Na reflexão teológica contemporânea é frequente fazer-se uma aproximação de Jesus de Nazaré, considerando-o uma figura histórica especial, finita e reveladora do divino de modo não exclusivo, mas complementar a outras presenças reveladoras e salvíficas. O Infinito, o Absoluto, o Mistério último de Deus manifestar-se-ia assim à humanidade de muitas formas e em muitas figuras históricas: Jesus de Nazaré seria uma delas. Mais concretamente, seria para alguns um dos tantos vultos que o Logos teria assumido no decorrer dos tempos para comunicar em termos de salvação com a humanidade.
Além disso, para justificar, de um lado, a universalidade da salvação cristã e, do outro, o facto do pluralismo religioso, há quem proponha uma economia do Verbo eterno, válida também fora da Igreja e sem relação com ela, e uma economia do Verbo Encarnado. A primeira teria um plus-valor de universalidade em relação à segunda, que seria limitada aos cristãos, se bem que com uma presença de Deus mais plena.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Fiquei contente
Num dia deste ao fim da tarde foi dar um passeio, pensar um pouco, meditar falar com Deus, como gosto de fazer muitas vezes.
Nesse meu passeio tive um prazer enorme de cumprimentar duas pessoas amigas que já não estava com elas à muito tempo, como foi bom sentir novamente o carinho de amigos que não via, o meu coração encheu-se de alegria e recordações.
Obrigado Senhor pelos amigos que me deste
Nesse meu passeio tive um prazer enorme de cumprimentar duas pessoas amigas que já não estava com elas à muito tempo, como foi bom sentir novamente o carinho de amigos que não via, o meu coração encheu-se de alegria e recordações.
Obrigado Senhor pelos amigos que me deste
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Como se articula a divindade e a humanidade em Jesus
Primeiro Concílio de Niceia, em 325. Este Concílio defende a divindade de Jesus contra Ario que tem dificuldade em reconhecer a divindade. É a etapa da conquista dogmática da divindade de Jesus.
Primeiro Concílio de Constantinopla, em 381, em que afirma a consubstancialidade com o Pai. Concentra-se na humanidade de Jesus. Jesus é connosco.
Concílio de Éfeso, em 431, onde se defende a união hipostática. A identidade ontológica de Jesus. Jesus e o Pai são um e o mesmo. O Concílio de Calcedónia, em 451, conquista a dualidade: definição das duas naturezas.
A en-hipostasia. Interpretação de Calcedónia nos dois Concílios seguintes até ao Terceiro de Constantinopla, em 681.
Hipóstase significa, enquanto existência completa, concreta, independente e subsistente.
Na-hipóstase significa situação de carência de personalidade. Jesus humano sem natureza. En-hipóstase indica interioridade. A pessoa humana é personalizada pela pessoa divina. Significa potenciação da pessoa humana.
As três grandes afirmações:
Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Consubstancial ao Pai e a nós mesmos.
Perfeito Deus e perfeito homem.
Há que reconhecer a divindade de Jesus desde a sua plena condição humana, vinculando-a ao seu viver, à Cruz e à Ressurreição.
Deus assume um rosto na pessoa de Jesus. E este rosto é o de um judeu no qual se realiza a vocação do povo de Israel. Todas as nações são chamadas a reconhecer n’Ele a imagem do Deus invisível. Como poderemos admitir um tal paradoxo? Que o Deus invisível, fonte e fim de todas as coisas, Se mostre neste homem de uma forma imediata, neste homem que viveu e morreu durante o governo de Pôncio Pilatos, este é, de facto, o verdadeiro escândalo para os Judeus; eis o que não podia deixar de ser, para os Gregos, uma loucura. Para o cristão, porém, é um mistério que é preciso acolher.
É preciso confessar e viver profundamente a fé, não de uma forma supérflua, mas profunda: o que sabe de profundidade, sabe de Deus.
Primeiro Concílio de Constantinopla, em 381, em que afirma a consubstancialidade com o Pai. Concentra-se na humanidade de Jesus. Jesus é connosco.
Concílio de Éfeso, em 431, onde se defende a união hipostática. A identidade ontológica de Jesus. Jesus e o Pai são um e o mesmo. O Concílio de Calcedónia, em 451, conquista a dualidade: definição das duas naturezas.
A en-hipostasia. Interpretação de Calcedónia nos dois Concílios seguintes até ao Terceiro de Constantinopla, em 681.
Hipóstase significa, enquanto existência completa, concreta, independente e subsistente.
Na-hipóstase significa situação de carência de personalidade. Jesus humano sem natureza. En-hipóstase indica interioridade. A pessoa humana é personalizada pela pessoa divina. Significa potenciação da pessoa humana.
As três grandes afirmações:
Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Consubstancial ao Pai e a nós mesmos.
Perfeito Deus e perfeito homem.
Há que reconhecer a divindade de Jesus desde a sua plena condição humana, vinculando-a ao seu viver, à Cruz e à Ressurreição.
Deus assume um rosto na pessoa de Jesus. E este rosto é o de um judeu no qual se realiza a vocação do povo de Israel. Todas as nações são chamadas a reconhecer n’Ele a imagem do Deus invisível. Como poderemos admitir um tal paradoxo? Que o Deus invisível, fonte e fim de todas as coisas, Se mostre neste homem de uma forma imediata, neste homem que viveu e morreu durante o governo de Pôncio Pilatos, este é, de facto, o verdadeiro escândalo para os Judeus; eis o que não podia deixar de ser, para os Gregos, uma loucura. Para o cristão, porém, é um mistério que é preciso acolher.
