domingo, 30 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Luz Terna Suave....
Que importa se é tão longe, para mim,
A praia aonde tenho de chegar,
Se sobre mim levar constantemente
Poisada a clara luz do teu olhar?
A praia aonde tenho de chegar,
Se sobre mim levar constantemente
Poisada a clara luz do teu olhar?
Nem sempre Te pedi como hoje peço
Para seres a luz que me ilumina;
Mas sei que ao fim terei abrigo e acesso
Na plenitude da tua luz divina.
Para seres a luz que me ilumina;
Mas sei que ao fim terei abrigo e acesso
Na plenitude da tua luz divina.
Esquece os meus passos mal andados,
Meu desamor perdoa e meu pecado.
Eu sei que vai raiar a madrugada
E não me deixarás abandonado.
Meu desamor perdoa e meu pecado.
Eu sei que vai raiar a madrugada
E não me deixarás abandonado.
Se Tu me dás a mão, não terei medo,
Meus passos serão firmes no andar.
Luz terna, suave, leva-me mais longe:
Basta-me um passo para a Ti chegar.
Meus passos serão firmes no andar.
Luz terna, suave, leva-me mais longe:
Basta-me um passo para a Ti chegar.
Luz terna e suave no meio da noite
Leva-me mais longe
Não tenho aqui morada permanente
Leva-me mais longe...
quinta-feira, 13 de junho de 2013
A Luz do Espirito Santo esteve sempre com Santo António
A confiança em Deus, nas noites escuras da nossa vida, é uma
luz de que nos preenche que nos transfigura é a luz do Espirito Santo
consolador.
Santo António, viveu sempre com essa luz acesa dentro dele,
o Espiro Santo inundou o seu coração, este Santo apelidado pelo povo, como o
santo das causas perdidas, o santo casamenteiro, o santo intercessor dos pobres
e necessitados, o Santo que tantas e tantas vezes recorremos como auxilio das
nossa necessidades. Santo Chamado Doutor Evangélico, porque foi um grande
pregador, um grande anunciador da Palavra de Deus. A principio teve grandes dificuldades
na sua pregação porque teve muitos opositores, mesmo sem ter quem o ouvisse ele
fala para os peixes. E os peixes retiram a cabeça fora da água para o ouvir,
como narram as suas bibliografias. E nós irmão veneramos o Santo e não ouvimos
o que ele tem para nos dizer? Lamentamo-nos, pedimos a sua ajuda e que fazemos escutamos
a palavra de Deus através dele? Na verdade celebramos Santo António com festa
musica alegria, nada disto é mau, mas Santo António era um homem de oração, era
homem de meditação profunda. Tornou-se tão famoso e tão eloquente na sua
pregação que reunião multidões a sua volta au ponto de ter que ser protegido
pois toda a gente o queria tocar . Santo António dizia muitas vezes “cessem os
discursos falem as obras” é destas obras que nos devemos revestir, obras de
caridade, obras de boas caçoes, obras de lealdade para com os nossos irmãos e
com Deus.
Cada um de Nós que tem fé neste Santo, neste grande Santo
Português não se canse de o imitar de escutar de estar atento aos seus rogos e
chamados.
Santo António está com o menino nos braços, esta imagem
carinhosa mostra bem o seu amor por Jesus, a confiança a alegria que tinha
Nele: Meus Queridos irmão em Cristo à
semelhança de Santo António sabíamos transportar ao colo o menino, pois esse
menino que o santo carrega com ternura é Jesus o amor que Santo António
Escolheu na sua vida, para que o seu projeto de esperança junto dos queles
sofrem e que procuram conforto e paz interior.
Quantas vezes vindes aqui de lágrimas nos olhos contar as
vossas aflições, as vossas inquietações e ele junto de Deus escuta com carinho
o que tendes para lhe dizer, mas depois não vos esqueceis de viver não com
lagrimas mas com um sorriso agradecer a Santo António.
Pertenceu a ordem
dos Franciscanos, conheceu ainda S. Francisco de Assis, nasceu em Lisboa no ano
1195 e morreu em Pádua no dia 13 de Junho de 1231. Sobre este santo muitas
historiais se contam, muitos milagres e curas através da sua intercessão se tem
obtido, mas é de Deus que Santo António nos fala.
A Justica no reino de Deus
Qual é a justiça maior que a dos escribas e fariseus, necessária para entrar no Reino dos Céus? A justiça do Reino é formulada em seis antíteses (vv. 21-26; 27-30; 31-32; 33-37; 38-42; 43-47).
