domingo, 31 de maio de 2009

Espírito Santo dá.me um coração


Espiríto Santo, dá-me um coração grande, aberto à tua silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todoas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezivel competição humana, compenetrado no sentido da igreja!

Um coração grande, desejoso de tornar-se semelhante ao coração de Jesus!

Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos!

Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo o tédio, todo o cansaço, toda a desilusão, toda a ofensa!

Um coração grande e forte, constante até ao sacrificio, quando for necessárrio.

Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir fielmente a vontade do Pai.

quinta-feira, 28 de maio de 2009


Senhor Acredito Que Me Amas Muito

Que Quesres de Mim?

terça-feira, 26 de maio de 2009

"Nossa Senhora"

Ó Auxiliadora de todos os séculos
Ó gáudio dos Anjos!
Ó luz radiante,
estrela dos desorientados!
Ó Adevogada dos cristãos,
Maria
terror de todos os ímpios.
Rompei as cadeias de nossos delitos e
conduzi-nos ao Vosso Santo Reino.
Vós que amparais os que correm perigo
e a Vós clamam, ó esplêndorosa Rainha do mundo,
Socorrei-nos agora e quando estivermos em face da morte.

( Antifona O Adjutrix omnium)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Humildade

Deus só se revela aos humildes. Só a esses se comunica, invade, inebria da sua divina presença. Resiste aos soberbos, aos orgulhosos, por isso olhou, aos sábios deste mundo. Por isso se revela a Maria, por isso olhou com predilecção para a humanidade de sua serva e fez n`Ela maravilhas.
Ser humilde é ser disponível e pobre diante de Deus, aceitar a sua vontade, querer e fazer só o que o Senhor quer e deseja. Humildade que é aceitação total, dependência perfeita d`Aquele que disse, sem Mim nada pode fazer.
Maria Santíssima proclama-se a Serva do Senhor. Aceita em humildade o convite divino, os prodigiosos dons de Deus. Não se envaidece, não se atribui esses prodígios. Não se contempla com complacência mas olha humilde Aquele que faz d`Ela a bem-aventurada por todas as gerações. Não se considera mais do que os outros pois sabe que o que tem e é, veio-Lhe de Deus o autor de todos os bens e de todos os dons.
Porque é humilde não quer privilégios, regalias, honras humanas. Centra-se no essencial abre-se ao divino, vive a simplicidade e a pobreza da mulher da Nazaré. Não apela para as suas prerrogativas, não atrai as atenções, não se elogia a si própria. Porque é humilde entra na gratidão dos pobres e canta as maravilhas de Deus. Aceita os dons, mas faz deles motivos de humildade prece, de exultação interior em cântico incessante ao seu Senhor.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Igreja é o Reino?

Numa citação da Redemptoris Missio n.º 12 de que “o Reino não pode ser separado da Igreja”; e diz-nos o Concílio Vaticano II “Pelo que a Igreja, enriquecida com os dons do seu fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos e constitui germe e principio deste mesmo Reino na terra. Enquanto vai crescendo, suspira pela construção do Reino e espera e deseja juntar-se ao seu Rei na glória”.
Podemos afirmar de que o Reino de Deus é a finalidade, missão e razão de ser últimas da Igreja. Tendo em conta a própria Sagrada Escritura, o Reino de Deus foi profetizado a Israel e instituído por Jesus, é propagado pela Igreja, e só será completado no fim do mundo, quando Cristo, que “deve reinar até pôr todos os inimigos debaixo dos seus pés”, “entregue a Deus Pai o reino”, “para que Deus esteja em todas as coisas”.
O Reino anunciado por Jesus trás a graça e a salvação da parte de Deus. É a salvação do homem em todas as suas dimensões. Esta salvação que, como oferta de Deus exige uma resposta, é universal, dirigida a todos os homens e se tornou presente na história, na pessoa e nas acções de Jesus, mas só alcançará a sua plenitude no fim dos tempos. Quando a Igreja nasce, é motivada pela necessidade de tornar presente o Reino de Deus. Se o Reino de Deus foi o essencial da vida de Jesus Cristo, também será o essencial da vida da Igreja. O Reino de Deus anunciado por Jesus não se pode separar do novo povo de Deus. O Reino de Deus não é uma realidade puramente espiritual e interior, que supõe apenas um compromisso somente na relação pessoal com Deus. É, pelo contrário, a presença da salvação de Deus na história do povo eleito. A obra de Jesus pretende, por conseguinte, reunir o novo povo de Deus, o povo de Deus dos últimos tempos.
A presença de Jesus inaugura o Reino nos que escutam a sua palavra, suscitando assim uma comunidade de fé e de amor na espera da plena manifestação do Reino.
Tomemos as palavras do Catecismo da Igreja Católica (763):
Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai; tal é o motivo da sua “missão”. “O Senhor Jesus deu inicio à sua Igreja, pregando a boa-nova do advento do Reino de Deus prometido desde há séculos nas Escrituras” (LG 5). Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou na Terra o Reino dos Céus. A Igreja “é o Reino de Cristo já presente em mistério” (LG 3).