É preciso confessar e viver profundamente a fé, não de uma forma supérflua, mas profunda: o que sabe de profundidade, sabe de Deus.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Confiar
" Feliz aquela que acreditou"
São as palavras que Isabel disse a Maria.
Mas Maria acreditou em quê?
A expriencia daquela gravidez fora do normal e contra a lei da época não foi simples.
Correu o risco de ser apedrejada até à morte. E tudo em nome da vontade de Deus.
Maria aceitou esta dúvida, correu o risco da fé.
Ela soube dizer Sim perante a incerteza, perante uma fé que lhe manifestava o seu lado mais misterioso. Também nos pode acontecer deixarmos de ver com clareza depois de termos feito aquilo que nos parecia certo, e de ficarmos na dúvida.
A fé parece-nos um risco inútil demasiado perigoso.
Aliás, acreditar pode exigir-nos que deixemos as coisas e as pessoas de quem mais gostamos.
É então que Maria, qual irmã que percorre o nosso caminho, se aproximade nós e sustém-nos nas nossas dúvidas.
E com ela também nós podemos repetir o nosso " sim" à vontade de Deus.
E aparecerá uma nova Isabel no nosso caminho que nos dirá as mesmas palavras:
"Feliz és tu, porque acreditaste"
São as palavras que Isabel disse a Maria.
Mas Maria acreditou em quê?
A expriencia daquela gravidez fora do normal e contra a lei da época não foi simples.
Correu o risco de ser apedrejada até à morte. E tudo em nome da vontade de Deus.
Maria aceitou esta dúvida, correu o risco da fé.
Ela soube dizer Sim perante a incerteza, perante uma fé que lhe manifestava o seu lado mais misterioso. Também nos pode acontecer deixarmos de ver com clareza depois de termos feito aquilo que nos parecia certo, e de ficarmos na dúvida.
A fé parece-nos um risco inútil demasiado perigoso.
Aliás, acreditar pode exigir-nos que deixemos as coisas e as pessoas de quem mais gostamos.
É então que Maria, qual irmã que percorre o nosso caminho, se aproximade nós e sustém-nos nas nossas dúvidas.
E com ela também nós podemos repetir o nosso " sim" à vontade de Deus.
E aparecerá uma nova Isabel no nosso caminho que nos dirá as mesmas palavras:
"Feliz és tu, porque acreditaste"
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
A ESPERANÇA CRISTÃ – o que é e em que se fundamenta
A esperança é o motor da vida de qualquer ser humano, uma vez que este está constitutivamente aberto ao futuro! A esperança cristã é o motor de vida de qualquer cristão, de qualquer ser humano que foi baptizado no Mistério Pascal de Jesus Cristo. Aliás, diz Agostinho ”só a esperança nos torna propriamente cristãos” (Civ. Dei, 6,9,5), sim a esperança é um modo de vida cristão.
Em que consiste essa esperança? Em Cristo Ressuscitado, realização plena do homem e da história!
Qual o fundamento dessa esperança? Cristo Ressuscitado, Alfa e Ómega da criação, da história, do homem!
De facto, a tese fundamental do todo o manual é a promessa de Deus como proposta de cumprimento às ânsias eternas do homem e onde este encontra a sua realização plena.
A Revelação mostra-nos esta esperança como força histórica, mas que vai mais além da história. Paulatinamente apresenta-nos uma escatologia progressiva na qual é possível reconstruir as etapas de um caminho onde se vislumbra, cada vez com maior nitidez, a convicção de que o verdadeiro objecto da esperança é o mesmo Deus, e na “plenitude dos tempos” (GI 4,4) faz coincidir a encarnar esta esperança com Jesus Cristo, morto e ressuscitado!
Na verdade é a Sua ressurreição que garante, não só o cumprimento das profundas aspirações do nosso coração, mas, mais do que isso, que as transcende, Superando os limites conaturais à existência terrena.
Este cumprimento não afecta apenas a dimensão individual da pessoa (entendida como unidade entre alma/corpo/espírito, de acordo com a antropologia bíblica), mas também a social e a cósmica, e assinala-nos o mundo futuro como Páscoa da Criação.
Sim a esperança cristã faz coincidir a meta dos indivíduos com a da humanidade inteira, é simultaneamente pessoal e universal e envolve todo o cosmos . O futuro que promete a esperança cristã abarca, assim, a criação inteira. (Cf.Rom 8,19-23)
A fé em Cristo ressuscitado, primícia da nova criação, outorga-nos uma esperança que longe de negar a criação, procura renová-la a partir do seu interior. Dita esperança fecunda a criação e a história levando à plenitude o que nelas é ainda promessa. O futuro representado por Cristo ómega, que polariza o acontecer cósmico e humano, não conduz, portanto, a evadir-se da história e a descuidar o compromisso temporal, mas indica o telos, o fim a que dito compromisso deve tender para a realização do reino de Deus, confere sentido ao compromisso do crente pra a transformação do mundo na direcção do reino, na construção de um reino de justiça, de paz de liberdade humana.
Cristo é a esperança da Igreja para o mundo, uma esperança que polariza a vida, que é um caminho a percorrer com o espírito das bem-aventuranças, um caminho, sem esquecer a meta. Uma esperança que dá sentido à história, uma esperança que urge ao compromisso terreno. Sim, é Jesus Cristo quem, com a Sua morte e ressurreição antecipa a meta da história e sustém o caminhar do homem até ao seu cumprimento!
Ao contrário das esperanças seculares, a esperança cristã, que se apoia, no mistério da morte da ressurreição de Cristo, apresenta-se justamente como vitória sobre a morte – creio na Ressurreição da carne! A fé em Cristo crucificado e ressuscitado é a única que nos permite conservar a esperança inclusive diante dos fracassos históricos, inclusive diante da morte e que nos leva a manter o compromisso por um mundo melhor, apesar dos aparentes fracassos.
