Um
primeiro ponto a ter em conta é que o homem está acima de todos os seres que o
rodeiam. Um segundo ponto a verificar é que encerra em si tudo um conjunto de
dimensões e manifestações que são típicas e fundamentais: o conhecer, o falar,
o trabalhar, o julgar, o amar, o rezar, etc. A antropologia, englobando todo
este conjunto de perspectivas exploram o homem a partir de si mesmo.
Com
efeito, diante de nós próprios, para procurar captar a verdadeira natureza do
nosso ser e do último destino do homem, devemos reconhecer o quão é complicado,
senão mesmo muito difícil realizar esta tarefa: capazes de realizar problemas
complicados no âmbito da própria física, da matemática, da astronomia, da
economia, da política, etc., não somos capazes de explicar com suficiente
claridade a problemática do nosso ser, da nossa vida e do nosso destino.
Partindo
daqui afirmamos que o homem em tudo o que faz, pensa, quer ou deseja,
constantemente procura superar-se a si mesmo. É por isso que o maior crítico do
homem é o próprio homem.
Sendo
o maior critico de si próprio o homem reencontra-se a si mesmo mediante um ser
mais verdadeiro e mais autêntico, efectuando uma acção o mais completa possível
de todas as suas próprias possibilidades.
Podemos
nesta atitude critica colocar a autotranscedência como busca de uma pessoa a
mais perfeita possível.
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