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Reflectir com os místicos

" Por mais mistérios e maravilhas que tenham descoberto os santos Doutores e entendido as almas santas, neste estado de vida, o melhor fica-lhes por dizer e até por entender, e assim há muito que aprofundar em Cristo, porque Ele é como uma mina abundante com muitas cavidades cheias de tesouros, que por mais que afundem nunca lhes encontram o fim nem termo, antes em cada cavidade vão encontrando novas veias de novas riquezas."

São João da Cruz

terça-feira, 19 de maio de 2009

A ausência de Deus

Se Deus fica ausente da minha vida, se Jesus fica ausente da minha vida, falta-me um guia, uma amizade essencial e também uma alegria que me faz falta para a vida.
Falta-me também a força para crescer como pessoa, para superar as minhas inclinações para o mal e amadurecer em termos humanos.
Meu Senhor e meu Deus não te ausentes da minha vida.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Eu creio em Deus que é Amor.

“Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus. Todo o que ama nasce de Deus e conhece a Deus. Quem não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 Jo 4,7-8).
Ao fazer esta afirmação procuro em primeiro lugar confessar com os lábios e com o coração que Deus é Amor. Este conhecimento de Deus pode acontecer parcialmente, mediante a Razão e acontece mais profundamente, mediante a Fé que acolhe a Revelação. A Fé é a resposta da Revelação de Deus, que Se deu a conhecer ao homem, a quem “Se revelou a Si mesmo e manifestou o mistério da Sua vontade
“O Deus da nossa Fé, Aquele que professamos é o Deus de Abraão, nosso pai na Fé”. É “o Deus de Isaac e de Jacob”, isto é, de Israel (Mc 12,26), o Deus de Moisés – e finalmente e sobretudo é “Deus, Pai de Jesus Cristo”Ele, que é a Fonte da Palavra que descreve a Sua progressiva auto manifestação na História, revela-se plenamente no Verbo Encarnado, Filho eterno do Pai.
A afirmação “Deus é Amor” vem coroar toda verdade acerca de Deus, a qual abriu caminho, por meio de numerosas palavras e muitos acontecimentos, até se tornar plena certeza da Fé, com a vinda de Jesus Cristo, e sobretudo com a Sua Cruz e a Sua Ressurreição. São palavras nas quais encontra eco fiel a afirmação do próprio Cristo: “Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que n’Ele acredita não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
A nossa Fé – a Fé da Igreja – a minha profissão de Fé, culmina nesta verdade suprema: Deus é Amor. Revelou-Se a Si mesmo, de modo definitivo, como Amor, na Cruz e Ressurreição de Cristo.
A verdade de que Deus é Amor constitui como que o ápice de tudo o que foi revelado “por meio dos profetas e ultimamente por meio do Filho…” – como diz a Epístola aos Hebreus (Hb 1,1). Esta verdade ilumina todo o conteúdo da Revelação divina, e em particular a realidade revelada pela Criação através da Aliança. Se a Criação manifesta a Omnipotência do Deus-Criador, o exercício da Omnipotência explica-se definitivamente por meio do Amor.
Neste Deus que é Amor, creio num Deus que Se fez pequeno, que Se entregou por nós, um Deus que não nos quer amedrontar, mas que Se mostra a cada um de nós com a ternura do infinito amor. O Deus da Cruz é o Deus da caridade, que ama com amor pessoal, porque Ele é amor pessoal. A Cruz oferece-nos o rosto de toda a Trindade, como o rosto do Deus que é Amor.