Esta questão é importante, pois cada crente é chamado a «a dar razões da sua esperança» e o que eu posso esperar não é consequência do que posso saber e do que devo fazer, mas provém daquele centro que é o eixo vitalizador da história, que a transcende, mas que realiza nela, já, os actos de amor transformante que me possibilitam esperar plenitude do ainda não realizada na história .
Não se trata de uma utopia. A minha esperança tem um nome concreto: Jesus Cristo. É a Palavra activa de Deus, que se fez carne em Jesus Cristo, na Sua morte – Ressurreição – Pentecostes. Espero Alguém que já veio ao encontro dos homens e os convidou ao encontro da comunhão; creio na fidelidade da Sua Palavra e na qualidade salvífica do Seu amor que «deu a vida por nós». “Espero a vida de comunhão com Ele e n’Ele, vida santificante e transformante, vida da graça, da qual a fé, a caridade e a esperança é o seu lado consciente”. (H.U.Balthasar)
Tenho consciência de que Ele é a consumação do homem e do mundo, é o fim da história, a Parusia, o Reino de Deus, o Paraíso, a Plenitude.
Plenitude esta que é a fonte dinamizadora da história, da acção de uma acção que nem sempre é harmónica, entre o querer salvífico da infinita liberdade divina e o querer da infinita possibilidade da liberdade humana, uma vez que nem sempre estamos dispostos a fazer o bem e a viver o amor onde se pode realizar.
Contudo, acredito também que o amor divino e só ele, nos baptizou na morte e Ressurreição do Filho de Deus nos dará discernimento e força para, coerentemente com a fé cristã, vivermos, no quotidiano, a esperança no triunfo de Cristo sobre o mal e a consumação do homem e do mundo, no Deus que será tudo em todos (Cor 15,28).
Em que consiste essa esperança? Em Cristo Ressuscitado, realização plena do homem e da história!
Qual o fundamento dessa esperança? Cristo Ressuscitado, Alfa e Ómega da criação, da história, do homem!
De facto, a tese fundamental do todo o manual é a promessa de Deus como proposta de cumprimento às ânsias eternas do homem e onde este encontra a sua realização plena.
A Revelação mostra-nos esta esperança como força histórica, mas que vai mais além da história. Paulatinamente apresenta-nos uma escatologia progressiva na qual é possível reconstruir as etapas de um caminho onde se vislumbra, cada vez com maior nitidez, a convicção de que o verdadeiro objecto da esperança é o mesmo Deus, e na “plenitude dos tempos” (GI 4,4) faz coincidir a encarnar esta esperança com Jesus Cristo, morto e ressuscitado!
Na verdade é a Sua ressurreição que garante, não só o cumprimento das profundas aspirações do nosso coração, mas, mais do que isso, que as transcende, Superando os limites conaturais à existência terrena.
Este cumprimento não afecta apenas a dimensão individual da pessoa (entendida como unidade entre alma/corpo/espírito, de acordo com a antropologia bíblica), mas também a social e a cósmica, e assinala-nos o mundo futuro como Páscoa da Criação.
Sim a esperança cristã faz coincidir a meta dos indivíduos com a da humanidade inteira, é simultaneamente pessoal e universal e envolve todo o cosmos . O futuro que promete a esperança cristã abarca, assim, a criação inteira. (Cf.Rom 8,19-23)
A fé em Cristo ressuscitado, primícia da nova criação, outorga-nos uma esperança que longe de negar a criação, procura renová-la a partir do seu interior. Dita esperança fecunda a criação e a história levando à plenitude o que nelas é ainda promessa. O futuro representado por Cristo ómega, que polariza o acontecer cósmico e humano, não conduz, portanto, a evadir-se da história e a descuidar o compromisso temporal, mas indica o telos, o fim a que dito compromisso deve tender para a realização do reino de Deus, confere sentido ao compromisso do crente pra a transformação do mundo na direcção do reino, na construção de um reino de justiça, de paz de liberdade humana.
Cristo é a esperança da Igreja para o mundo, uma esperança que polariza a vida, que é um caminho a percorrer com o espírito das bem-aventuranças, um caminho, sem esquecer a meta. Uma esperança que dá sentido à história, uma esperança que urge ao compromisso terreno. Sim, é Jesus Cristo quem, com a Sua morte e ressurreição antecipa a meta da história e sustém o caminhar do homem até ao seu cumprimento!
Ao contrário das esperanças seculares, a esperança cristã, que se apoia, no mistério da morte da ressurreição de Cristo, apresenta-se justamente como vitória sobre a morte – creio na Ressurreição da carne! A fé em Cristo crucificado e ressuscitado é a única que nos permite conservar a esperança inclusive diante dos fracassos históricos, inclusive diante da morte e que nos leva a manter o compromisso por um mundo melhor, apesar dos aparentes fracassos.
Esta questão é importante, pois cada crente é chamado a «a dar razões da sua esperança» e o que eu posso esperar não é consequência do que posso saber e do que devo fazer, mas provém daquele centro que é o eixo vitalizador da história, que a transcende, mas que realiza nela, já, os actos de amor transformante que me possibilitam esperar plenitude do ainda não realizada na história .
Não se trata de uma utopia. A minha esperança tem um nome concreto: Jesus Cristo. É a Palavra activa de Deus, que se fez carne em Jesus Cristo, na Sua morte – Ressurreição – Pentecostes. Espero Alguém que já veio ao encontro dos homens e os convidou ao encontro da comunhão; creio na fidelidade da Sua Palavra e na qualidade salvífica do Seu amor que «deu a vida por nós». “Espero a vida de comunhão com Ele e n’Ele, vida santificante e transformante, vida da graça, da qual a fé, a caridade e a esperança é o seu lado consciente”. (H.U.Balthasar)
Tenho consciência de que Ele é a consumação do homem e do mundo, é o fim da história, a Parusia, o Reino de Deus, o Paraíso, a Plenitude.
