Habituamo-nos,
pois, a crer e a confiar, a conhecer e a rezar, a um Deus único, mas que não é,
de modo algum, uma omnipotência isolada,
uma divindade solitária, uma entidade suprema estranha à nossa vida!
Professar a fé na Santíssima Trindade é celebrar, rezar e viver o mistério de um
Deus de Amor, que é eternamente relação pura e pessoal de comunhão, a melhor e
a mais perfeita comunidade de amor! Entramos, pois, neste mistério indizível da
santíssima trindade, não por uma excecional
inteligência, mas abrindo, no coração, a porta da fé, a Jesus Cristo! É em
Cristo, no seu rosto humano, na sua palavra de vida eterna, na sua vida mortal,
na sua morte vital, na sua ressurreição gloriosa, que Se nos dá a tocar e a contemplar
o rosto visível, desta trindade de amor! Quem O vê, vê o Pai. E tudo o que o
Pai tem, dá-O ao Filho. E tudo o que o Filho recebe do Pai, faz-se dom, para
nós, no Espírito Santo! O Deus assim revelado, em Cristo Jesus, é, por isso,
comunhão de pessoas diferentes, em que todas, mutuamente se dão e se recebem,
num intercâmbio eterno de amor, que se derrama e se faz dom para nós!
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