinação para o mal e sente-se afectado por muitos males, que não podem ter a sua origem no Santo Criador. Ao negar-se a reconhecer Deus como seu principio, o homem rompe a devida subordinação ao seu último fim, e também toda a sua ordenação, tanto no que respeita à sua própria pessoa como no que respeita às relações com os demais e com a restante criação. A luz desta revelação, a sublime vocação e a miséria profunda que o homem experimenta falam simultaneamente da sua última explicação.»
O paradoxo do homem na terra refere-se à sua última constituição, à sua natureza de microcosmos não só no que se une à matéria e espírito, mas também à sua vocação plena de união com Deus e a sua história de afastamento e de pecado. A presença universal do mal, tanto no interior como no exterior do homem, que inevitavelmente, provoca ânsias universais de salvação, constituem uma experiência universal que a fé cristã tem em conta e dela faz eco, mas que não é o seu ponto de partida. O ponto de partida da fé cristã constitui a iniciativa do Deus da Aliança, que cria o homem por amor e por amor lhe envia um redentor. Dito por outras palavras, a fé cristã não «explora» o mal para os seus fins, entre outras razões, porque a salvação do homem contra-se na bondade de Deus que se comunica e que se dá não só nas necessidades existenciais do homem.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
VIGIAR
A desatenção, a incapacidade para compreender o que se passa no íntimo de nós mesmos, a pressa e a superficialidade com enfrentamos a vida... tudo isto é contra a "vigilância" a que nos apela o Evangelho.
O que significa de facto, vigiar?
Quer dizer prestar atenção ao que acontece na história.
Na história que nos é alheia, a dos "grandes" e a das pessoas que todos os dias cruzamos no nosso caminho.
Na história que conhecemos, a que se passa dentro dos nossos corações, as emoções, os desejos, os movimentos do nosso espírito.
Diz o Evangelho que é do coração do homem que saem as coisas mais horríveis, mas também que é do coração que um escriba, tornando discípulo do Reino, pode extrair coisas muito bonitas.
Mas tudo isto não acontece, isto é, não pode existir purificação e doação sincera e profunda, se faltar a verdadeira e autêntica vigilância.
"vigiem porque não sabem ... para não caírem em tentação..."
Demos espaço no nosso coração a esta "atenção consciente" e viveremos melhor a nossa humanidade.
O que significa de facto, vigiar?
Quer dizer prestar atenção ao que acontece na história.
Na história que nos é alheia, a dos "grandes" e a das pessoas que todos os dias cruzamos no nosso caminho.
Na história que conhecemos, a que se passa dentro dos nossos corações, as emoções, os desejos, os movimentos do nosso espírito.
Diz o Evangelho que é do coração do homem que saem as coisas mais horríveis, mas também que é do coração que um escriba, tornando discípulo do Reino, pode extrair coisas muito bonitas.
Mas tudo isto não acontece, isto é, não pode existir purificação e doação sincera e profunda, se faltar a verdadeira e autêntica vigilância.
"vigiem porque não sabem ... para não caírem em tentação..."
Demos espaço no nosso coração a esta "atenção consciente" e viveremos melhor a nossa humanidade.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Obrigado Senhor
Obrigado Senhor, porque permites que pessoas dêem a própria vida, como loucos de amor por Ti, mesmo se às vezes, se calhar, nem poucos se apercebem, e muitos passam ao lado e seguem em frente.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
JESUS TU ÉS O MEU BEM AMADO
Jesus, tu és o meu Bem amado
quero estar sempre contigo, em todo o tempo e lugar. Caminhar sempre a Teu lado, És o meu porto de abrigo.
É Teu o meu coração, a minha vida só tem sentido ser para Ti, amar-Te é a minha missão, fui para isso que eu nasci e Me escolheste.
quero estar sempre contigo, em todo o tempo e lugar. Caminhar sempre a Teu lado, És o meu porto de abrigo.
É Teu o meu coração, a minha vida só tem sentido ser para Ti, amar-Te é a minha missão, fui para isso que eu nasci e Me escolheste.
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