sábado, 31 de dezembro de 2011

Para final deste ano deixo um pensamento de Cícero

" Oprazer dos banquetes deve nedir-se não
pela abundância de manjares,
mas pela reunião dos amigos e pela sua conversação."

31 de Dezembro de 2011

Não preciso de amigos que mudem quando eu mudo
e que concordem quando eu concordo.
A minha sombra faz isso muito melhor.
Precisos de amigos que me aceitem, que me ajudem a crescer,
preciso de amigos, presentes, sempre em cada momento da minha vida,
Senhor dá-me mais e bons amigos.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sagrada Familília

A Sagrada Família é apresentada hoje cumprindo seus deveres religiosos, indo a Jerusalém, cidade principal do cristianismo, como faziam todos os anos, pela festa da Páscoa.
José e Maria , partem, voltam para sua cidade, após a festa de Páscoa e, sem perceberem o menino Jesus fica em Jerusalém. Ao notarem sua falta, e constatarem que Ele não estava na caravana, voltaram a Jerusalém. Naquela época, os laços familiares prendiam fortemente as pessoas, tinham a sua liberdade limitada. E o menino Jesus rompe esses laços, para Ele as orientações do Pai eram muito mais importantes, a suas atenções estavam voltadas para Deus, a sua família humana ficou em segundo plano.
Após três dias, pai e mãe encontram o filho no Templo, interrogando e ouvindo os doutores da Lei. Apesar do susto, os pais o admiram. Com angústia e sofrimento, Maria pergunta: “Meu filho, porque nos fizeste isto?” E o menino Jesus responde com uma interrogação: “Vós não sabíeis que eu devo estar na casa de meu Pai?” Jesus revela-se como Filho de Deus. Diálogo difícil. José e Maria naquele momento não compreenderam. Mas a fé e a confiança mostram o caminho. Maria e José amadurecem a sua fé por meio das perplexidades, sofrimentos e alegrias. Com o tempo, as coisas vão-se tornando mais claras. “Maria conservava no coração todas estas coisas”, e podemos dizer a mesma coisa de José.
Ao voltarem para Nazaré, Jesus é obediente a seus pais. Para os judeus, ser obediente e submisso aos pais era colher seus ensinamentos e manter-se fiel a Deus. Maria sabia que não podia reter Jesus para si, educa seu filho, não para si, mas para a humanidade, pois se aproximava o tempo de sua missão.
Jesus, como qualquer um de nós, cresceu, descobriu e aceitou e viveu o seu caminho, e através de sua humanidade realizou sua missão.
Peçamos ao Pai, para que assim como Jesus, Maria e José, nossas famílias, jovens, crianças, cresçam em sabedoria e graça. Sempre respeitando uns aos outros, e nunca deixando de fazer a vontade do Pai. Tenhamos na Sagrada Família, um verdadeiro modelo de crescimento na fé, na confiança e fortalecimento dos laços familiares, que o Espírito Santo oriente as nossas vidas para Deus.

Festa da Sagrada familía

Rezemos
Por todos os casais, para que saibam vencer o egoísmo, aceitando alegremente os filhos e vendo neles a maior riqueza do seu lar.
Por todos os pais, para que se esmerem em educar bem os seus filhos, sabendo vencer as dificuldades, apoiados na força de Deus.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Para meditar

O episódio é narrado somente pelo Evangelista Mateus, que se dirigia principalmente aos leitores judeus e, portanto tencionava demonstrar a messianidade de Jesus, no qual haviam se realizado as antigas profecias: "Então Herodes, percebendo-se enganado pelos magos, ficou muito irritado e mandou matar, em Belém e no seu território, todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo de que havia se certificado com os magos. Então cumpriu-se o que fora dito pelo profeta Jeremias:"Ouviu-se uma voz em Ramá, choro e grande lamentação: Raquel chora seus filhos, e não quer consolação, porque não existem mais".

Ontem celebramos o Dia dos Santos Inocentes


A origem desta festa é muito antiga. Aparece já no calendário cartaginês do século IV e cem anos mais tarde em Roma no Sacramentário Leonino. Hoje, com a nova reforma litúrgica, a celebração tem caráter jubiloso e não mais de luto como o era antigamente, e isto em sintonia com os simpáticos costumes medievais, que celebravam nesta circunstância a festa dos meninos do coro e do serviço do altar. Entre as curiosas manifestações temos aquela de fazer descer os cônegos dos seus lugares ao canto do versículo: "Depôs os poderosos do trono e exaltou os humildes".

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O meu coração

Na Gruta de Belém, masceu o Salvador do mundo e o deserto moribundo converteu-se em Éden. Junto do presépio florido vêm cantar os anjos. Surge uma estrela, a iluminar o Menino recém-nascido. Felecito-te, Maria. porque és a Mãe de Deus. Para vos abraçar aos dois, precepito-me a correr e junto-me à multidão de reis e de pastores; todos trazem uma oferta ao Menino dos seus amores. José recebe aquele esbanjamento: incenso suave, ouro amarelo, e o cordeirinho assustado nascido nessa noite. E eu, que venho adorá-Lo, como não passo de um simples humano, a pesar do meu carinho, sou pobre pecador e nada tenho.Que posso dar eu a Jesus?
Ò Maria minha Mãe, que posso dar ao Deus que me deu a luz? Mas já sei o que hei-de dar; é um presente pequeno, mas sei que vais gostar Menino Deus, vou dar-Te o meu coraçao, humilde, simples, mas cheio de amor para Ti.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Diante de Ti

Diante de Ti, Deus feito Menino, deposito todas as minhas esperanças.
Todos os meus sonhos,
todos os meus projectos,
todas as minhas lágrimas.
todos os meus sorrisos.
Estou aqui no teu presépio, de coração aberto à Tua luz, disposto a acolher a beleza eterna que nos trouxeste.
Se não for pedir muito, meu Jesus amodo, vela pela minha familía não deixes que nem um só se perca, cconcede-Lhe a Tua paz, o Teu amor a tua misericórdia.
Lembra-te dos meus amigos, Ilumina-Os com a Tua luz e a Tua verdade, O António F. O josé, o Valdemar, a Alice, o Daniel o Manuel, a Joana, a Raquel, a Irene, o Americo, o Ricardo, a Maria, o Fernando.... e tantos mais que estão bem perto de mim com a sua oraçao.
Obrigado Menino Jesus

PARA TODOS OS QUE VISITAM O MEU BLOGUE, SANTO NATAL

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vem, Senhor.


Tu bem sabes, Senhor, como é fragil a minha fé.
Mas ja não tenho medo de dizer que acreditar em Ti me faz bem.
Desde que comecei a acreditar tem Ti me faz muito bem.
Desde que comecei a confiar em Ti ando mais feliz.Õs problemas da minha vida não se evaporaram; mas sinto-me mais forte para lidar com eles.
Começo a exprimentar que quem Te dá espaço na sua vida, fica com o coração mais cheio

Tu sabes...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Procurei-Te Senhor

Procurei-Te no alto das montanhas.
Procurei-te na profundidade da minha alma.
imaginei que só depois de muitos esforços Te poderia encontrar.
Mas ao ler a tua Palavra descobri que és um Deus proximo.
Ès um Deus que se deixa encontrar, que Se deixa tocar.
E quando Te encontro. Em Ti descubro o amor que liberta, a liberdade que faz crecer,
o perdão que acalma.
Com o Teu nome, Emanuel. recupero p meu prório nome.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Mãe Olha para Mim


Mãe, olha para mim,
guarda meu sim, neste novo dia.
Como Tu. quero-me entregar, ensina-me a rezar:
Ave Maria

Coloca Tuas mãos sobre meus olhos, de Mãe
que o filho adormece; fixa no meu o Teu olhar, escuta,
Virgem Mãe a minha prece.

Virgen Mãe de Deus

Neste 4º domindo do advento somos chamados a meditar nesta maaravilhosa figura que foi sacrário vivente do próprio Deus.
Maria morada do Altissimo.
Um santo domingo pata todos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Faça-se em mim segundo a Tua Palavra


Quamdo não entendo nada,
Quando os dias são cinzentos e tristes, quando o caminho se torna pesado,
quando o amor arrefece, quando custa a recomeçar,
quando a força fraqueja...
quando as duvidas aparecem.
quando quero ver e não vejo,
faça-se em mim a Tua Palavra.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sou para TI

Que as minhas mãos sejam um ponto de apoio
para quem sequer levantar.
Que as minhas palavras sejam anuncio de dias mais luminosos.
Que o meu tempo
seja cada vez mais dispinivel para escutar.
Que a ninha vida seja cada vez mais uma luz que convida a todos a sair da escuridão da noite.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pai Nosso

Pai Nosso, alegria dos corações simples,
vinde salvar-nos do desânimo,
vinde confirmar-nos perante a desilusão,
vinde dar coragem aos perturbados,
vinde desatar a nossa língua para o louvor.
Por vezes, ó Deus anunciado por Jesus,
fico hesitante e quase assustado:
quando vejo o ímpeto da violência
e Tu cheio de amor compassivo;
quando deparo com a enorme ineficácia dos cristãos
e Tu a querer transformá-los por dentro!
Será que devemos esperar outro para nos salvar e libertar,
para nos oferecer a felicidade?
Ó Pai Nosso e Senhor da alegria,
queres que exponha ao Teu Jesus as minhas questões,
porque Ele foi capaz de fazer do Teu sonho uma realidade.
Aceito o Teu plano de felicidade para o mundo
e redobro o desejo de transformação,
do individualismo em solidariedade,
das hesitações em robustez de valores,
do medo em confiança no futuro.

D. Carlos Azevedo

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Programa Espiritual para o Advento

- Conversão do coração para nele acolher, pela fé, Cristo.

- Cultivar a virtude teologal da esperança, dando testemunho dela e de Jesus Cristo, do Emanuel (Deus connosco).