domingo, 17 de maio de 2009

Magnificat anima mea dominum"


A minha alma engrandece o Senhor(Lc 1, 46, Maria exprime assim todo o programa da sua vida: não colocar-se a si mesma ao centro, mas dar espaço ao Deus que encontra tanto na oração como no serviço ao próximo, só então o mundo se torna bom.Maria é grande, precisamente porque não quer fazer-se grande a si própria, mas engrandecer a Deus.

A comunhão da fé

Ninguém crê apenas por si mesmo. acreditamos sempre na e com a Igreja. O Credo é sempre um acto partilhado, um deixar-se iserir numa comunhão de caminho, de vida, de palavra, de pensamento.
Não somos nós que "fazemos" a fé, no sentido de que é Deus que no-la dá. Mas também não a "fazemos" no sentido de que ela não deve ser inventada por nós. Devemos por isso dizer, deixar-nos cair na comunhão da fé e da Igreja

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Adoração

Mas o que significa "adorar"? Será uma coisa de outros tempos, que deixou de fazer sentido para o Homem contemporâneo? Não!... É reconhecimento cheio de gratidão, que parte do fundo do coração e alastra a todo ser, porque só adorando a Deus e amando-O sobre todas as coisas o Homem consegue realizar-se plenamente.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sucessão de Cristo.

Estarei longe, possivelmente, de captar a profunda intenção dada ao trabalho a desenvolver.
Contudo aqui deixo uma breve reflexão de Cristo – Hoje.
No Centro da história humana, há um acontecimento que marcou toda a história: Jesus Cristo, Filho de Deus, feito homem, manifestou-se num contexto próprio, inserido numa sociedade, num espaço, na Palestina. Este acontecimento faz parte da história da salvação que Deus tem para com todo o ser humano. Jesus veio revelar o amor do Pai, “o mistério que esteve oculto durante séculos” (Cl 1,26), e, assim, fez que todas as pessoas se tornassem “filhos adoptivos em Jesus Cristo” (Ef 1,5). A finalidade era de reunir todas as pessoas num só povo. Para tal, Ele está no princípio, no meio e no fim: “Eu sou o Alfa e o Ómega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (Ap 22,13). Desta forma, todos estamos inseridos no mistério do amor. Assim, nenhuma pessoa, quem quer que seja, com ou sem fé, está fora desta História de Salvação. Depois deste acontecimento marcante para a vida de cada ser humano, não podemos ver a história sem o considerar, pois é Ele que dá razão e sentido a tudo.
Hoje, a pessoa procura Deus, muitas vezes, de forma inconsciente, em silêncio. Procura caminhar sempre mais, subir cada vez mais, tornar-se maior, edificar um mundo mais sólido e mais coerente. Procura, no fundo, uma autêntica razão de ser e de existir, o sentido para a sua vida. O desejo de criar um mundo novo continua presente no coração de cada ser humano. Para tal, a pessoa tem que encontrar Cristo. A pessoa, hoje, corre à procura de Deus, tem necessidade d’Ele. “Deus amou de tal modo o mundo que lhe entregou o seu Filho único. Assim, todo aquele que acreditar n’Ele não perecerá, mas terá a vida eterna, pois Deus não enviou o seu Filho ao mundo para o condenar, mas para o salvar” (Jo 3,16-17). O sentido para a vida humana de todos os tempos está em Cristo. Quem se afasta d’Ele afasta-se de Deus, da sua salvação, da possibilidade de construir um mundo melhor. Aquele que perde Cristo, perde o sentido para a sua vida. O homem e a mulher, hoje, devem encontrar o Cristo total, nas suas dimensões divina e humana. A nossa vida está inserida no mistério de Cristo. Ser cristão não é apenas crer em Jesus Cristo, mas ser de Cristo que continua a viver hoje em cada um de nós. Assim sendo, devemos estar comprometidos pessoal e comunitariamente, como povo, como Igreja, na grande aventura que é a criação e a missão que Cristo deixou a cada um de nós.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Nossa Senhora os cubra de bênçãos

