Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus nestes nossos dias, que são os últimos, através de Seu Filho (Heb. 1, 1-2). Com efeito, enviou o Seu Filho, isto é, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus (. Jo. 1, 1-18). Jesus Cristo, Verbo feita carne, enviado «como homem para os homens», «fala, portanto, as palavras de Deus» (Jo. 3,34) e consuma a obra de salvação que o Pai lhe mandou realizar (. Jo. 5,36; 17,4). Por isso, Ele, vê-lo a Ele é ver o Pai (. Jo. 14,9), com toda a sua presença e manifestação da sua pessoa, com palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, enfim, com o envio do Espírito de verdade, completa totalmente e confirma com o testemunho divino a revelação, a saber, que Deus está connosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e para nos ressuscitar para a vida eterna.
Na revelação cristã, Cristo surge como único ponto no qual culmina a história da salvação. Cristo é a chave do tempo que o antecede e sucede. Cristo é iluminador de toda a verdade, e é por isso que os cristãos procuram junto Dele a Salvação.
A história da salvação é co-extensiva à história da humanidade, embora nem em toda a história da humanidade possa ser conhecida como história da salvação. Por isso é que podemos falar de uma história geral de salvação – história universal; e podemos falar história específica de salvação que é a história da revelação do antigo testamento que culmina em Jesus Cristo.
A graça da salvação é auto-comunicação directa e gratuita que Deus faz de si mesmo a todo o homem que vem a este mundo.
O importante é cada um de nós olhar para a sua história individual e reconhecer nela o espelho desta história universal de revelação para a salvação.
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