- Peregrinar sob o futuro e não no presente, não agarrado ao material mas fixo no espiritual

- Oração mais intensa, se calhar, perante uma imagem ou ícone de Cristo, na qual devemos rezar pelos judeus para que reconheçam em Jesus o Messias prometido, por eles ainda hoje esperado.

Na tua luz Senhor Ajuda-nos

Por todos aqueles que são vítimas do terrorismo para que a sua morte não seja em vão e o mundo aprenda a construir laços de paz com base no amor e na harmonia entre as nações e os povos.Por todos nós, para que saibamos olhar para os sinais dos tempo Por todos aqueles que são vítimas do terrorismo para que a sua morte não seja em vão e o mundo aprenda a construir laços de paz

domingo, 11 de dezembro de 2011

Meditei bastante

Recebi uma mensagem no meu telémovel de um amigo de dizia: "Queria ser pequenino, bem pequenino, para entrar no Sacrário e ficar junto de Jesus, para sempre"´. É certo que esta mensagem me fez reflectir muito, querer estar para sempre junto de Jesus. É maravilhoso, será a Luz em nós, seria a planitude dos tempos ,a vida dentro da vida.
Sim meu amigo como seria bom estarmos sempre com Jesus, mas podemos estar! longe do pecado, longe da escravião, longe da vida facil etc.
Mas perto de Jesus é estar com os irmãos, é estender a mão, é dar-mo-nos, é viver em oraçao, é saber ter caridade.
Depois de algumas horas mal dormidas porque esta mensagem mexeu comigo, nunca tinha pensado assim .
E Tu Amigo, não precisas de ir para dentro do Sacrário, tens o Sacrário dentro de ti.
Porque as tuas mãos estão sempre abertas e estendidas para os irmãos, tu sabes o que é caridade, tu sabes o que partilhar amor com os que não têm, estás sempre disposto a ajudar, a tua palavra favorita é sempre sim. Acredito que Jesus está constantemente a olhar para ti, CONTINUA GRANDE.
Reza por mim e pede a Jesus que me deixe ser Sacrário d`Ele.

Advento Tempo de Esperança

Deus da Paz,
Deus fiel, Deus Santo!
Tu sabes,
que o espírito está pronto,
mas a carne é fraca!
Só Tu podes santificar,
até ao fundo,
todo o nosso ser!
Abre-nos o coração
ao poder da Tua graça,
Espírito, corpo e alma,
em oração,
num fervor incansável,
que só pode vir do Amor!
Ensina-nos, Senhor,
a rezar sem cessar,
a ver, a ouvir, a julgar, tudo e sempre, à Tua Luz,
para que nada em nós
se perca,
quando vier e nos chamar o Teu Filho Jesus!
Que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo!

Evangelho Jo 1, 6-8.19-28

Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Foi este o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e levitas, para lhe perguntarem: «Quem és tu?». Ele confessou a verdade e não negou; ele confessou: «Eu não sou o Messias». Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?». «Não sou», respondeu ele. «És o Profeta?». Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?». Ele declarou: «Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram: «Então, porque baptizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?». João respondeu-lhes: «Eu baptizo na água, mas no meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias». Tudo isto se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava a baptizar.
Reflectindo o Evangelho
Quando fazemos alguma pergunta a alguém esperamos obter uma resposta. E quanto mais rápida, imediata e concisa for a resposta mais satisfeitos ficamos. Por exemplo, quando vamos a uma loja comprar um electrodoméstico fazemos perguntas sobre as suas características específicas para saber se é esse o tipo de electrodoméstico que realmente nos faz falta. Se o vendedor começa a dizer-nos aquilo que não pretendemos saber ou a não responder de forma clara àquilo que queremos, rapidamente desistimos da compra e vamos procurar outra loja. É por isso que as respostas de João Baptista, no Evangelho deste Domingo, devem ter deixado insatisfeitos os sacerdotes e os levitas que o foram interrogar. Ele não lhes dava respostas concretas, mas limitava-se a apontar para Alguém que era mais do que ele. Ele tinha bem presente que era um enviado, um mensageiro que devia preparar o caminho para a mensagem. Ele era a «voz que clama no deserto» (Evangelho), a voz que anuncia a Palavra. Esta consciência de ser, não a Palavra mas a voz que a anuncia, é fruto de uma outra consciência: a de estar possuído pelo Espírito Santo, o mesmo Espírito que faz de cada um de nós verdadeiros mensageiros da Palavra. «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu e me enviou a anunciar a boa nova» (1.ª leitura). Este é o motivo da nossa alegria: estar possuído pelo Espírito do Senhor que nos leva a exultar como Maria no Salmo Responsorial: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu salvador». A alegria de Maria é a alegria de quem se deixou possuir pelo Espírito de Deus e encontrou a res-posta à proposta que o Pai tem para si.
Vivendo o Evangelho
S. Paulo também nos recomenda viver em alegria: «Vivei sempre alegres». Esta alegria torna-se presente e comunica-se aos irmãos pela nossa própria alegria. Ela é contagiante! O grande desafio que Jesus nos lança neste Domingo é exactamente este: vivermos neste Espírito que faz brotar em nós a alegria. A alegria que nos faz avaliar tudo e conservar tudo o que é bom; a alegria que nos leva a afastar de todo o mal

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

É Urgente

É urgente o amor
É urgente um barco no mar
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade,
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
Impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
Permanecer.

Advento tempo de Espera

Deus da paciência e da consolação:

Tu não Te cansas de nos esperar,
e dás-nos todo o tempo do mundo,
para nos acolheres, escutares e falares ao coração!
A tua bondade convida-nos a voltar para Ti,
para encontrarmos em Cristo Jesus, Teu Filho,
a harmonia dos nossos sentimentos, tão dispersos!

Deus da paciência e da consolação:

ensina-nos, em casa e em família,
a termos tempo uns para os outros!
Torna-nos capazes de falarmos ao coração, de calarmos e de dizermos, de corrigirmos e de consolarmos,
em tudo e sempre, só por amor!

Deus da paciência e da consolação:

Dá-nos a coragem de todos os dias,
para reatar, entre nós e conTigo,
um diálogo sincero e humilde, respeitador e pacífico,
de modo que as dificuldades frutifiquem a paciência,

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Imaculada Toda Pura


A Imaculada Conceição é segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.

A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV.

A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.
Em sua Constituição Apostólica Ineffabilis Deus (8 de Dezembro de 1854), que definiu oficialmente a Imaculada Conceição como dogma, o Papa Pio IX recorreu principalmente para a afirmação de Gênesis 3:15, onde Deus disse: "Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela", assim, segundo esta profecia, seria necessário uma mulher sem pecado, para dar à luz o Cristo, que reconciliaria o homem com Deus. O verso "Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti" (na Vulgata: "Tota pulchra es, amica mea, et macula non est in te, no Cântico dos Cânticos (4,7) é usado para defender a Imaculada Conceição, outros versos incluem:

"Também farão uma arca de madeira incorruptível; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura." (Êxodo 25:10-11)

"Pode o puro[Jesus]Vir dum ser impuro? Jamais!"(Jó 14:4)

"Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e subi ao monte com as duas tábuas na minha mão." (Deuteronômio 10:3)

Outras traduções para a palavras incorruptível ("Setim" em hebraico) incluem "acácia", "indestrutível" e "duro" para descrever a madeira utilizada. Moisés usou essa madeira porque era considerada muito durável e "incorruptível". Maria é considerada a Arca da Nova da Aliança (Apocalipse 11:19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente "incorruptível" ou "imaculada".

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Reflectindo o Evangelho do 1º Domingo

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».


É um fabuloso espectáculo observar as árvores de folha caduca nesta altura do ano. As folhas começam a envelhecer e a mudar de cor. Do verde passam aos vários tons de amarelo, vermelho e castanho. Depois, o vento, com o mais leve toque e a mais suave força, embala-as deixando-as a cobrir o chão. A fragilidade dessas folhas de árvore nada pode face à mais ligeira brisa do vento que sopra.
É curioso que o profeta Isaías também use a imagem das folhas que caem para se referir à nossa vida e à fragilidade que a marca. «Todos nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento» (1.ª leitura). De facto, somos breves, somos passageiros neste mundo. A Primavera e o Verão passam num instante e depressa chegamos ao Outono. E, para mais, esta nossa fragilidade é acentuada pelas faltas que temos. Daí o convite insistente do Evangelho: «Vigiai».
Num primeiro momento podemos ver nesta vigia uma espécie de preparação para o momento que, mais tarde ou mais cedo, virá a cada um de nós. Todos temos um fim e devemos estar preparados para ele: «Vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento» (Evangelho). Mas o texto do Evangelho vai mais longe. Ele não pretende alertar-nos apenas para o fim da nossa existência terrena. Ele pretende alertar-nos para o momento em que, sem contarmos, encontramos o dono desta casa que é o nosso ser e que a ela volta, aquecendo-a com a sua presença. Quantas vezes já não o teremos encontrado, à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou de manhãzinha (ver Evangelho) mas, porque desatentos ou a dormir, não o reconhecemos. E ele estava à nossa frente: no rosto de cada um dos nossos irmãos.

Vivendo o Evangelho
Devemos vigiar, vigiar, vigiar. É a recomendação insistente do Evangelho que inicia este novo ano litúrgico. O Senhor vem. Ele quer habitar no nosso ser, na casa que lhe foi destinada desde o nosso baptismo. E normalmente apresenta-se disfarçado. Estejamos atentos, vigiando, para o reconhecer quando Ele nos bater à porta. Sim, porque só Ele tem poder para nos enriquecer em tudo e «nos tornar firmes até ao fim» (ver 2.ª leitura).