Para as equipas de casais de Nossa senhora de Vila Nova de Foz Côa,
pelos 30 anos da sua existência

“Por vezes sentimos
Que aquilo que fazemos
não é senão uma gota de água no mar.
Mas o mar seria menor
se lhe faltasse uma gota"

Madre Teresa de Calcutá

Pela oração tudo se alcança

Pai

Pai:
cada novo dia é para mim
um sorriso do teu amor.
Afasta para longe
a minha preguiça
a fim de estar Contigo.
É meu dever
e minha salvação
dar-te graças
por todos os benefícios
que me concedes dia a dia.
Quero pedir-Te
que me ajudes a ser melhor
e que não me abandones,
pois sou pequeno e pobre.
Assiste-me!Vela por mim, Pai!

BENDITA ÉS TU ENTRE TODOAS AS MULHERES
Ò CHEIA DE GRAÇA

terça-feira, 12 de maio de 2009

O lugar de Pedro na Igreja

Tomemos como base as palavras do Catecismo da Igreja Católica.
Cristo, ao instituir os Doze, “deu-lhes a forma dum corpo colegial, quer dizer, dum grupo estável, e colocou à sua frente Pedro, escolhido de entre eles” (LG 9). “Assim como, por instituição do Senhor, Pedro e os outros apóstolos formam um Colégio apostólico, assim de igual modo o pontífice romano, sucessor de Pedro, e os bispos, sucessores dos Apóstolos, formam entre si um todo” (LG 22).
Foi só de Simão, a quem deu o nome de Pedro, que o Senhor fez a pedra da sua Igreja. Confiou-lhe as chaves desta e instituiu-o pastor de todo o rebanho. (…) o múnus pastoral de Pedro e dos outros apóstolos constitui um dos fundamentos da Igreja e é continuado pelos bispos sob o primado do Papa.
O Papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, “é princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a multidão dos fiéis” (LG 23). Em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o pontífice romano tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer” (LG 22). (CIC 880-882)

Ao que nos referimos tem fundamentalmente o sentido da unidade e da comunhão. E isto em toda a Igreja e em todos os que fazem parte desta mesma Igreja. Remontando ao primórdios da Igreja, encontramos os apóstolos à volta de Pedro para a resolução dos problemas que então iam surgindo. A comunhão, a unidade.

A Igreja, hoje, no seu conjunto, deve manter esta mesma comunhão/unidade. É sinal de comunhão/unidade com o próprio Senhor; e ponto de referência fundamental de toda a doutrina da Igreja; é indicador do caminho que a Igreja deve continuar a seguir para servir o povo de Deus.
Em nada nos devemos afastar de “Pedro”, ontem, hoje e sempre, para que mantenhamos a mesma postura na fé que proclamamos, não isoladamente, mas em Igreja cujo o chefe é “Pedro”.
Nunca hesites em estender a mão;
nunca hesites
em aceitar a mão
que o outro te estende”

João XIII

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Avé Maria


O dia começou incerto e triste
algo que persistia e quis afastar.
Mas o tudo o que me preocupava se desvaneceu,
quando alguém,ao fim do dia, para mim, sorriu.

Maria Mãe de Deus

Beato Pio IX


"Perante os acontecimentos turbulentos do seu tempo, ele foi exemplo de incondicional adesão ao depósito imutável das verdades reveladas. Fiel em qualquer circustância aos enpenhos do seu ministério, soube dar sempre a primazia absoluta a Deus e aos valores espirituais. O seu longuíssimo pontificado não foi deveras fácil e teve que sofrer muito no cumprimento da sua missão ao serviço do Evangelho. Foi muito amado, mas também muito odiado e caluniado"

João PauloII

domingo, 10 de maio de 2009

“ Eu Sou a verdadeira videira e o meu Pai é o agricultor”