A primeira antítese (vv. 21-26) retoma a bem-aventurança da mansidão (5,4) e a exemplifica. Não só é proibido matar, como não se pode dar títulos ofensivos ao irmão. Esta primeira antítese de não matar (cf. Ex 20,3; Dt 5,7) visa não só a morte física, mas toda ofensa moral cometida contra o irmão explicitada pela tríade: raiva, imbecil e louco. A ilustração positiva desta sentença é fornecida pelas duas sentenças sobre a reconciliação. Ao homem que vai apresentar a sua oferta, Deus lhe permite lembrar não só o mal cometido contra alguém, mas de um mal que alguém cometeu contra ele. O perdão e a reconciliação são exigidos para que o homem, membro do povo de Deus, proceda como Deus.
A primeira antítese (vv. 21-26) retoma a bem-aventurança da mansidão (5,4) e a exemplifica. Não só é proibido matar, como não se pode dar títulos ofensivos ao irmão. Esta primeira antítese de não matar (cf. Ex 20,3; Dt 5,7) visa não só a morte física, mas toda ofensa moral cometida contra o irmão explicitada pela tríade: raiva, imbecil e louco. A ilustração positiva desta sentença é fornecida pelas duas sentenças sobre a reconciliação. Ao homem que vai apresentar a sua oferta, Deus lhe permite lembrar não só o mal cometido contra alguém, mas de um mal que alguém cometeu contra ele. O perdão e a reconciliação são exigidos para que o homem, membro do povo de Deus, proceda como Deus.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Sei em quem Acreditei
Eu sou o António Júlio tenho 53 anos, o segundo filho de mais oito
irmãos. Hoje não posso deixar de dizer um obrigado muito especial aos meus pais
e meus irmãos. Sou natural do Pocinho, Vila Nova de Foz Côa. Aqui passei os
meus últimos 15 anos, a trabalhar, na Santa Casa da Misericórdia, em prol dos
mais desprotegidos, foi para mim fascinante, sentir-me útil em todos os que
encontrei. Em 2007 no ISCRA “ Instituto Superior de Ciencias Religiosas de
Aveiro” conclui a minha licenciatura em Ciências Religiosa. “Univerdidad
Pontificia Comillas de Madrid”.
Tudo isto era muito pouco! O
chamamento de Jesus era cada vez mais forte…
A minha vida clamava algo maior, intenso e profundo, assim foi. Com a
devida autorização do Reverendíssimo Senhor Bispo D. Jacinto, entrava no
Seminário Maior de Lamego em Outubro de 2007.
Ao longo de 6 anos de vida comunitária, no Seminário, floresceu uma
partilha de vida em comunhão orante com Deus alicerces fundamentais a resposta
definitiva no meu sim sacerdotal.
Em vésperas da minha ordenação presbiteral, nada melhor que recordar as
palavras de Sua Santidade o Papa Bento XVI no seu livro “Jesus de Nazaré”: “Para compreender Jesus são fundamentais as
frequentes menções de que Ele Se retirava para o monte” e aí passava noites
inteiras em oração, ‘sozinho’ com o Pai. Estas breves alusões levantam um pouco
o véu do mistério, permitem-nos lançar um olhar ao interior da existência
filial de Jesus, vislumbrar a fonte donde brotavam as suas acções, a sua
doutrina e o seu sofrimento. Esta ‘oração’ de Jesus é a conversa do Filho com o
Pai, na qual estão envolvidas a consciência e a vontade humanas, a alma humana
de Jesus, de modo que a ‘oração’ do homem possa tornar-se participação na
comunhão do Filho com o Pai.” É nesta comunhão que me sinto verdadeiramente
envolvido, não tardiamente, como num primeiro impulso poderão pensar, mas como
discípulo de Jesus sempre me senti envolvido, juntamente com Ele, na comunhão
com Deus Pai.
Envolvido como num manto… com o olhar fixo n’Aquele em quem sempre
acreditei, manifestei sempre o meu sim, num projecto de Vida, repleto da Vida
do próprio Deus.
“Sei em quem acreditei”( 2Tm1,12) . As palavras do S. Paulo, são um
alento para me dar força, o ânimo e coragem para em discernimento, cada vez
mais profundo daquilo que verdadeiramente o Senhor me chama, concretizar na
Igreja e no mundo o anúncio do seu Reino.
“Sei em quem acreditei “para me dar luz no caminhar de todos os dias, na
oração diária, na intimidade com o Pai, na vivência real de Cristo junto da
humanidade.
“Sei em quem acreditei” como referência fundamental e a partir do qual
nasce o meu chamamento, em compromissos concretos e exigentes num processo de
transfiguração, processo em que o ‘orante’ sozinho com o Pai, se vai revestindo
das atitudes e do estilo de Jesus Cristo.