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Rezar no Advento

Senhor, és o meu Deus,
és a Minha Luz.
Queremos gravar, no coração, de cada um e da nossa família,
o nome bendito do Teu Filho Jesus!
Ao acendermos esta vela recordamos e agradecemos a graça do Baptismo,
a luz pequenina da fé,
que nos abriu os olhos, para o céu.
Recordamos
e agradecemos a Palavra de Deus,
que é farol dos nossos passos
e luz dos nossos caminhos,
sobre este mundo, às vezes,
tão escuro.
Com esta luz que brilha em nós, recordamos
e agradecemos o pão partido da Eucaristia, em que os nossos olhos se abrem para reconhecer a humilde presença de Jesus!
Esta vela acesa, nos guie para aquela intensa luz, vinda do Céu,
que iluminou o coração do Apóstolo Paulo e o transformou
para dar a conhecer o teu Nome
a todos os Povos.
Que esta Luz acesa dentro de nós, nos ajude a dar testemunho de Jesus,
sobretudo onde há trevas de medo, de tristeza e solidão.
Que esta luz acesa nos ajude a esperar, com amor o Natal.
Oh Jesus: sê, para nós,
a verdadeira Luz,
que ao vir a este mundo, ilumina o coração de todos nós!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Senhor Jesus

Tu sabes bem me conheces.
Sabes do que sou feito.
Conheces os meus medos, as minhas contradições e os meus pecados.
Mas mesmo assim, se não tens mais ninguém, Senhor.....
Envia-me a mim como teu mensageiro.

sábado, 26 de novembro de 2011

O que é o Advento?

Chamamos «Advento» ao período das quatro semanas anteriores ao Natal, durante o qual a Igreja nos convida a preparar a festa, chamando-nos à oração e gestos de amor a Deus e ao próximo.

No tempo de Advento, a Igreja revive as «vindas» de Jesus ao seu povo:

· a vinda histórica, em carne mortal, como Menino, no Natal;

· A vinda triunfal, como Senhor, quando o seu Reino se manifestar plenamente;

· A vinda íntima, permanente, ao cristão que prepara o seu coração.

Durante o Advento Jesus vem despertar as nossas capacidades de amor, de oração, de confiança em Deus, de bondade, de solidariedade e de oração que estavam adormecidas no fundo de cada um de nós! Ele vem despertar em nós o amor a Deus e o amor ao próximo. Vem despertar em nós a alegria de sermos amados por Deus.


Chamamos «Advento» ao período das quatro semanas anteriores ao Natal, durante o qual a Igreja nos convida a preparar a festa, chamando-nos à oração e gestos de amor a Deus e ao próximo.

No tempo de Advento, a Igreja revive as «vindas» de Jesus ao seu povo:

· a vinda histórica, em carne mortal, como Menino, no Natal;

· A vinda triunfal, como Senhor, quando o seu Reino se manifestar plenamente;

· A vinda íntima, permanente, ao cristão que prepara o seu coração.

Durante o Advento Jesus vem despertar as nossas capacidades de amor, de oração, de confiança em Deus, de bondade, de solidariedade e de oração que estavam adormecidas no fundo de cada um de nós! Ele vem despertar em nós o amor a Deus e o amor ao próximo. Vem despertar em nós a alegria de sermos amados por Deus.

Advento Marcos 13, 33-37 O que vos digo a vós digo-o a todos: VIGIAI!

O Advento começa com um grito de Jesus, várias vezes repetido:Vigiai!
Põe-te alerta. Prepara-te
O Adevento é o tempo das surpresas. E se não estás atento, vigilante, elas passam-te ao lado e a tua vida fica na mesma.
Vigia, fica atento porque Deus vai aparecer na tua vida.
De surpresa. Onde menos esperas.
De formas que nem imaginas.
Vigia. Prepara-te para o encontrar o inesperado.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Virgem e Mártir


Padroeira da Música, Santa Cecília foi uma jovem de suave beleza que, com inquebrantável força de ânimo e possuída da mais ardente fé, professou e difundiu o Cristianismo.

Interpretada pelos mais notáveis pintores, escultores e poetas, sempre lhe foram atribuídos os mais variados símbolos musicais, embora com particular predilecção pelo órgão. Isso deve-se em grande parte ao carácter religioso que, a partir do século XV, se atribui a este instrumento.

Historicamente as mais antigas referências não lhe conferem dotes particulares de musicalidade. Sabe-se, contudo, que era uma jovem patrícia muito culta, pertencendo a uma das mais ilustres famílias de Roma pelo que, tendo recebido esmerada educação, a prática da música ser-lhe-ía habitual, tocando, provavelmente, algum instrumento mais consentâneo com a sua feminilidade, como a harpa, a lira ou o saltério, pois o órgão, com que tão frequentemente é representada, era ainda um instrumento grosseiro e pouco difundido.

Segundo uma " Paixão " publicada no século V para satisfazer a curiosidade dos peregrinos que visitavam a primitiva Igreja " in Trastévere " dedicada à sua memória em Roma, Cecília, desposada contra vontade por imposição de seus pais, cumpriu o voto de castidade, já anteriormente formulado fazendo saber a Valeriano - o noivo - que a sua alma, bem como o seu corpo, estavam consagrados a Deus.

Valeriano sentiu-se tocado pela pureza daqueles propósitos e, não só prometeu respeitar tais votos, como, procurando o venerando bispo Urbano, que exercia o ministério sacerdotal escondido nas catacumbas, recebeu das suas mãos o baptismo.

Ao regressar, encontrou Cecília em oração e um anjo a seu lado. Este, que tinha duas coroas na mão, colocou uma sobre a cabeça da jovem e a outra sobre a de Valeriano. Penetrado pela graça, o nobre príncipe romano, anima seu irmão Tibúrcio a receber igualmente o baptismo.

Entretanto recrudescia a perseguição aos cristãos e os dois irmãos davam-se à piedosa missão de recolher os corpos daqueles confessores da fé a quem as autoridades imperiais recusavam um lugar nos cemitérios. Pouco depois foram também eles presos e decapitados. Por sua vez, Cecília foi igualmente presa por ter ousado dar-lhes sepultura na sua "vila" da Via Ápia onde, com grande fervor, exercia a caridade acudindo aos pobres e protegendo os perseguidos.

Colocada perante a alternativa de sacrificar aos deuses de Roma ou a morrer, não hesitou e dispôs-se ao sacrifício. Quando, durante os interrogatórios, o prefeito Almáquio lhe lembrava ter sobre ela direito de vida e de morte, respondeu : "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida."

Almáquio condenou-a a morrer asfixiada por vapor mas, como Cecília sobreviveu a esse suplício, ordenou que lhe cortassem a cabeça. O carrasco, por imperícia ou por ter vacilado ante a serenidade angélica da condenada, depois de três golpes sucessivos não chegou a decepar a formosa cabeça deixando a mártir em dolorosa agonia.



Só passados três dias exalou o último suspiro e todos quantos haviam presenciado o modo sublime como aceitara tamanha provação, convertidos por tal exemplo à mesma fé, suplicavam a sua intercessão para que, na hora suprema, tivessem o mesmo valor e heroísmo por ela demonstrados, mesmo nas maiores angústias.

Nas "Actas" do martírio de Santa Cecília, que se crê tenha ocorrido no ano de 230, lê-se :

Enquanto ressoavam os órgãos, a Virgem Santa Cecília, no íntimo da sua mente, só a Deus se dirigia e cantava : "Permiti, Senhor, que o meu coração e o meu corpo permaneçam imaculados ", tradução da frase original assim iniciada - " Cantantibus organis Caecilia Domino decantabat dicens..." Tomando falsamente a palavra "organis" (designação sumária de instrumento) por órgão, os pintores já no século XV a fantasiavam tangendo-o como acompanhador dos seus piedosos cânticos.

Feita deste modo a primeira iconografia, nada mais natural do que os músicos logo a tenham escolhido para sua protectora.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Apresentação de Nossa Senhora no Templo

A memória que a Igreja celebra hoje não encontra fundamentos explícitos nos Evangelhos Canônicos, mas algumas pistas no chamado proto-evangelho de Tiago, livro de Tiago, ou ainda, História do nascimento de Maria. A validade do acontecimento que lembramos possui real alicerce na Tradição que a liga à Dedicação da Igreja de Santa Maria Nova, construída em 543, perto do templo de Jerusalém.

Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:

"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".

A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.

Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.

Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós!