A partir desta expressão, desenvolve-se o tema da unidade em Deus, por Cristo e com todos os irmãos em Cristo. Estar unido ao pai por Cristo é garantia de vida. Separada a videira, qualquer pessoa corre o risco de morrer. Por isso, é necessário permanecer unido a Ele, para dar fruto. Através desta união plena e perfeita com Cristo, tudo o que se pedir encontrará uma resposta positiva, será conhecido. Neste Evangelho deparemo-nos com três palavras fundamentais: a unidade para dar fruto, o fruto como resultado da comunhão com Cristo e a oração como caminho para esta comunhão, até à unidade.
Separados da “videira” de Cristo o homem nada pode fazer não se pode realizar plenamente e também não pode realizar nada que seja plenamente bom.

sábado, 9 de maio de 2009

Maria, Mãe de Misericórdia

A mais bela faceta do amor é o perdão, a misericórdia.
Perdoar é o modo mais divino de o amor se revelar. E o Deus da miserícórdia, manifesta-se sempre dom alegre quando perdoa. Perdão sem limites, sem fronteiras, sem reservas.
Maria, a Mãe da misericórdia, é para o cristão caminho para Deus, rico em misericordia. Ela soube perdoar, encontrar razões para como Jesus suplicar: Pai, perdoa-lhes. E Maria continua a rezar, a pedir para nós homens, o dom do perdão, a graça da misericórdia. Vai continuamente intercedendo, suplicando o perdão para a humanidade. junto de Deus no seu "oficio de medianeira" Maria exerce a graça da súplica misericordiosa.
Aprender com Maria a perdoar. Saber, como Ela a suplicar ao Pai, a misericórdia . E, como Ela suplicar ao Pai, a misericordia para os homens. O mundo precisa da misericórdia. A humanidade pecadora onde o mal assentou arraiais, necessita da protecção da Mãe do Crucificado, supliquemos o dom do perdão e da misericórdia divina.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Seguros só nas mãos de Deus

Estamos num mundo de medos: medo da miséria e da pobreza, medo das doenças e dos sofrimentos, medo da solidão e da morte. Neste nosso mundo, temos um sistema de seguros muito desenvolvido. Sabemos, no entanto que não há seguro que nos proteja nos momentos de sofrimento profundo nem no momento derradeiro de solidão da morte.
Nesses momentos, o único seguro que nos pode valer é o que vem do Senhor, que nos diz também a nós:"não temas que estarei sempre contigo". Podemos cair, mas caímos sempre nas mãos de Deus, ou seja em boas mãos .

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"O Amor Não Cansa Nem Se Cansa " São João da Cruz"

São João da Cruz é o teólogo que não envelhece. As pessoas de ontem, hoje e amanhã comtemplam esse carmelita descalço.
São João da Cruz não é um teórico dos caminhos da espiritualidade, mas alguém que, tendo se decidido a procurar a Deus e a entrar em comunhão com ele, põe-se a caminho e canta, com alegria, esta difícil aventura da fé.

"Em uma noite escura,
de amor em vivas ânsias inflamada.
Oh, ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
já em minha casa estando, sossegada".

Para João da Cruz, Deus é noite, que somente se dá a conhecer para quem corajosamente se aventura em buscar.
João da Cruz é um místico inquieto. Não se contenta de pequenas descobertas ou de um incontro sentimental com o infinito. Quer que nessa busca sejamos guiados pela "fé pura" que não admite espaço estéril para devocionismo. Caminha na fé sem nenhum outro apoio que a fé animada pela esperança e fortaleçida pelo amor.
Tenhamos a corajem de imitar São João da Cruz.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Reino de Deus

Perante um panorama como o actual, complexo e em constante mutação, a virtude da esperança é duramente posta à prova na comunidade dos crentes. Precisamente por isso, devemos ser apóstolos cheios de esperança, confiando alegremente nas promessas de Deus. Ele nunca abandona o seu povo, antes o convida à conversão para que o seu Reino se torne realidade. O Reino de Deus não significa apenas que Deus existe e está vivo, mas também que está presente e actua no mundo. Esta é a realidade mais íntima e decisiva em cada acto da vida humana, em cada momento da História.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Para Meditar


« Que nada te perturbe, que nada te aterrorize.

Tudo passa, Deus não muda. A paciência tudo obtém.

