terça-feira, 12 de maio de 2009

O lugar de Pedro na Igreja

Tomemos como base as palavras do Catecismo da Igreja Católica.
Cristo, ao instituir os Doze, “deu-lhes a forma dum corpo colegial, quer dizer, dum grupo estável, e colocou à sua frente Pedro, escolhido de entre eles” (LG 9). “Assim como, por instituição do Senhor, Pedro e os outros apóstolos formam um Colégio apostólico, assim de igual modo o pontífice romano, sucessor de Pedro, e os bispos, sucessores dos Apóstolos, formam entre si um todo” (LG 22).
Foi só de Simão, a quem deu o nome de Pedro, que o Senhor fez a pedra da sua Igreja. Confiou-lhe as chaves desta e instituiu-o pastor de todo o rebanho. (…) o múnus pastoral de Pedro e dos outros apóstolos constitui um dos fundamentos da Igreja e é continuado pelos bispos sob o primado do Papa.
O Papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, “é princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a multidão dos fiéis” (LG 23). Em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o pontífice romano tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer” (LG 22). (CIC 880-882)

Ao que nos referimos tem fundamentalmente o sentido da unidade e da comunhão. E isto em toda a Igreja e em todos os que fazem parte desta mesma Igreja. Remontando ao primórdios da Igreja, encontramos os apóstolos à volta de Pedro para a resolução dos problemas que então iam surgindo. A comunhão, a unidade.

A Igreja, hoje, no seu conjunto, deve manter esta mesma comunhão/unidade. É sinal de comunhão/unidade com o próprio Senhor; e ponto de referência fundamental de toda a doutrina da Igreja; é indicador do caminho que a Igreja deve continuar a seguir para servir o povo de Deus.
Em nada nos devemos afastar de “Pedro”, ontem, hoje e sempre, para que mantenhamos a mesma postura na fé que proclamamos, não isoladamente, mas em Igreja cujo o chefe é “Pedro”.

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