Falando da última ceia do Senhor

Depois do discurso da Ceia (capítulos 13-16) começa a chamada Oração sacerdotal de Cristo, que ocupa todo o capítulo 17. Denomina-se oração sacerdotal porque Jesus Se dirige ao Pai num diálogo emocionado, em que, como Sacerdote, Lhe oferece o sacrifício iminente da Sua Paixão e Morte. Desta forma revela-nos elementos essenciais da Sua missão redentora e serve-nos de modelo e ensinamento.
A Oração sacerdotal consta de três partes: na primeira (versículos 1-5), Jesus pede a glorificação da Sua Santíssima Humanidade e a aceitação por parte do Pai do Seu sacrifício na Cruz. Na segunda (versículos 6-19), roda pelos seus discípulos, que vai enviar ao mundo para proclamarem a obra redentora que Ele estás prestes a consumar. Por último (versículos 20-26), roga pela unidade entre todos os que hão-de crer n’Ele ao longo dos séculos, até conseguir a plena união com Ele próprio na glória.
A qualidade mais profunda de todo o texto radica na intimidade que Jesus demonstra para com Deus, a quem continuamente chama Pai. Por isso, transcende o tempo e o pesco, pois Cristo dirige-se aos discípulos de todos os tempos. O facto de pronunciar a oração ao Pai em voz alta e diante dos seus amigos é um convite para que participem em tão singular união, entre eles e os crentes das gerações futuras: “Eu não Te peço só por estes, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por causa da sua palavra, para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti.” (Jo 17, 20-21a).
Jesus, nesta oração, pede ao Pai que santifique os discípulos na verdade, do mesmo modo que Ele se consagra por eles. A efusão do Espírito, cuja incumbência se acentua à medida que nos aproximamos do dia de Pentecostes, será a consagração dos discípulos na verdade.
Esta consagração dá ao crente acesso à santidade de Deus e à alegria perfeita, plena e transbordante de Jesus glorificado. Duas condições para atingir esta meta: primeira, manterem-se unidos os discípulos entre si pelo amor, como Cristo com o Pai e o Espírito, pois o amor faz parte essencial da verdade de Deus; segunda, suportar e vencer com esse amor o ódio do mundo, no meio do qual terão que viver os cristãos.
Nesta oração Sacerdotal Jesus roga ao Pai por quantos acreditam n’Ele pelo testemunho da palavra dos apóstolos; isto é, pede pela futura comunidade cristã. A unidade dos seus membros será um sinal que significa diante do mundo a própria identidade e filiação divina de Cristo. Jesus recorda a sua comunhão com o Pai (e o Espírito) como modelo e fonte da unidade eclesial.
Ao mesmo tempo, esta referência trinitária consagra também a diversidade dentro da unidade. Pois se o Pai, o Filho e o Espírito constituem um só Deus, uma só natureza divina, são, no entanto, pessoas diferentes entre si. E à unidade opõe-se a divisão, mas não a pluralidade. União não significa uniformidade, mas comunhão e comunidade.
Ora bem, realizar na Igreja a unidade dentro da diversidade é obra do Espírito Santo, como afirma abertamente São Paulo nas suas cartas, ao ponto da fraternidade entre os membros ser um sinal da comunidade cristã que possui o Espírito de Cristo e actua sob o seu impulso.
A união dos cristãos é um tema de grande actualidade, hoje como ontem. Precisamos do dinamismo da conversão contínua e progressiva à unidade, tanto a nível interno como a nível ecuménico. União primeiro entre os mesmos da mesma igreja, e união, depois, com os cristãos das diversas confissões ou igrejas.
Fiquemos com as palavras do Concílio Vaticano II: “Quando o Senhor roga ao Pai ‘para que sejam um como nós somos um’, abrindo perspectivas fechadas à razão humana, sugere uma certa semelhança entre a união das pessoas divinas e a união dos filhos de Deus na verdade e na caridade. Esta semelhança demonstra que o homem, única criatura terrena a quem Deus amou por si mesma, não pode encontrar a sua própria identidade senão na entrega de si mesmo pelos outros “ (GS 24,3)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

“Eu, prisioneiro no Senhor, peço que vos comporteis de modo digno da vocação que recebestes. Sede humildes, amáveis, pacientes e suportai-vos uns aos outros no amor. Mantende entre vós laços de paz, para conservar a unidade no Espírito. Há um só corpo e um só Espírito, assim como fostes chamados a uma só esperança: há um só Senhor, uma só fé, um só baptismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, que age por meio de todos e está presente em todos.
Cada um de nós recebeu a graça na medida que Cristo a concedeu. Foi Ele quem estabeleceu alguns como Apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres. Assim, Ele preparou os cristãos para o trabalho do ministério que constrói o Corpo de Cristo.” (Ef 4, 1-12)

Santo Alberto Magno, Bispo e Doutor da Igreja

Alemanha, 1280
Foi sem dúvida um dos maiores sábios de todos os tempos. Não apenas dominava como Mestre a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve como discípulo a São Tomás de Aquino) mas estendia seu saber às ciências naturais. Foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura. Tão assombroso acúmulo de ciência não o impediu de ser um dominicano, piedoso e observante. Nomeado bispo de Regensburg, mostrou-se pastor zeloso e exemplar, mas logo que pôde pediu e obteve dispensa das funções episcopais e retornou a sua cela de monge humilde e sábio. Foi chamado "o Doutor Universal".

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A vida para além da morte garantida pela comunhão com Cristo

Viver com Cristo “já” nesta existência terrena significa pode vencer a morte, graças ao poder da ressurreição de Cristo.
O NT une de certeza da continuidade de vida em Cristo e com Cristo, mais para além da morte!
A ressurreição de Cristo, para além de garantir uma salvação futura extra terrena, oferece também a certeza de que a salvação actua já na vida terrena o crente.

São Serapião, Mártir

séc. III

Foi martirizado no Egito, durante a perseguição do imperador Décio. O historiador Eusébio de Cesaréia registra seu martírio, com as seguintes palavras: "Preso Serapião em sua casa, foram-lhe infligidas cruéis torturas. Desfizeram-lhe todas as juntas dos membros e o precipitaram do andar de cima da casa, de cabeça para baixo".

domingo, 13 de novembro de 2011

Vamos rezar

Benigno Jesus que dissestes: “Pedi ao dono da seara que mande operários para a sua messe”, constantemente Vos pedimos que multipliqueis as vocações sacerdotais. Ó Senhor da Divina seara das almas, escolhei, designai, atraí com força e suavidade para o vosso sacerdócio obreiros evangélicos indissoluvelmente unidos ao vosso Vigário na terra, o Papa, dotados de alma forte e fé inabalável, que tenham o coração a transbordar de amor por Vós afim de que pelo seu ministério, seja Deus glorificado e as almas sejam salvas.
Ó Jesus, Sacerdote eterno, daí à vossa Igreja sacerdotes piedosos, zelosos e santos, que a vosso exemplo sejam adoradores perfeitos do Pai que está no Céu. Nós, Vo-lo pedimos por intermédio de Maria Santíssima, nossa e vossa Mãe e Rainha dos Sacerdotes.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Será que somos capazes?

1- Desejar a Sentida com ardor
2- Rosário diário
3- Ler todos os dias 30 minutos de S.E.
4- 30 minutos de Adoração do Santíssimo
5- Confissão 2 duas em 2 semanas
6- Eucaristia diária com comunhão
7- Jejuar quartas e Seixas Feiras (pão e agua)
8- Fazer as primeiras Seixas feiras e primeiros sábados
9- Não falar mal de ninguém
10- Rezar o terço da Misericórdia
11- Fazer as obras de misericórdia
12- Amar os inimigos e rezar
13- Perdoar as ofensas de todo coração
14- Caridade nas palavras e nas obras
15- Repor o coração de Maria e Jesus
16- Rezar pelo Papa e nosso Bispo
17- Rezar pela Santidade dos leigos
18- Rezar pelas vocações
19- Rezar pela unidade dos Cristãos
20- Diz muitas vezes ao dia Vinde Senhor Jesus

Desculpem a demora, não merecem esperar tanto por mim

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Lembramos os nossos Defuntos

Nós te rogamos, Senhor
pelos irmãos que morreram
e à procura do Teu rosto
à tua porta bateram.

Recebe-os junto de Ti
por tua grande bondade,
Teu amor os transfigure
em divina claridade.

Pelo sangue que na cruz
por todos foi derramado
perdoa suas ofensas,
Purifica-os do pecado.

Lembro-te Pai, que era fragil
o barro de que os fizeste,
compadecido, recebe-os
na tua glória celeste.

Os nossos rogos aceite
o Teu coração paterno,
no esplendor da luz perpétua,
dá-lhes o descanso eterno.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A VITÓRIA SOBRE A MORTE: a ressurreição da carne

• Cristo vive a Sua morte desde a obediência ao Pai, à sua vontade, em favor da salvação da humanidade
• Ele vive a sua morte como uma solidão total, mas esta suprema experiência de solidão torna-se, em Cristo, a expressão suprema do amor e da comunhão com o Pai e com os irmãos.
• Desta forma a morte é derrotada a partir do seu interior, convertendo-se em instrumento da vida.



A vida para além da morte garantida pela comunhão com Cristo
Viver com Cristo “já” nesta existência terrena significa pode vencer a morte, graças ao poder da ressurreição de Cristo.
O NT une de certeza da continuidade de vida em Cristo e com Cristo, mais para além da morte!
A ressurreição de Cristo, para além de garantir uma salvação futura extra terrena, oferece também a certeza de que a salvação actua já na vida terrena o crente.

Ressurreição final
A Ressurreição de Cristo pôs em marcha a nossa própria ressurreição e o sentido da ressurreição é a intimidade definitiva com Jesus:

Problema da identidade do corpo ressuscitado com o nosso corpo actual
O Magistério afirma a identidade entre o corpo terrestre e o corpo ressuscitado, mas não explicita em que consiste essa identidade e em quê consiste a diferença.

A Teologia dá três respostas
1. Identidade Material
Que a matéria é a mesma! Isto rapidamente foi abandonado
2. Identidade formal
Orígenes distingue no corpo algo que muda sempre (o que não ressuscita) e algo que permanece (e que ressuscita). O que permanece chama ele de corpo ideal, em forma esférica. Foi desacreditado.
Tomás de Aquino, recuperando a chave aristótele (a alma como forma do corpo), da unidade do ser humano, permitindo distinguir entre o corpo e a corporeidade.
Aqui, a alma é a forma subsistente do corpo, irrenunciável. A perfeira realização ultra terrena do homem postula, juntamente com a salvação da alma imortal, a do corpo.