Plenitude esta que é a fonte dinamizadora da história, da acção de uma acção que nem sempre é harmónica, entre o querer salvífico da infinita liberdade divina e o querer da infinita possibilidade da liberdade humana, uma vez que nem sempre estamos dispostos a fazer o bem e a viver o amor onde se pode realizar.
Contudo, acredito também que o amor divino e só ele, nos baptizou na morte e Ressurreição do Filho de Deus nos dará discernimento e força para, coerentemente com a fé cristã, vivermos, no quotidiano, a esperança no triunfo de Cristo sobre o mal e a consumação do homem e do mundo, no Deus que será tudo em todos (Cor 15,28).
A esperança cristã, apoiada no mistério pascal remete-nos a uma salvação, que é a vitória sobre a morte. Paraíso, céu e vida eterna são termos que expressam a dita salvação, entendida como a realização do ser humano em Cristo. Quando o sujeito humano, livremente, recusa a salvação, oferecida em Cristo, abre-se a possibilidade da condenação eterna. A Igreja ensina que depois desta vida a pessoa entra em comunhão com Deus, por meio da graça misericordiosa do purgatório.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
S. Lucas Médico Evangelista
O dia 18 de outubro foi escolhido como "dia dos médicos" por ser o dia consagrado pela Igreja a São Lucas. Como se sabe, Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica; os dois que o precederam foram escritos pelos apóstolos Mateus e Marcos.
Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o evangelho.
Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.
São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.
Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.
sábado, 15 de outubro de 2011
Em mês Missionario, uma breve abordagem a Encíclica Redemptoris Missio
Espiritualidade Missionária na Encíclica Redemptoris missio
Ser guiado pelo Espírito
A palavra "espiritualidade" encontra seu sentido mais amplo, quando relacionada com a palavra "espírito" que é a sua raiz, a espiritualidade vem do espírito.
Íntima comunhão com Cristo, testemunho pessoal e comunitário, o amor da Igreja, empenhada em servir o Reino são realidades que é falada na encíclica Redemptoris Missio e eles têm a ver com espiritualidade. Eles lidam com o Espírito, que é o agente principal da missão, a inspiração de toda a vida cristã verdadeira, toda a vida missionária comprometida.
Só o Espírito pode fazer para nós, como os Apóstolos "testemunhas corajosas de Cristo e anunciadores esclarecidos da Sua Palavra, Ele nos conduzirá através dos caminhos ásperos e nova missão" (n. 87).
Espiritualidade específica
A espiritualidade missionária exige uma espiritualidade específica, particularmente necessário ter vocação missionária adequada, mas não limitados a eles.
As motivações necessidade missionária para enfrentar o profundo compromisso radical, a incerteza, a rejeição frequente, falta de frutos apostólicos, etc
Somente uma profunda espiritualidade vai ajudar a manter viva a sua generosidade e entrega eficiente.
A mesma exigência, entretanto, são também todos os cristãos que querem levar a sério o seu compromisso missionário.
Este compromisso de todos os batizados empurra a Redemptoris Missio, como a evangelização do mundo não-cristão está cada vez mais urgente.
A nova era missionária falado do Papa vai se tornar realidade somente se todos os cristãos (e não apenas os missionários) responder com generosidade e santidade às demandas e aos desafios do nosso tempo "(n. 92).
"A vocação universal à santidade está estritamente ligada à universal vocação à missão" (n. 90). "É necessário para inspirar um novo anseio de santidade entre os missionários e toda a comunidade cristã, especialmente entre aqueles que trabalham mais de perto com os missionários" (n. 90).
A igreja não precisa apenas de mais missionários, mas também missionários que vivem uma espiritualidade muito profunda: o compromisso corajoso e zeloso, o amor de Cristo e seu Evangelho querer comê-los conhecido a todos.
Redemptoris missio, não só confirma a necessidade de espiritualidade missionária, mas também indica as linhas mestras da espiritualidade:
• Cristo, o fundamento da missão;
• O Espírito Santo, protagonista da missão;
• A Igreja, administrador da missão;
• A humanidade, o sujeito da missão.
Ser guiado pelo Espírito
A palavra "espiritualidade" encontra seu sentido mais amplo, quando relacionada com a palavra "espírito" que é a sua raiz, a espiritualidade vem do espírito.
Íntima comunhão com Cristo, testemunho pessoal e comunitário, o amor da Igreja, empenhada em servir o Reino são realidades que é falada na encíclica Redemptoris Missio e eles têm a ver com espiritualidade. Eles lidam com o Espírito, que é o agente principal da missão, a inspiração de toda a vida cristã verdadeira, toda a vida missionária comprometida.
Só o Espírito pode fazer para nós, como os Apóstolos "testemunhas corajosas de Cristo e anunciadores esclarecidos da Sua Palavra, Ele nos conduzirá através dos caminhos ásperos e nova missão" (n. 87).
Espiritualidade específica
A espiritualidade missionária exige uma espiritualidade específica, particularmente necessário ter vocação missionária adequada, mas não limitados a eles.
As motivações necessidade missionária para enfrentar o profundo compromisso radical, a incerteza, a rejeição frequente, falta de frutos apostólicos, etc
Somente uma profunda espiritualidade vai ajudar a manter viva a sua generosidade e entrega eficiente.
A mesma exigência, entretanto, são também todos os cristãos que querem levar a sério o seu compromisso missionário.
