Estava a sair da Igreja quando uma mulher mal vestida veio ao meu encontro " Padre, dê-me alguma coisinha!".
Como de costume, penso para comigo mesmo, mais uma que conta umas histórias para receber dinheiro.
consigo vencer o nervosismo e a pressa, e, e em vez de por a mão no porta moedas, faço-lhe algumas perguntas:
"O que queres?".
"Padre, as crianças têm fome".
"Eu compro-te comida. O que queres?
É uma pergunta clássica que distingue quem faz bluff de quem tem mesmo necessidade.
"Preciso de esparguete Padre".
Não está a fingir.
Compro-lhe o esparguete, converso um pouco com o seu filho.
Cumprimentamo-nos cordialmente.
Fico contente: quando se julga apressadamente, pode nascer sempre algo.
E Jesus, que bate à Porta, Não fica do lado de fora.
"Sempre que o fizerdes a um dos meus, é a mim que o fazeis". Abraço!
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