3. Identidade Pessoal
A segunda resposta não resolve todas as dúvidas.
K. Rahner observa que a alma está essencialmente coordenada com o corpo, seja qual for a forma que possa assumir essa coordenação.
Nesta perspectiva, a identidade do corpo não significa identidade material (o corpo muda sempre ao longo da vida). O corpo ressuscitado terá a mesma identidade pessoal, não material, do terreno.
Claro que é impossível imaginar em que consistirá concretamente a condição do corpo ressuscitado.
Mas parece que a dinâmica do cosmos(T Chardin) leva a uma meta, a uma situação na qual a matéria e o espírito estarão coordenados entre si de modo novo e definitivo. Esta certeza pode ajudar-nos a imaginar, de certa forma, em que consistirá a Ressurreição da carne!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Para meditar

Na reflexão teológica contemporânea é frequente fazer-se uma aproximação de Jesus de Nazaré, considerando-o uma figura histórica especial, finita e reveladora do divino de modo não exclusivo, mas complementar a outras presenças reveladoras e salvíficas. O Infinito, o Absoluto, o Mistério último de Deus manifestar-se-ia assim à humanidade de muitas formas e em muitas figuras históricas: Jesus de Nazaré seria uma delas. Mais concretamente, seria para alguns um dos tantos vultos que o Logos teria assumido no decorrer dos tempos para comunicar em termos de salvação com a humanidade.
Além disso, para justificar, de um lado, a universalidade da salvação cristã e, do outro, o facto do pluralismo religioso, há quem proponha uma economia do Verbo eterno, válida também fora da Igreja e sem relação com ela, e uma economia do Verbo Encarnado. A primeira teria um plus-valor de universalidade em relação à segunda, que seria limitada aos cristãos, se bem que com uma presença de Deus mais plena.

Fiquei contente

Num dia deste ao fim da tarde foi dar um passeio, pensar um pouco, meditar falar com Deus, como gosto de fazer muitas vezes.
Nesse meu passeio tive um prazer enorme de cumprimentar duas pessoas amigas que já não estava com elas à muito tempo, como foi bom sentir novamente o carinho de amigos que não via, o meu coração encheu-se de alegria e recordações.
Obrigado Senhor pelos amigos que me deste

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Como se articula a divindade e a humanidade em Jesus

Primeiro Concílio de Niceia, em 325. Este Concílio defende a divindade de Jesus contra Ario que tem dificuldade em reconhecer a divindade. É a etapa da conquista dogmática da divindade de Jesus.
Primeiro Concílio de Constantinopla, em 381, em que afirma a consubstancialidade com o Pai. Concentra-se na humanidade de Jesus. Jesus é connosco.
Concílio de Éfeso, em 431, onde se defende a união hipostática. A identidade ontológica de Jesus. Jesus e o Pai são um e o mesmo. O Concílio de Calcedónia, em 451, conquista a dualidade: definição das duas naturezas.
A en-hipostasia. Interpretação de Calcedónia nos dois Concílios seguintes até ao Terceiro de Constantinopla, em 681.
Hipóstase significa, enquanto existência completa, concreta, independente e subsistente.
Na-hipóstase significa situação de carência de personalidade. Jesus humano sem natureza. En-hipóstase indica interioridade. A pessoa humana é personalizada pela pessoa divina. Significa potenciação da pessoa humana.
As três grandes afirmações:
Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Consubstancial ao Pai e a nós mesmos.
Perfeito Deus e perfeito homem.
Há que reconhecer a divindade de Jesus desde a sua plena condição humana, vinculando-a ao seu viver, à Cruz e à Ressurreição.
Deus assume um rosto na pessoa de Jesus. E este rosto é o de um judeu no qual se realiza a vocação do povo de Israel. Todas as nações são chamadas a reconhecer n’Ele a imagem do Deus invisível. Como poderemos admitir um tal paradoxo? Que o Deus invisível, fonte e fim de todas as coisas, Se mostre neste homem de uma forma imediata, neste homem que viveu e morreu durante o governo de Pôncio Pilatos, este é, de facto, o verdadeiro escândalo para os Judeus; eis o que não podia deixar de ser, para os Gregos, uma loucura. Para o cristão, porém, é um mistério que é preciso acolher.
É preciso confessar e viver profundamente a fé, não de uma forma supérflua, mas profunda: o que sabe de profundidade, sabe de Deus.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Confiar

" Feliz aquela que acreditou"
São as palavras que Isabel disse a Maria.
Mas Maria acreditou em quê?
A expriencia daquela gravidez fora do normal e contra a lei da época não foi simples.
Correu o risco de ser apedrejada até à morte. E tudo em nome da vontade de Deus.
Maria aceitou esta dúvida, correu o risco da fé.
Ela soube dizer Sim perante a incerteza, perante uma fé que lhe manifestava o seu lado mais misterioso. Também nos pode acontecer deixarmos de ver com clareza depois de termos feito aquilo que nos parecia certo, e de ficarmos na dúvida.
A fé parece-nos um risco inútil demasiado perigoso.
Aliás, acreditar pode exigir-nos que deixemos as coisas e as pessoas de quem mais gostamos.
É então que Maria, qual irmã que percorre o nosso caminho, se aproximade nós e sustém-nos nas nossas dúvidas.
E com ela também nós podemos repetir o nosso " sim" à vontade de Deus.
E aparecerá uma nova Isabel no nosso caminho que nos dirá as mesmas palavras:
"Feliz és tu, porque acreditaste"

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A ESPERANÇA CRISTÃ – o que é e em que se fundamenta

A esperança é o motor da vida de qualquer ser humano, uma vez que este está constitutivamente aberto ao futuro! A esperança cristã é o motor de vida de qualquer cristão, de qualquer ser humano que foi baptizado no Mistério Pascal de Jesus Cristo. Aliás, diz Agostinho ”só a esperança nos torna propriamente cristãos” (Civ. Dei, 6,9,5), sim a esperança é um modo de vida cristão.
Em que consiste essa esperança? Em Cristo Ressuscitado, realização plena do homem e da história!
Qual o fundamento dessa esperança? Cristo Ressuscitado, Alfa e Ómega da criação, da história, do homem!
De facto, a tese fundamental do todo o manual é a promessa de Deus como proposta de cumprimento às ânsias eternas do homem e onde este encontra a sua realização plena.
A Revelação mostra-nos esta esperança como força histórica, mas que vai mais além da história. Paulatinamente apresenta-nos uma escatologia progressiva na qual é possível reconstruir as etapas de um caminho onde se vislumbra, cada vez com maior nitidez, a convicção de que o verdadeiro objecto da esperança é o mesmo Deus, e na “plenitude dos tempos” (GI 4,4) faz coincidir a encarnar esta esperança com Jesus Cristo, morto e ressuscitado!
Na verdade é a Sua ressurreição que garante, não só o cumprimento das profundas aspirações do nosso coração, mas, mais do que isso, que as transcende, Superando os limites conaturais à existência terrena.
Este cumprimento não afecta apenas a dimensão individual da pessoa (entendida como unidade entre alma/corpo/espírito, de acordo com a antropologia bíblica), mas também a social e a cósmica, e assinala-nos o mundo futuro como Páscoa da Criação.
Sim a esperança cristã faz coincidir a meta dos indivíduos com a da humanidade inteira, é simultaneamente pessoal e universal e envolve todo o cosmos . O futuro que promete a esperança cristã abarca, assim, a criação inteira. (Cf.Rom 8,19-23)
A fé em Cristo ressuscitado, primícia da nova criação, outorga-nos uma esperança que longe de negar a criação, procura renová-la a partir do seu interior. Dita esperança fecunda a criação e a história levando à plenitude o que nelas é ainda promessa. O futuro representado por Cristo ómega, que polariza o acontecer cósmico e humano, não conduz, portanto, a evadir-se da história e a descuidar o compromisso temporal, mas indica o telos, o fim a que dito compromisso deve tender para a realização do reino de Deus, confere sentido ao compromisso do crente pra a transformação do mundo na direcção do reino, na construção de um reino de justiça, de paz de liberdade humana.
Cristo é a esperança da Igreja para o mundo, uma esperança que polariza a vida, que é um caminho a percorrer com o espírito das bem-aventuranças, um caminho, sem esquecer a meta. Uma esperança que dá sentido à história, uma esperança que urge ao compromisso terreno. Sim, é Jesus Cristo quem, com a Sua morte e ressurreição antecipa a meta da história e sustém o caminhar do homem até ao seu cumprimento!
Ao contrário das esperanças seculares, a esperança cristã, que se apoia, no mistério da morte da ressurreição de Cristo, apresenta-se justamente como vitória sobre a morte – creio na Ressurreição da carne! A fé em Cristo crucificado e ressuscitado é a única que nos permite conservar a esperança inclusive diante dos fracassos históricos, inclusive diante da morte e que nos leva a manter o compromisso por um mundo melhor, apesar dos aparentes fracassos.
Esta questão é importante, pois cada crente é chamado a «a dar razões da sua esperança» e o que eu posso esperar não é consequência do que posso saber e do que devo fazer, mas provém daquele centro que é o eixo vitalizador da história, que a transcende, mas que realiza nela, já, os actos de amor transformante que me possibilitam esperar plenitude do ainda não realizada na história .
Não se trata de uma utopia. A minha esperança tem um nome concreto: Jesus Cristo. É a Palavra activa de Deus, que se fez carne em Jesus Cristo, na Sua morte – Ressurreição – Pentecostes. Espero Alguém que já veio ao encontro dos homens e os convidou ao encontro da comunhão; creio na fidelidade da Sua Palavra e na qualidade salvífica do Seu amor que «deu a vida por nós». “Espero a vida de comunhão com Ele e n’Ele, vida santificante e transformante, vida da graça, da qual a fé, a caridade e a esperança é o seu lado consciente”. (H.U.Balthasar)
Tenho consciência de que Ele é a consumação do homem e do mundo, é o fim da história, a Parusia, o Reino de Deus, o Paraíso, a Plenitude.
Plenitude esta que é a fonte dinamizadora da história, da acção de uma acção que nem sempre é harmónica, entre o querer salvífico da infinita liberdade divina e o querer da infinita possibilidade da liberdade humana, uma vez que nem sempre estamos dispostos a fazer o bem e a viver o amor onde se pode realizar.
Contudo, acredito também que o amor divino e só ele, nos baptizou na morte e Ressurreição do Filho de Deus nos dará discernimento e força para, coerentemente com a fé cristã, vivermos, no quotidiano, a esperança no triunfo de Cristo sobre o mal e a consumação do homem e do mundo, no Deus que será tudo em todos (Cor 15,28).