A quem possui Deus, nada falta. Só Deus basta»


Santa Teresa D´Avila

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Disponibilidade

Quando pensamos e vivemos em comunhão com Cristo, então os nossos olhos abrem-se. Nunca mais seremos capazes de andar por aí preocupados apenas connosco próprios, mas procuraremos ver onde e como somos necessários. Vivendo e agindo assim, rapidamente chegaremos à conclusão de que é muito melhor ser útil e estar à disposição dos outros do que pensar apenas na nossa comodidade.

domingo, 3 de maio de 2009

DIA DO BOM PASTOR

Celebramos neste dia o dia do Bom Pastor
A imagem do Bom Pastor é a figura messiânica, ideal proposto na Escritura a todos os que regem os destinos dos povos. Jesus veio para apascentar Israel e toda a humanidade, reconduziu ao redil do Pai todos os que andavam disperso. “Eu sou a Porta”. Foi pela encarnação que Jesus nos introduziu nos tesouros da graça. Só a Porta de Cristo se abre para a vida; as outras são falsas e levam à perdição. È por Cristo que se entra e sai, na liberdade do amor, que nos apascenta e recria.
“ O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas”. Mas os falsos pastores vêm para matar e destruir. Entram pela porta de ganâncias e ingresses, não para dar a vida pelas ovelhas, mas para alimentar-se delas.
Ser Bom Pastor não é negócio, mas ganhar a vida perdendo-a. E os ouvintes não entendem porque se lhes fala da cruz. E nós entendemos?
Quando entrarmos pela Porta de Cristo e dar a vida, então entenderemos, conheceremos e seremos conhecidos.

Para a minha querida mãe

Mãe quero agradecer-te
Pela minha vida.
Quantas noites mal dormidas
Quantas lágrimas caídas
Quantos sobressaltos
Quantos momentos de ternura
Quanto colo
Quantas vezes me encostaste ao peito
Para não sentir frio
Para me alimentares
Quantos sorrisos
Quantas alegrias
Mãe não tenho muito para te dar
Só as minhas orações matinais são por ti
E um grande OBRIGADO que brota do fundo do meu coração

Dia da Mãe

Rezemos todos à Mãe mais afectuosa. Maria, Mãe de Jesus
AVÉ Ó CHEIA DE GRAÇA

sábado, 2 de maio de 2009

Mês de Maio Mês das Flores, Mês de Maria

Nossa Senhora é toda disponibilidade. Deixa-se modelar por Deus, aceita a sua vontade, Disponível para tudo o que o Senhor quer, deseja, permite. Verdadeiro barro nas mãos do divino oleiro.
Nada recusa. E não cede à tentação do mais fácil ou mais cómodo: Adere interiormente à vontade de Deus. È verdadeiro girassol voltado para o astro Divino.
Não pensa em si, nos seus gostos, nos seus planos. Tudo submete ao querer Divino. Não se revolta, não grita a injustiça. Não busca razões humanas para se desculpar.
A disponibilidade de Maria de Nazaré, é o modelo perfeito daquilo que deve ser o viver do cristão. Um ser disponível á vontade do Pai.
Sejamos imitadores de Maria.

Caminho

O caminho que Deus nos indica na sua Palavra segue na direcção que o Homem tem inscrita na sua essência. A Palavra de Deus e a razão andam a par. Para o Homem, seguir a Palavra de Deus, caminhar com Cristo significa realizar-se a si mesmo; perdê-la equivale a perder-se a si mesmo.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

SE ME AMAS NÃO CHORES!

Se conhecesses o mistério imenso
Do céu onde agora vivo,
Este horizonte sem fim,
Esta luz que tudo reveste e penetra,
Não chorarias, se me amas!
Estou já absorvido no encanto de Deus,
Na sua infindável beleza.
Permanece em mim o seu Amor,
Uma enorme ternura,
Que nem tu consegues imaginar.
Vivo numa alegria puríssima.
Nas angústias do tempo,
Pensa nesta casa onde, um dia,
Estaremos reunidos para além da morte,
Matando a sede na fonte inesgotável
Da alegria e do amor infinito.
Não chores,
Se verdadeiramente me amas!
(Santo Agostinho)