sábado, 23 de junho de 2012

Apontar caminhos

São palavras de cansaço e desabafo, que saem da boca seca do Servo de Deus. Palavras com lágrimas de sal e sabor a desencanto! Mas quantos de nós, não experimentaremos, porventura, hoje, o mesmo amargo de boca, ao cabo de um ano pastoral, de catequese, de aulas, de trabalho? Não há, muitas vezes, em muitos de nós, a mesma sensação de frustração, pois parece que caíram em saco roto, todas as sementes do reino, que semeámos, ao longo do ano? Damo-nos conta de que, nem sempre, e em tantos casos, os resultados são ou serão os esperados! Tememos pela sorte e pelo futuro dos nossos meninos! Não sabemos, por exemplo, se irão continuar na catequese, se irão abandonar a comunidade e a prática da eucaristia dominical! Temos até medo de os perder de vista; sofremos, ao vê-los partir, por caminhos, que não lhes apontamos!

Sem comentários:

Enviar um comentário