I. A esperança cristã, apoiada no mistério pascal remete-nos a uma salvação, que é a vitória sobre a morte

A esperança cristã, apoiada no mistério pascal remete-nos a uma salvação, que é a vitória sobre a morte. Paraíso, céu e vida eterna são termos que expressam a dita salvação, entendida como a realização do ser humano em Cristo. Quando o sujeito humano, livremente, recusa a salvação, oferecida em Cristo, abre-se a possibilidade da condenação eterna. A Igreja ensina que depois desta vida a pessoa entra em comunhão com Deus, por meio da graça misericordiosa do purgatório.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

S. Lucas Médico Evangelista


O dia 18 de outubro foi escolhido como "dia dos médicos" por ser o dia consagrado pela Igreja a São Lucas. Como se sabe, Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica; os dois que o precederam foram escritos pelos apóstolos Mateus e Marcos.

Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o evangelho.

Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.

São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.

Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.

sábado, 15 de outubro de 2011

Em mês Missionario, uma breve abordagem a Encíclica Redemptoris Missio

Espiritualidade Missionária na Encíclica Redemptoris missio
Ser guiado pelo Espírito
A palavra "espiritualidade" encontra seu sentido mais amplo, quando relacionada com a palavra "espírito" que é a sua raiz, a espiritualidade vem do espírito.

Íntima comunhão com Cristo, testemunho pessoal e comunitário, o amor da Igreja, empenhada em servir o Reino são realidades que é falada na encíclica Redemptoris Missio e eles têm a ver com espiritualidade. Eles lidam com o Espírito, que é o agente principal da missão, a inspiração de toda a vida cristã verdadeira, toda a vida missionária comprometida.

Só o Espírito pode fazer para nós, como os Apóstolos "testemunhas corajosas de Cristo e anunciadores esclarecidos da Sua Palavra, Ele nos conduzirá através dos caminhos ásperos e nova missão" (n. 87).

Espiritualidade específica
A espiritualidade missionária exige uma espiritualidade específica, particularmente necessário ter vocação missionária adequada, mas não limitados a eles.

As motivações necessidade missionária para enfrentar o profundo compromisso radical, a incerteza, a rejeição frequente, falta de frutos apostólicos, etc

Somente uma profunda espiritualidade vai ajudar a manter viva a sua generosidade e entrega eficiente.

A mesma exigência, entretanto, são também todos os cristãos que querem levar a sério o seu compromisso missionário.

Este compromisso de todos os batizados empurra a Redemptoris Missio, como a evangelização do mundo não-cristão está cada vez mais urgente.

A nova era missionária falado do Papa vai se tornar realidade somente se todos os cristãos (e não apenas os missionários) responder com generosidade e santidade às demandas e aos desafios do nosso tempo "(n. 92).

"A vocação universal à santidade está estritamente ligada à universal vocação à missão" (n. 90). "É necessário para inspirar um novo anseio de santidade entre os missionários e toda a comunidade cristã, especialmente entre aqueles que trabalham mais de perto com os missionários" (n. 90).

A igreja não precisa apenas de mais missionários, mas também missionários que vivem uma espiritualidade muito profunda: o compromisso corajoso e zeloso, o amor de Cristo e seu Evangelho querer comê-los conhecido a todos.

Redemptoris missio, não só confirma a necessidade de espiritualidade missionária, mas também indica as linhas mestras da espiritualidade:

• Cristo, o fundamento da missão;
• O Espírito Santo, protagonista da missão;
• A Igreja, administrador da missão;
• A humanidade, o sujeito da missão.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A pessoa que sabe comunicar-se sabe criticar-se a si mesma, é aberta às opiniões e criticas dos outros e valoriza-as com simplicidade e cinceridade.
Bom dia

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Filiaçao Divina

" A filiação divina, a chamada de Deus a sermos seus filhos em Jesus Cristo é um tesouro que não tem comparação, pela sua riquza, com o bem mais precioso da terra. Se os homens tivessem consciência desta realidade, o nosso mundo seria muito diferente: seria um mundo sem ódios nem discriminações; desapareceriam as murmurações e as calúnias, e dar-se-ia lugar à verdade simples e clara; não haveria lugar para abusos nem manipulações, e creceria a solidariedade, porque saber-nos filhos de deus Pai traz como consequência imeniata a fraternidade."

Javier Echevarría

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Obrigado meu Senhor e meu Deus


Obrigado pelo dom da vida.
Obrigado Senhor por tudo que me deste mesmo sem merecer.
Obrigado pelo meu pai e pela minha mãe.
Obrigado pelos irmãos que me deste.
Obrigado Senhor pela nova familia.
Obrigado pelos amigos que colocas-Te no meu caminho.
A todos que se lembraram de me felicitar neste dia o meu muito Obrigado, aqueles que se esqueceram, mas sei que estou no seu pensamento,obrigado.
Senhor Jesus, deixa cair sobre mim a mansidão do Teu Rosto, faz-me teu servo, hoje e sempre.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Estará o homem “condenado”a ser livre?

Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
Este conceito danos a generalidade do que podemos pensar acerca da liberdade.
Não se podem separar dois aspectos fundamentais: um primeiro aspecto é de que no homem, toda a sua actividade, todas as suas acções, nascem da vontade; um segundo aspecto de suma importância é que esta vontade é “comandada” pela liberdade.
Procuremos expor sinteticamente este aspecto. A vontade determina a acção – a liberdade pode ser coagida pela vontade. Será a liberdade totalmente livre?
No mundo em que nos encontramos a coação torna-se como que uma acção do dia-a-dia. Se considerarmos a liberdade como a capacidade do homem em agir com controlo total sobre a situação na qual quer imprimir a sua presença.
Perante tudo isto, estará o homem “condenado” a ser livre?
Consideramos livre a partir do ponto em que a liberdade faz parte da condição humana, impressa pelo próprio Deus. Contudo, a sua liberdade está sujeita à coação do mundo presente.
Coloco aqui várias perguntas que me surgiram?
Será hoje o homem “completamente” livre?
Terá o homem “capacidade” para viver a liberdade?
Para voltamos à pergunta essencial apenas quero referir que o homem é livre na sua essência. Num primeiro ponto, poderíamos considerar que estaria “condenado”, contudo, as limitações à liberdade levam-nos a afirmar que o homem não está “condenado a ser livre”.
O homem é livre quando vive em Deus, com Deus e para Deus.
Em Deus o homem é livre de se encontrar com a liberdade
Com Deus o homem vive sem ser “condenado”
Para Deus o homem deve caminhar de encontro à liberdade plena.

domingo, 9 de outubro de 2011

Saudades e Alegria

Bom irmão, hoje completarias 54 anos
Sinto saudades por não estares junto de nós.
Quantas coisas gostaria de partilhar contigo, as minhas alegrias, as minhas tristezas, tudo.
Foram anos de sã convivencia.
Tenho saudades se te poder abraçar de ouvir a tua voz. Mas Deus achou que não seria assim.
Sinto alegria porque sei que estas a gozar as alegrias eternas.
Sinto alegria porque sei, com a tua filha e com o nosso pai, és o nosso mediador junto de Deus, o nosso "anjo da guarda" velas por nós.
Bom irmão
Continuo sempre a ter-te no meu coração
Rezo por ti
Pede ao Senhor por mim, por toda a nossa familia.

sábado, 8 de outubro de 2011

Dialgo inter religioso

O diálogo inter-religioso é o grande desafio que se apresenta hoje à Igreja, de um modo particular neste mundo da globalização que se está a afirmar perante os olhos estupefactos tanto dos que a aprovam como dos que dela discordam. Alguém já vai dizendo que não estamos simplesmente perante uma época de mudanças, mas sim de uma mudança de época.
Confrontados com o choque de civilizações, que ameaça levantar-se no horizonte dos começos do século XXI, os olhares viram-se para as religiões que delas fazem parte como componentes substanciais. As religiões são, por isso, chamadas a contas. «Não haverá paz entre as nações sem a paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões sem o diálogo entre as religiões.
No diálogo inter-religioso, uma das questões mais problemáticas é a que se refere ao lugar de Jesus Cristo na criação, na revelação e no caminho de salvação das pessoas e dos povos. Para o cristianismo, ele é «único» e ocupa um lugar central tanto em relação à teologia da revelação como da salvação. Cristo e a sua função mediadora única são um impedimento ao diálogo? O desafio para os cristãos é transformarem esta dificuldade em oportunidade e pensarem o diálogo desde Cristo.
Em Cristo a Palavra da criação e a da revelação são um único logos que se abre à diversidade e se relaciona com ela num diálogo contínuo. Mediante a palavra de Deus em sentido «transcendente» tudo é criado, mediante a palavra de Deus em «sentido humano», em Jesus, recria-se a relação originária do homem com Deus.
Se Cristo é o logos através do qual Deus cria todas as coisas e se Cristo, mesmo que Filho é um todo com Deus Pai, não é então possível separar a palavra do sujeito falante, o Deus que cria e o Deus que se revela, através do seu fazer-se homem, falando palavras de homem. Bem o põe em relevo o início do Evangelho de S. João: «No princípio era o Verbo e o Verbo estava voltado para Deus e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez homem e habitou ente nós.»
Cristo torna-se palavra de Deus para os homens e palavra de Deus entre os homens. N’Ele a palavra de Deus e as palavras dos homens ressoam juntas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

VIRGEM DO ROSARIO ROGAI POR NÓS

O PODER DO ROSARIO

São Luís Maria Grignion de Montfort (1673 –1716), grande apóstolo de Maria Santíssima, escreveu:

“A Santíssima Virgem revelou ao Bem-aventurado Alain de la Roche que, depois do Santo Sacrifício da Missa, que é o primeiro e mais vivo memorial da Paixão de Jesus Cristo, não havia devoção mais excelente e meritória que o Rosário, que é como que um segundo memorial e representação da vida e da Paixão de Jesus Cristo”.