Este compromisso de todos os batizados empurra a Redemptoris Missio, como a evangelização do mundo não-cristão está cada vez mais urgente.
A nova era missionária falado do Papa vai se tornar realidade somente se todos os cristãos (e não apenas os missionários) responder com generosidade e santidade às demandas e aos desafios do nosso tempo "(n. 92).
"A vocação universal à santidade está estritamente ligada à universal vocação à missão" (n. 90). "É necessário para inspirar um novo anseio de santidade entre os missionários e toda a comunidade cristã, especialmente entre aqueles que trabalham mais de perto com os missionários" (n. 90).
A igreja não precisa apenas de mais missionários, mas também missionários que vivem uma espiritualidade muito profunda: o compromisso corajoso e zeloso, o amor de Cristo e seu Evangelho querer comê-los conhecido a todos.
Redemptoris missio, não só confirma a necessidade de espiritualidade missionária, mas também indica as linhas mestras da espiritualidade:
• Cristo, o fundamento da missão;
• O Espírito Santo, protagonista da missão;
• A Igreja, administrador da missão;
• A humanidade, o sujeito da missão.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Filiaçao Divina
" A filiação divina, a chamada de Deus a sermos seus filhos em Jesus Cristo é um tesouro que não tem comparação, pela sua riquza, com o bem mais precioso da terra. Se os homens tivessem consciência desta realidade, o nosso mundo seria muito diferente: seria um mundo sem ódios nem discriminações; desapareceriam as murmurações e as calúnias, e dar-se-ia lugar à verdade simples e clara; não haveria lugar para abusos nem manipulações, e creceria a solidariedade, porque saber-nos filhos de deus Pai traz como consequência imeniata a fraternidade."
Javier Echevarría
Javier Echevarría
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Obrigado meu Senhor e meu Deus
Obrigado pelo dom da vida.
Obrigado Senhor por tudo que me deste mesmo sem merecer.
Obrigado pelo meu pai e pela minha mãe.
Obrigado pelos irmãos que me deste.
Obrigado Senhor pela nova familia.
Obrigado pelos amigos que colocas-Te no meu caminho.
A todos que se lembraram de me felicitar neste dia o meu muito Obrigado, aqueles que se esqueceram, mas sei que estou no seu pensamento,obrigado.
Senhor Jesus, deixa cair sobre mim a mansidão do Teu Rosto, faz-me teu servo, hoje e sempre.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Estará o homem “condenado”a ser livre?
Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
Este conceito danos a generalidade do que podemos pensar acerca da liberdade.
Não se podem separar dois aspectos fundamentais: um primeiro aspecto é de que no homem, toda a sua actividade, todas as suas acções, nascem da vontade; um segundo aspecto de suma importância é que esta vontade é “comandada” pela liberdade.
Procuremos expor sinteticamente este aspecto. A vontade determina a acção – a liberdade pode ser coagida pela vontade. Será a liberdade totalmente livre?
No mundo em que nos encontramos a coação torna-se como que uma acção do dia-a-dia. Se considerarmos a liberdade como a capacidade do homem em agir com controlo total sobre a situação na qual quer imprimir a sua presença.
Perante tudo isto, estará o homem “condenado” a ser livre?
Consideramos livre a partir do ponto em que a liberdade faz parte da condição humana, impressa pelo próprio Deus. Contudo, a sua liberdade está sujeita à coação do mundo presente.
Coloco aqui várias perguntas que me surgiram?
Será hoje o homem “completamente” livre?
Terá o homem “capacidade” para viver a liberdade?
Para voltamos à pergunta essencial apenas quero referir que o homem é livre na sua essência. Num primeiro ponto, poderíamos considerar que estaria “condenado”, contudo, as limitações à liberdade levam-nos a afirmar que o homem não está “condenado a ser livre”.
O homem é livre quando vive em Deus, com Deus e para Deus.
Em Deus o homem é livre de se encontrar com a liberdade
Com Deus o homem vive sem ser “condenado”
Para Deus o homem deve caminhar de encontro à liberdade plena.
Este conceito danos a generalidade do que podemos pensar acerca da liberdade.
Não se podem separar dois aspectos fundamentais: um primeiro aspecto é de que no homem, toda a sua actividade, todas as suas acções, nascem da vontade; um segundo aspecto de suma importância é que esta vontade é “comandada” pela liberdade.
Procuremos expor sinteticamente este aspecto. A vontade determina a acção – a liberdade pode ser coagida pela vontade. Será a liberdade totalmente livre?
No mundo em que nos encontramos a coação torna-se como que uma acção do dia-a-dia. Se considerarmos a liberdade como a capacidade do homem em agir com controlo total sobre a situação na qual quer imprimir a sua presença.
Perante tudo isto, estará o homem “condenado” a ser livre?
Consideramos livre a partir do ponto em que a liberdade faz parte da condição humana, impressa pelo próprio Deus. Contudo, a sua liberdade está sujeita à coação do mundo presente.
Coloco aqui várias perguntas que me surgiram?
Será hoje o homem “completamente” livre?
Terá o homem “capacidade” para viver a liberdade?
Para voltamos à pergunta essencial apenas quero referir que o homem é livre na sua essência. Num primeiro ponto, poderíamos considerar que estaria “condenado”, contudo, as limitações à liberdade levam-nos a afirmar que o homem não está “condenado a ser livre”.
O homem é livre quando vive em Deus, com Deus e para Deus.
Em Deus o homem é livre de se encontrar com a liberdade
Com Deus o homem vive sem ser “condenado”
Para Deus o homem deve caminhar de encontro à liberdade plena.
domingo, 9 de outubro de 2011
Saudades e Alegria
Bom irmão, hoje completarias 54 anos
Sinto saudades por não estares junto de nós.
