A desatenção, a incapacidade para compreender o que se passa no íntimo de nós mesmos, a pressa e a superficialidade com que enfrentamos a vida, tudo isto é contra a "vigilância" a que nos apela o Evangelho.
O significa, o facto, de vigiar?
Quer dizer prestar atenção ao que acontece na história.
Na história que nos é alheia, a dos "grandes" e a das pessoas que todos os dias cruzamos no nosso caminho.
Na historia que conhecemos, a que se passa dentro dos nossos corações, as emoções, os desejos, os movimentos do nosso espirito.
Diz o Evangelho que é do nosso coração do homem que saem as coisas mais horríveis, mas também que é do nosso coração que o um escriva, tornado discípulo do Reino, pode extrair coisas muito bonitas.
Mas tudo isto não acontece, isto é, não pode existir purificação e doação sincera e profunda, se faltar a verdadeira e autêntica vigilância.
"Vigiem porque não sabem... para não caírem em tentação..."
Demos espaço no nosso coração a esta "atenção consciente" e viveremos melhor a nossa humanidade.
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