. Aqui chegámos, sim, guiados pelas estrelas: começámos pelos Santos, que pouco a pouco, se tornaram constelações de Deus, que nos indicam o caminho. Os Santos são estrelas de Deus, pelas quais nos deixamos guiar para Aquele, por quem o nosso ser anseia, a quem a razão e o coração tanto procuram. Seguimos o testemunho e a palavra dos profetas, “à qual prestámos atenção, como a uma lâmpada que brilha num lugar escuro, até despontar o dia e a estrela da manhã nascer nos nossos corações” (cf. II Pe.1,19). Aprendemos, com os pobres, a ser humildes, a estar vigilantes, tal como os pastores, na noite de natal, para acolher o dom e as surpresas de Deus. Maria brilhou e rebrilha, sempre, como Estrela-do-mar, que ajuda a barca da Igreja, a fazer a sua grande travessia, no mar da história. Certamente brilharam, para nós, também estrelas menores, que nos ajudaram a não errar no caminho, como os nossos pais e avós, o nosso pároco, os nossos catequistas e amigos. Em todas estas pessoas, o contacto com a Palavra de Deus provocou, por assim dizer, uma explosão de luz, através da qual o esplendor de Deus ilumina este nosso mundo e nos indica o caminho. Por isso, são estrelas que nos guiam no caminho da fé! Numa palavra: ninguém chegou sozinho ao Presépio de Belém; como ninguém chega só, e pelo próprio pé, à fé no Filho de Deus.
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