Quantas coisas gostaria de partilhar contigo, as minhas alegrias, as minhas tristezas, tudo.
Foram anos de sã convivencia.
Tenho saudades se te poder abraçar de ouvir a tua voz. Mas Deus achou que não seria assim.
Sinto alegria porque sei que estas a gozar as alegrias eternas.
Sinto alegria porque sei, com a tua filha e com o nosso pai, és o nosso mediador junto de Deus, o nosso "anjo da guarda" velas por nós.
Bom irmão
Continuo sempre a ter-te no meu coração
Rezo por ti
Pede ao Senhor por mim, por toda a nossa familia.
Sinto saudades por não estares junto de nós.
Quantas coisas gostaria de partilhar contigo, as minhas alegrias, as minhas tristezas, tudo.
Foram anos de sã convivencia.
Tenho saudades se te poder abraçar de ouvir a tua voz. Mas Deus achou que não seria assim.
Sinto alegria porque sei que estas a gozar as alegrias eternas.
Sinto alegria porque sei, com a tua filha e com o nosso pai, és o nosso mediador junto de Deus, o nosso "anjo da guarda" velas por nós.
Bom irmão
Continuo sempre a ter-te no meu coração
Rezo por ti
Pede ao Senhor por mim, por toda a nossa familia.
sábado, 8 de outubro de 2011
Dialgo inter religioso
O diálogo inter-religioso é o grande desafio que se apresenta hoje à Igreja, de um modo particular neste mundo da globalização que se está a afirmar perante os olhos estupefactos tanto dos que a aprovam como dos que dela discordam. Alguém já vai dizendo que não estamos simplesmente perante uma época de mudanças, mas sim de uma mudança de época.
Confrontados com o choque de civilizações, que ameaça levantar-se no horizonte dos começos do século XXI, os olhares viram-se para as religiões que delas fazem parte como componentes substanciais. As religiões são, por isso, chamadas a contas. «Não haverá paz entre as nações sem a paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões sem o diálogo entre as religiões.
No diálogo inter-religioso, uma das questões mais problemáticas é a que se refere ao lugar de Jesus Cristo na criação, na revelação e no caminho de salvação das pessoas e dos povos. Para o cristianismo, ele é «único» e ocupa um lugar central tanto em relação à teologia da revelação como da salvação. Cristo e a sua função mediadora única são um impedimento ao diálogo? O desafio para os cristãos é transformarem esta dificuldade em oportunidade e pensarem o diálogo desde Cristo.
Em Cristo a Palavra da criação e a da revelação são um único logos que se abre à diversidade e se relaciona com ela num diálogo contínuo. Mediante a palavra de Deus em sentido «transcendente» tudo é criado, mediante a palavra de Deus em «sentido humano», em Jesus, recria-se a relação originária do homem com Deus.
Se Cristo é o logos através do qual Deus cria todas as coisas e se Cristo, mesmo que Filho é um todo com Deus Pai, não é então possível separar a palavra do sujeito falante, o Deus que cria e o Deus que se revela, através do seu fazer-se homem, falando palavras de homem. Bem o põe em relevo o início do Evangelho de S. João: «No princípio era o Verbo e o Verbo estava voltado para Deus e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez homem e habitou ente nós.»
Cristo torna-se palavra de Deus para os homens e palavra de Deus entre os homens. N’Ele a palavra de Deus e as palavras dos homens ressoam juntas.
Confrontados com o choque de civilizações, que ameaça levantar-se no horizonte dos começos do século XXI, os olhares viram-se para as religiões que delas fazem parte como componentes substanciais. As religiões são, por isso, chamadas a contas. «Não haverá paz entre as nações sem a paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões sem o diálogo entre as religiões.
No diálogo inter-religioso, uma das questões mais problemáticas é a que se refere ao lugar de Jesus Cristo na criação, na revelação e no caminho de salvação das pessoas e dos povos. Para o cristianismo, ele é «único» e ocupa um lugar central tanto em relação à teologia da revelação como da salvação. Cristo e a sua função mediadora única são um impedimento ao diálogo? O desafio para os cristãos é transformarem esta dificuldade em oportunidade e pensarem o diálogo desde Cristo.
Em Cristo a Palavra da criação e a da revelação são um único logos que se abre à diversidade e se relaciona com ela num diálogo contínuo. Mediante a palavra de Deus em sentido «transcendente» tudo é criado, mediante a palavra de Deus em «sentido humano», em Jesus, recria-se a relação originária do homem com Deus.
Se Cristo é o logos através do qual Deus cria todas as coisas e se Cristo, mesmo que Filho é um todo com Deus Pai, não é então possível separar a palavra do sujeito falante, o Deus que cria e o Deus que se revela, através do seu fazer-se homem, falando palavras de homem. Bem o põe em relevo o início do Evangelho de S. João: «No princípio era o Verbo e o Verbo estava voltado para Deus e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez homem e habitou ente nós.»
Cristo torna-se palavra de Deus para os homens e palavra de Deus entre os homens. N’Ele a palavra de Deus e as palavras dos homens ressoam juntas.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O PODER DO ROSARIO
São Luís Maria Grignion de Montfort (1673 –1716), grande apóstolo de Maria Santíssima, escreveu:
“A Santíssima Virgem revelou ao Bem-aventurado Alain de la Roche que, depois do Santo Sacrifício da Missa, que é o primeiro e mais vivo memorial da Paixão de Jesus Cristo, não havia devoção mais excelente e meritória que o Rosário, que é como que um segundo memorial e representação da vida e da Paixão de Jesus Cristo”.
