Das Cinzas da Quaresma, ao fogo do Pentecostes, foram três meses
intensos, deste belíssimo Ano da Fé! Propusemo-nos, dia a dia, semana a semana,
a sós, em família, em grupo, em comunidade, “içar as velas da fé, na barca da Igreja, para a deixar navegar ao sopro
do Espírito Santo”! Nos 40 dias de preparação, que já lá vão, e nestes 50
dias de celebração festiva da Páscoa, que agora se cumprem, procurámos deixar o
sopro do Espírito Santo entrar por alguma fresta do nosso coração e reacender
em nós a chama da fé. Na verdade, não é possível deixar navegar a barca da
Igreja, ao sopro do Espírito Santo, se não forem içadas, pelo mesmo sopro, as
suas velas, que são o coração de cada um dos batizados. Não há, pois, reforma e
avanço da Igreja, no mar da história, sem o aprofundamento e a renovação da fé,
em todos e cada um dos seus membros.
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