Assim sendo, depois da Santa Missa o Santo Rosário é a mais poderosa arma de eficácia comprovada contra Satanás e seus sequazes, que procuram perder as almas.
É um meio de salvação dos mais poderosos e eficazes que nos foi oferecido pela Divina Providência.
O Rosário soluciona inúmeros problemas, assegura a salvação eterna e antecipa a implantação no mundo do Reino do Imaculado Coração de Maria.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

VISITA AO SANTISSIMO SACRAMENTO


Olá amigos.
Hoje quero dizer-vos como é bom estar na presença Real do Senhor Jesus.
Quando passarem pela vossa Igreja não deixem de entrar e estar uns minutos com Jesus.
Como Ele ira sentir-se bem ter a nossa companhia nem que seja por uns minutos.
Mas vamos mais além, falemos com Ele olhos nos olhos.
Falar com Jesus é dizer-lhe das nossas preocupações, das nossas alegrias, dos nossos projectos, do que precisamos, etc.
Para agradar ao Senhor nada temos mais que fazer de que falar-lhe com simplicidade, com humildade, saber pedir.
Não o deixes de visitar e verás como tudo vai ser diferente.
Diz-Lhe com suavidade e ternura:
Creio, meu Deus que estiu diante de Vós,
que me olhais e escutais as minhas orações.
Vós sois todo poderoso e todo Santo,
eu vos adoro.
Vós me deste tudo, eu Vos agradeço.
Vós foste ofendido por mim, de todo coração vos peço perdão.
Vós sois todo misericordioso, eu Vos peço todas as graças de que preciso,
segundo a Vossa vontade

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Jesus Mediador

Depois do discurso da Ceia (capítulos 13-16) começa a chamada Oração sacerdotal de Cristo, que ocupa todo o capítulo 17. Denomina-se oração sacerdotal porque Jesus Se dirige ao Pai num diálogo emocionado, em que, como Sacerdote, Lhe oferece o sacrifício iminente da Sua Paixão e Morte. Desta forma revela-nos elementos essenciais da Sua missão redentora e serve-nos de modelo e ensinamento.
A Oração sacerdotal consta de três partes: na primeira (versículos 1-5), Jesus pede a glorificação da Sua Santíssima Humanidade e a aceitação por parte do Pai do Seu sacrifício na Cruz. Na segunda (versículos 6-19), roda pelos seus discípulos, que vai enviar ao mundo para proclamarem a obra redentora que Ele estás prestes a consumar. Por último (versículos 20-26), roga pela unidade entre todos os que hão-de crer n’Ele ao longo dos séculos, até conseguir a plena união com Ele próprio na glória.
A qualidade mais profunda de todo o texto radica na intimidade que Jesus demonstra para com Deus, a quem continuamente chama Pai. Por isso, transcende o tempo e o pesco, pois Cristo dirige-se aos discípulos de todos os tempos. O facto de pronunciar a oração ao Pai em voz alta e diante dos seus amigos é um convite para que participem em tão singular união, entre eles e os crentes das gerações futuras: “Eu não Te peço só por estes, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por causa da sua palavra, para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti.” (Jo 17, 20-21a).
Jesus, nesta oração, pede ao Pai que santifique os discípulos na verdade, do mesmo modo que Ele se consagra por eles. A efusão do Espírito, cuja incumbência se acentua à medida que nos aproximamos do dia de Pentecostes, será a consagração dos discípulos na verdade.
Esta consagração dá ao crente acesso à santidade de Deus e à alegria perfeita, plena e transbordante de Jesus glorificado. Duas condições para atingir esta meta: primeira, manterem-se unidos os discípulos entre si pelo amor, como Cristo com o Pai e o Espírito, pois o amor faz parte essencial da verdade de Deus; segunda, suportar e vencer com esse amor o ódio do mundo, no meio do qual terão que viver os cristãos.
Nesta oração Sacerdotal Jesus roga ao Pai por quantos acreditam n’Ele pelo testemunho da palavra dos apóstolos; isto é, pede pela futura comunidade cristã. A unidade dos seus membros será um sinal que significa diante do mundo a própria identidade e filiação divina de Cristo. Jesus recorda a sua comunhão com o Pai (e o Espírito) como modelo e fonte da unidade eclesial.
Ao mesmo tempo, esta referência trinitária consagra também a diversidade dentro da unidade. Pois se o Pai, o Filho e o Espírito constituem um só Deus, uma só natureza divina, são, no entanto, pessoas diferentes entre si. E à unidade opõe-se a divisão, mas não a pluralidade. União não significa uniformidade, mas comunhão e comunidade.
Ora bem, realizar na Igreja a unidade dentro da diversidade é obra do Espírito Santo, como afirma abertamente São Paulo nas suas cartas, ao ponto da fraternidade entre os membros ser um sinal da comunidade cristã que possui o Espírito de Cristo e actua sob o seu impulso.
A união dos cristãos é um tema de grande actualidade, hoje como ontem. Precisamos do dinamismo da conversão contínua e progressiva à unidade, tanto a nível interno como a nível ecuménico. União primeiro entre os mesmos da mesma igreja, e união, depois, com os cristãos das diversas confissões ou igrejas.
Fiquemos com as palavras do Concílio Vaticano II: “Quando o Senhor roga ao Pai ‘para que sejam um como nós somos um’, abrindo perspectivas fechadas à razão humana, sugere uma certa semelhança entre a união das pessoas divinas e a união dos filhos de Deus na verdade e na caridade. Esta semelhança demonstra que o homem, única criatura terrena a quem Deus amou por si mesma, não pode encontrar a sua própria identidade senão na entrega de si mesmo pelos outros “ (GS 24,3)

S.francisco de Assis


"Senhor, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar do que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna "

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

-Digno é o Cordeiro

" Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." Essa foi a declaração de João Batista em João 1:29 ao ver Jesus pela primeira vez. João Batista era uma voz que clama: “'No deserto preparem o caminho para o Senhor; façam no deserto um caminho recto para o nosso Deus'" (Isaías 40:3; Mateus 3:3). Ele advertiu ao mundo: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" (Mateus 3:2). Os Apóstolos "saíram e pregaram ao povo que se arrependesse" (Marcos 6:12), e Jesus declarou: "Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão" (Lucas 13:3,5). "Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados" (Atos 3:19). O Deus Poderoso deu o seguinte testemunho ao mundo perdido: "Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo" (Hebreus 9:27). Portanto, arrependa-se dos seus pecados e aceite o Senhor se Deus, o qual "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

sábado, 1 de outubro de 2011

Santa Teresinha do Menino Jesus



"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".

Nasceu em Aliçon, França em 1873, e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma", e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: " céus "; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo ".

Voltei

Depois de uma pausa aqui estou para vos dizer que escreverei todos os dias no meu Blogger.
Sei, que não irei escrever nada de importante, mas mesmo assim escreverei.

Voltei

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

!0 de Agosto dia de São Lourenço

São Lourenço sofreu o martírio durante a perseguição de Valeriano, em 258. Era o primeiro dos sete diáconos da Igreja romana. A sua função era muito importante o que fazia com que, depois do Papa, fosse o primeiro responsável pelas coisas da Igreja. Como diácono, São Lourenço tinha o encargo de assistir o papa nas celebrações; administrava os bens da Igreja, dirigia a construção dos cemitérios, olhava pelos necessitados, pelos órfãos e viúvas. Foi executado quatro dias depois da morte de Sisto II e de seus companheiros.

O seu culto remonta ao século IV.

Preso, foi intimado a comparecer diante do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria. Confessou que a Igreja era muito rica e que a sua riqueza ultrapassava a do imperador. Foram-lhe concedidos três dias. São Lourenço reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos. Anotou-lhes os nomes … Indignado, o governador concedeu-o a um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, foi assado vivo e lentamente. No meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu “bom humor cristão”. Dizia ao carrasco: “Vira-me, que deste lado já está bem assado … Agora está bom, está bem assado. Podes comer!…”

Roma cristã venera o hispano Lourenço com a mesma veneração e respeito com que honra os primeiros apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi São Lourenço em Roma.


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sábado, 16 de julho de 2011

Nossa Senhora do Carmo




A ordem dos carmelitas venera com muito carinho o profeta Elias, considerado seu patriarca modelo, e a Virgem Maria, venerada com o título de Bem-Aventurada Virgem do Carmo.
Um livro muito antigo da ordem comenta a visão de Elias mostrando a Virgem dirigindo-se ao Monte Carmelo em forma de uma nuvem que saía da terra. Os monges, no ano 93 da era cristã, construíram no Carmelo uma capela à Virgem. Quando foram expulsos pelos sarracenos no século 13, espalharam-se pelo Ocidente e fundaram vários mosteiros. Divulgaram a devoção a Nossa Senhora do Carmo. Uma visão do frade carmelita Simão Stock mostrava a Virgem Maria cercada de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e afirmando: "Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo". Vem daí a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo.
O Papa Pio 12 recomendou essa devoção que entende o escapulário como uma veste mariana, símbolo da proteção da Mãe de Deus.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Jo 6,51-58: “O Pão que eu darei é minha carne para a vida do mundo”. (23.jun.2011)

51Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. 52A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne? 53Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.

SANTISSIMO CORPO E SANGUE DO SENHOR

Voltei

Deus seja louvado.