Assim sendo, depois da Santa Missa o Santo Rosário é a mais poderosa arma de eficácia comprovada contra Satanás e seus sequazes, que procuram perder as almas.
É um meio de salvação dos mais poderosos e eficazes que nos foi oferecido pela Divina Providência.
O Rosário soluciona inúmeros problemas, assegura a salvação eterna e antecipa a implantação no mundo do Reino do Imaculado Coração de Maria.
“A Santíssima Virgem revelou ao Bem-aventurado Alain de la Roche que, depois do Santo Sacrifício da Missa, que é o primeiro e mais vivo memorial da Paixão de Jesus Cristo, não havia devoção mais excelente e meritória que o Rosário, que é como que um segundo memorial e representação da vida e da Paixão de Jesus Cristo”.
Assim sendo, depois da Santa Missa o Santo Rosário é a mais poderosa arma de eficácia comprovada contra Satanás e seus sequazes, que procuram perder as almas.
É um meio de salvação dos mais poderosos e eficazes que nos foi oferecido pela Divina Providência.
O Rosário soluciona inúmeros problemas, assegura a salvação eterna e antecipa a implantação no mundo do Reino do Imaculado Coração de Maria.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
VISITA AO SANTISSIMO SACRAMENTO
Olá amigos.
Hoje quero dizer-vos como é bom estar na presença Real do Senhor Jesus.
Quando passarem pela vossa Igreja não deixem de entrar e estar uns minutos com Jesus.
Como Ele ira sentir-se bem ter a nossa companhia nem que seja por uns minutos.
Mas vamos mais além, falemos com Ele olhos nos olhos.
Falar com Jesus é dizer-lhe das nossas preocupações, das nossas alegrias, dos nossos projectos, do que precisamos, etc.
Para agradar ao Senhor nada temos mais que fazer de que falar-lhe com simplicidade, com humildade, saber pedir.
Não o deixes de visitar e verás como tudo vai ser diferente.
Diz-Lhe com suavidade e ternura:
Creio, meu Deus que estiu diante de Vós,
que me olhais e escutais as minhas orações.
Vós sois todo poderoso e todo Santo,
eu vos adoro.
Vós me deste tudo, eu Vos agradeço.
Vós foste ofendido por mim, de todo coração vos peço perdão.
Vós sois todo misericordioso, eu Vos peço todas as graças de que preciso,
segundo a Vossa vontade
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Jesus Mediador
Depois do discurso da Ceia (capítulos 13-16) começa a chamada Oração sacerdotal de Cristo, que ocupa todo o capítulo 17. Denomina-se oração sacerdotal porque Jesus Se dirige ao Pai num diálogo emocionado, em que, como Sacerdote, Lhe oferece o sacrifício iminente da Sua Paixão e Morte. Desta forma revela-nos elementos essenciais da Sua missão redentora e serve-nos de modelo e ensinamento.
A Oração sacerdotal consta de três partes: na primeira (versículos 1-5), Jesus pede a glorificação da Sua Santíssima Humanidade e a aceitação por parte do Pai do Seu sacrifício na Cruz. Na segunda (versículos 6-19), roda pelos seus discípulos, que vai enviar ao mundo para proclamarem a obra redentora que Ele estás prestes a consumar. Por último (versículos 20-26), roga pela unidade entre todos os que hão-de crer n’Ele ao longo dos séculos, até conseguir a plena união com Ele próprio na glória.
A qualidade mais profunda de todo o texto radica na intimidade que Jesus demonstra para com Deus, a quem continuamente chama Pai. Por isso, transcende o tempo e o pesco, pois Cristo dirige-se aos discípulos de todos os tempos. O facto de pronunciar a oração ao Pai em voz alta e diante dos seus amigos é um convite para que participem em tão singular união, entre eles e os crentes das gerações futuras: “Eu não Te peço só por estes, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por causa da sua palavra, para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti.” (Jo 17, 20-21a).
Jesus, nesta oração, pede ao Pai que santifique os discípulos na verdade, do mesmo modo que Ele se consagra por eles. A efusão do Espírito, cuja incumbência se acentua à medida que nos aproximamos do dia de Pentecostes, será a consagração dos discípulos na verdade.
Esta consagração dá ao crente acesso à santidade de Deus e à alegria perfeita, plena e transbordante de Jesus glorificado. Duas condições para atingir esta meta: primeira, manterem-se unidos os discípulos entre si pelo amor, como Cristo com o Pai e o Espírito, pois o amor faz parte essencial da verdade de Deus; segunda, suportar e vencer com esse amor o ódio do mundo, no meio do qual terão que viver os cristãos.
Nesta oração Sacerdotal Jesus roga ao Pai por quantos acreditam n’Ele pelo testemunho da palavra dos apóstolos; isto é, pede pela futura comunidade cristã. A unidade dos seus membros será um sinal que significa diante do mundo a própria identidade e filiação divina de Cristo. Jesus recorda a sua comunhão com o Pai (e o Espírito) como modelo e fonte da unidade eclesial.
Ao mesmo tempo, esta referência trinitária consagra também a diversidade dentro da unidade. Pois se o Pai, o Filho e o Espírito constituem um só Deus, uma só natureza divina, são, no entanto, pessoas diferentes entre si. E à unidade opõe-se a divisão, mas não a pluralidade. União não significa uniformidade, mas comunhão e comunidade.
Ora bem, realizar na Igreja a unidade dentro da diversidade é obra do Espírito Santo, como afirma abertamente São Paulo nas suas cartas, ao ponto da fraternidade entre os membros ser um sinal da comunidade cristã que possui o Espírito de Cristo e actua sob o seu impulso.