Nesta nova caminhada procuro retirar-me de mim próprio, deixar de ser
“eu” para que Jesus tome o comando e o governo do meu mundo, do meu ser, de
toda a minha vida, repleto da paciência, da mansidão e da humildade que são as
vestes do homem novo segundo Cristo Jesus.
Sei em quem acreditei e n’Ele confiarei para levar até ao fim esta minha
caminhada contínua e perseverante.
A todos, os que me acompanharam e continuam a acompanhar nesta missão,
agradeço a generosa oração.
António Júlio Fernandes Pinto
terça-feira, 4 de junho de 2013
A razão e ou a fé
Gostava de
introduzir este tema com a reflexão do Papa João Paulo II:
“A razão,
privada do contributo da Revelação, percorreu sendas marginais com o risco de
perder de vista a sua meta final. A fé, privada da razão, pôs em maior
evidência o sentimento e a experiência, correndo o risco de deixar de ser uma
proposta universal. É ilusório pensar que, tendo pela frente uma razão débil, a
fé goze de maior incidência; pelo contrário, cai no grave perigo de ser
reduzida a um mito ou superstição. Da mesma maneira, uma razão que não tenha
pela frente uma fé adulta não é estimulada a fixar o olhar sobre a novidade e
radicalidade do ser. A esta luz, creio justificado o meu apelo, veemente e
incisivo, para que a fé e a filosofia recuperem a unidade profunda que as torna
capazes de serem coerentes com a sua natureza, no respeito da mútua autonomia.
Ao desassombro da fé deve corresponder a audácia da razão.” (Carta Encíclica de
João Paulo II sobre as relações entre a fé e a razão – Fides et Ratio)
No meio desta
reflexão introduzia uma síntese sobre Santo Agostinho. Santo Agostinho não se
preocupa em traçar fronteiras entre a fé e a razão. Para ele, o processo do
conhecimento é o seguinte: a razão ajuda o homem a alcançar a fé; de seguida, a
fé orienta e ilumina a razão; e esta, por sua vez, contribui para esclarecer os
conteúdos da fé. Deste modo, não traça fronteiras entre os conteúdos da
revelação cristã e as verdades acessíveis ao pensamento racional.
Para Santo
Agostinho, “o homem é uma alma racional que se serve de um corpo mortal e
terrestre”; expressa assim o seu conceito antropológico básico. Distingue, na
alma, dois aspectos: a razão inferior e a razão superior. A razão inferior tem
por objecto o conhecimento da realidade sensível e mutável: é a ciência,
conhecimento que permite cobrir as nossas necessidades. A razão superior tem por
objecto a sabedoria, isto é, o conhecimento das ideias, do inteligível, para se
elevar até Deus. Nesta razão superior dá-se a iluminação de Deus.
O que até aqui
foi apresentado prende-se com esta relação íntima entre a razão e a fé; não as
podemos considerar inseparáveis quanto mais distantes. A razão faz parte da
essência humana, como criatura do próprio Deus, e para este mesmo Deus caminha
iluminada pela fé. A razão e a fé devem caminhar juntas para oferecer à
humanidade um sentido perfeito à sua existência no caminho da própria
perfeição.
Quem é o Mais critico do Homem?
Um
primeiro ponto a ter em conta é que o homem está acima de todos os seres que o
rodeiam. Um segundo ponto a verificar é que encerra em si tudo um conjunto de
dimensões e manifestações que são típicas e fundamentais: o conhecer, o falar,
o trabalhar, o julgar, o amar, o rezar, etc. A antropologia, englobando todo
este conjunto de perspectivas exploram o homem a partir de si mesmo.
Com
efeito, diante de nós próprios, para procurar captar a verdadeira natureza do
nosso ser e do último destino do homem, devemos reconhecer o quão é complicado,
senão mesmo muito difícil realizar esta tarefa: capazes de realizar problemas
complicados no âmbito da própria física, da matemática, da astronomia, da
economia, da política, etc., não somos capazes de explicar com suficiente
claridade a problemática do nosso ser, da nossa vida e do nosso destino.
Partindo
daqui afirmamos que o homem em tudo o que faz, pensa, quer ou deseja,
constantemente procura superar-se a si mesmo. É por isso que o maior crítico do
homem é o próprio homem.
Sendo
o maior critico de si próprio o homem reencontra-se a si mesmo mediante um ser
mais verdadeiro e mais autêntico, efectuando uma acção o mais completa possível
de todas as suas próprias possibilidades.
Podemos
nesta atitude critica colocar a autotranscedência como busca de uma pessoa a
mais perfeita possível.
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