A união dos cristãos é um tema de grande actualidade, hoje como ontem. Precisamos do dinamismo da conversão contínua e progressiva à unidade, tanto a nível interno como a nível ecuménico. União primeiro entre os mesmos da mesma igreja, e união, depois, com os cristãos das diversas confissões ou igrejas.
Fiquemos com as palavras do Concílio Vaticano II: “Quando o Senhor roga ao Pai ‘para que sejam um como nós somos um’, abrindo perspectivas fechadas à razão humana, sugere uma certa semelhança entre a união das pessoas divinas e a união dos filhos de Deus na verdade e na caridade. Esta semelhança demonstra que o homem, única criatura terrena a quem Deus amou por si mesma, não pode encontrar a sua própria identidade senão na entrega de si mesmo pelos outros “ (GS 24,3)
A Oração sacerdotal consta de três partes: na primeira (versículos 1-5), Jesus pede a glorificação da Sua Santíssima Humanidade e a aceitação por parte do Pai do Seu sacrifício na Cruz. Na segunda (versículos 6-19), roda pelos seus discípulos, que vai enviar ao mundo para proclamarem a obra redentora que Ele estás prestes a consumar. Por último (versículos 20-26), roga pela unidade entre todos os que hão-de crer n’Ele ao longo dos séculos, até conseguir a plena união com Ele próprio na glória.
A qualidade mais profunda de todo o texto radica na intimidade que Jesus demonstra para com Deus, a quem continuamente chama Pai. Por isso, transcende o tempo e o pesco, pois Cristo dirige-se aos discípulos de todos os tempos. O facto de pronunciar a oração ao Pai em voz alta e diante dos seus amigos é um convite para que participem em tão singular união, entre eles e os crentes das gerações futuras: “Eu não Te peço só por estes, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por causa da sua palavra, para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti.” (Jo 17, 20-21a).
Jesus, nesta oração, pede ao Pai que santifique os discípulos na verdade, do mesmo modo que Ele se consagra por eles. A efusão do Espírito, cuja incumbência se acentua à medida que nos aproximamos do dia de Pentecostes, será a consagração dos discípulos na verdade.
Esta consagração dá ao crente acesso à santidade de Deus e à alegria perfeita, plena e transbordante de Jesus glorificado. Duas condições para atingir esta meta: primeira, manterem-se unidos os discípulos entre si pelo amor, como Cristo com o Pai e o Espírito, pois o amor faz parte essencial da verdade de Deus; segunda, suportar e vencer com esse amor o ódio do mundo, no meio do qual terão que viver os cristãos.
Nesta oração Sacerdotal Jesus roga ao Pai por quantos acreditam n’Ele pelo testemunho da palavra dos apóstolos; isto é, pede pela futura comunidade cristã. A unidade dos seus membros será um sinal que significa diante do mundo a própria identidade e filiação divina de Cristo. Jesus recorda a sua comunhão com o Pai (e o Espírito) como modelo e fonte da unidade eclesial.
Ao mesmo tempo, esta referência trinitária consagra também a diversidade dentro da unidade. Pois se o Pai, o Filho e o Espírito constituem um só Deus, uma só natureza divina, são, no entanto, pessoas diferentes entre si. E à unidade opõe-se a divisão, mas não a pluralidade. União não significa uniformidade, mas comunhão e comunidade.
Ora bem, realizar na Igreja a unidade dentro da diversidade é obra do Espírito Santo, como afirma abertamente São Paulo nas suas cartas, ao ponto da fraternidade entre os membros ser um sinal da comunidade cristã que possui o Espírito de Cristo e actua sob o seu impulso.
A união dos cristãos é um tema de grande actualidade, hoje como ontem. Precisamos do dinamismo da conversão contínua e progressiva à unidade, tanto a nível interno como a nível ecuménico. União primeiro entre os mesmos da mesma igreja, e união, depois, com os cristãos das diversas confissões ou igrejas.
Fiquemos com as palavras do Concílio Vaticano II: “Quando o Senhor roga ao Pai ‘para que sejam um como nós somos um’, abrindo perspectivas fechadas à razão humana, sugere uma certa semelhança entre a união das pessoas divinas e a união dos filhos de Deus na verdade e na caridade. Esta semelhança demonstra que o homem, única criatura terrena a quem Deus amou por si mesma, não pode encontrar a sua própria identidade senão na entrega de si mesmo pelos outros “ (GS 24,3)
S.francisco de Assis
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
-Digno é o Cordeiro
" Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." Essa foi a declaração de João Batista em João 1:29 ao ver Jesus pela primeira vez. João Batista era uma voz que clama: “'No deserto preparem o caminho para o Senhor; façam no deserto um caminho recto para o nosso Deus'" (Isaías 40:3; Mateus 3:3). Ele advertiu ao mundo: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" (Mateus 3:2). Os Apóstolos "saíram e pregaram ao povo que se arrependesse" (Marcos 6:12), e Jesus declarou: "Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão" (Lucas 13:3,5). "Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados" (Atos 3:19). O Deus Poderoso deu o seguinte testemunho ao mundo perdido: "Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo" (Hebreus 9:27). Portanto, arrependa-se dos seus pecados e aceite o Senhor se Deus, o qual "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
sábado, 1 de outubro de 2011
Santa Teresinha do Menino Jesus
"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".
Nasceu em Aliçon, França em 1873, e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.
Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.
O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma", e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.
Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: " céus "; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo ".
Voltei
Depois de uma pausa aqui estou para vos dizer que escreverei todos os dias no meu Blogger.
Sei, que não irei escrever nada de importante, mas mesmo assim escreverei.
Sei, que não irei escrever nada de importante, mas mesmo assim escreverei.
Subscrever:
Mensagens (Atom)