Santa Mãe do Redentor Porta do Céu, estrela do mar,
socorrei o povo cristão
que procura levantar-se do abismo da culpa.
Vós que, acolhendo a saudação do Anjo, gerastes, com admiraçao da natureza,
o vosso Santo Criador,
ó sempre Virgem Maria,
Tende Misericórdia dos pecadores.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Obrigado Senhor

Obrigado Senhor,
por todas as vezes que me concedes uma brisa ligeira.
E eu? passo despercebidoou deixo-me envolver pela
tenacidade e ternura do Amor que tens por mim? Depende!

O Ricardo foi instituido Acolito. Mais um passo na sua caminhada vocacional


Ricardo
Põe-te ao serviço do Senhor com alegria.
Que o teu serviço seja um cântico de louvor

terça-feira, 17 de maio de 2011

Porque esperas?

Conversa com Aquele que te criou...
Conversa com Aquele que te ama e deu a vida por ti...
Não te deixes enganar: mais ninguém se deixou crucificar e deu a vida por ti...
Mais nenhum disse o que Ele disse: "Eu sou a caminho verdade e a vida"...
Mais nenhum disse e fez o que Ele praticou: "Eu vim para que tenham vida em abundância..." Ele deu vista aos cegos; Ele ressuscitou/deu vida aquele seu amigo que estava morto (atenção que é ressuscitou e não reencarnação, coisas muito diferentes)... Ele curou e sarou muitos doentes...Ele alimentou muitos famintos. (e continua a alimentar).
Não te deixes enganar por falsas ideologias: há muitas luzes por aí, mas apesar de darem algum brilho não tem luz própria. Só Um é que disse e é a "Luz do Mundo".E tu segues os passos de quem?....algum líder/chefe religioso? Algum filosofo? Algum inventor? Alguém que se diz salvador? Algum/a que se farta de fazer promessas e oferece vida fácil? Algum charlatão? Como nos deixamos enganar. E no nosso vazio buscamos e caminhamos por tantos caminhos que não nos conduzem á felicidade, á alegria.
Segue Aquele que nos mostra o Caminho, Ele mesmo o Caminho...
Segue Aquele que liberta e salva...
Segue Aquele que é o Único Salvador/Redentor do mundo e dos homens/mulheres.não te esqueças: Aquele que segues é o Único Amigo que nunca falha...Ele nunca te pode trair, isto é faltar com o seu Amor.
Um grande abraço e obrigado por me escutares.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SENHOR

Meu Senhor e meu Deus, Tu és Deus e eu não; Tu acolhes-me e trazes-me no Teu coração que á a minha casa, e vai-se tornando a paz e a grande consolaçao do meu coração.
Obrigado

Que sinais (ou contra-sinais) do Espírito na Igreja de hoje?

A imagem da primeira comunidade cristã revela a essência da Igreja. Nela será constante a presença e acção do Espírito que a convoca como a força integradora, que a enriquece com os seus dons e a torna missionária, tanto pela sua existência que atrai pela simpatia que irradia, como pelo anúncio corajoso do Evangelho.
O Espírito Santo está presente no empenhamento diário de viver a vida cristã e de vivê-la com espírito missionário; está presente na canseira da animação missionária para dar às nossas Igrejas uma abertura universal e a todos uma fé viva que, corajosamente, saiba anunciar Cristo a todas as gentes.
O Espírito Santo unifica a Igreja: há grande diversidade de membros na Igreja: diversidade hierárquica e carismática. Há quem manda e quem obedece. Entre os que mandam há quem o faz com o poder universal e outros com poder limitado. Há quem tenha diversos carismas…
O amor unifica a Igreja e o Espírito unifica-a por amor.
O Espírito sopra onde quer. Isto sugere que, em cada um, há carismas próprios para o serviço da Igreja e que Deus oferece os seus dons a todos os que crêem nele. O ser humano, só por si, não consegue entender o mistério de Deus. Precisa da força do Espírito que lhe ilumine a inteligência:
o dom da sabedoria permite encontrar Deus e a sua verdade;
o dom do entendimento apoia-o no conhecimento das verdades reveladas por Deus;
o dom da ciência ajuda-o a descobrir o preciso valor das coisas e das pessoas sem supervalorizá-las ou desvalorizá-las.
O Espírito do Senhor está presente na fraqueza humana. O ser humano é inclinado para o mal. A sua vontade pode ser fortalecida pelo Espírito que infunde nela os seus dons:
o dom do conselho para que saiba discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado e optar pelo melhor uso da sua liberdade;
o dom da fortaleza sustenta a vontade humana para ultrapassar as dificuldades normais que a própria condição humana contém.
Os dons da piedade e temor de Deus são a expressão do mesmo amor que caracteriza aqueles que aderiram incondicionalmente a Jesus Cristo, numa fé consciente e livre:
pelo dom da piedade, amamos a Deus com o coração de Deus, com o dinamismo do Espírito Santo que é o amor na Trindade;
pelo dom do temor, o ser humano ama tanto que apenas receia não dar a Deus tudo quanto Deus tinha direito a exigir-lhe.
A Igreja necessita de permanente assistência do Espírito que a anima com os seus dons.
São estes dons que manifestam os sinais visíveis do Espírito do dia de hoje assim como os próprios contra-sinais através da não vivência estes mesmos dons.

domingo, 24 de abril de 2011

Homilia de São João Crisostomo


Quem tiver piedade e amor a Deus, regozige-se nesta gloriosa e brilhante festa. Quem for servo bom, entre e alegre-se no gozo de seu Senhor. Quem suportou a fadiga do jejum, receba agora a recompensa; quem trabalhou desde a primeira hora, receba hoje o seu justo salário. Quem veio após a terceira hora, festeje com gratidão. Quem chegou após a sexta hora, entre sem hesitar, porque não será renegado. Quem atrasou-se até a nona hora, venha sem receio e medo. Quem chegou somente na décima primeira hora, não tenha medo por causa de sua demora, porque o Senhor é generoso. Acolhe o ultimo como o primeiro; remunera o operário da décima primeira hora como o da primeira; cobre um com sua misecórdia e outro com sua graça. é generoso com um e ao outro concede; aceita as obras e abençoa a intenção, recompensa o trabalho e louva a boa vontade.

Entrai pois todos no gozo de nosso Senhor. Primeiros e ultimos, recebei a recompensa; ricos e pobres, alegrai-vos juntos; justos e pecadores, honrai este dia; os que jejuaram e os que não jejuaram, regozijai-vos uns com os outros; a mesa é farta; saciai-vos á vontade; o vitelo é gordo, que ninguém se retire com fome; participem todos do banquete da fé, que todos recebam a riqueza da graça; que ninguém se constranja da pobreza, porque o reino universal foi proclamado; que ninguém chore por causa de seus pecados, porque o perdão jorrou do tumulo. Que ninguém tema a morte, porque a morte do Salvador nos libertou a todos. O salvador destruiu a morte, quando a ela se submeteu; despojou o inferno quando nele desceu. o inferno tocou seu corpo e foi aniquilado. Foi isto que profetizou Izaias, exclamando: o inferno ficou aflito ao encontrar-te; aflito, pois foi arruinado; aflito e menosprezado; foi executado e menosprezado; aflito pois foi subjugado. Agarrou um corpo e encontrou um Deus; apossou-se da terra e achou-se diante do céu. Pegou o que viu, e caiu naquilo que não viu. Onde está o teu aguilhão, ó morte! Onde está a tua vitória, ó inferno? Cristo ressuscitou e foste arrazado; Cristo ressuscitou, e os demonios foram vencidos; Cristo ressuscitou e os anjos rejubilam-se; Cristo ressuscitou e a vida foi restituida; Cristo ressuscitou e não ficou mais nenhum morto no tumulo, porque Cristo pela sua ressureição dos mortos tornou-se primaz dentre os mortos. A êle a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amem.

Cristo ressuscitou!

sábado, 23 de abril de 2011

Na Minha Vida

Nem a tristeza, nem a desilusão, nem a incerteza, nem a solidão.
Nada me impedirá de sorrir
Nem o medo, nem a depressão, por mais que sofra o meu coração.
Nada me impedirá de sonhar.
Nem o desespero, nem a descrença, muito menos o ódio ou alguma ofensa,
Nada me impedirá de viver.
Mesmo errando e aprendendo, tudo me será favorável. Para que eu possa compreender, evoluir, preservar, servir, cantar, agradecer,perdoar. recomeçar.
Quero viver o dia de hoje, como se fosse o primeiro, como se fosse o último, como se fosse o único.
Quero viver o momento de agora, como se ainda fosse cedo, como se nunca fosse tarde.
Quero manter o optimismo, conservar o equilíbrio e fortalecer a minha esperança.
Quero recompor as minhas energias para prosperar na minha missão e viver alegremente todos os dias.
Quero caminhar na certeza de chegar, quero lutar na certeza de chegar.
Quero buscar na certeza de alcançar.
Quero seber esperar para poder realizar os ideais do meu ser.
Enfim, quero dar o máximo de mim, para viver intensamente e maravilhosamente todos os dias da minha vida.
Enfim, sou feliz porque te encontrei Senhor.
És o Meu Tudo Senhor Jesus, por Ti estou aqui pronto para Te servir.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Hagios Athánatos, eléison himás


Entregou-Se ao sacrificio
O Cordeiro redentor, e corre Sangue Divino, das fontes da Salvaçao.
Onde se pode lavar, todo o pecado do mundo
Senhor Jesus!
Perdoa-me pela cruz que te fiz carregar.
Perdoa-me pela minha infidelidade.
Perdoa-me pelas vezes que atiro ao chão a minha insignificante cruz.
Perdoa-me porque não consigo ver, o amor que Tu põe em mim.
Perdoa-me por não Te compreender.
Perdoa-me pelas vezes que Te nego e finjo não te conhecer.
Perdoa-me pelas vezes que saio do caminho que traças-te para mim.
Perdoa-me

"Ecce lignum cruis" " Venit, adoremus"

Senhor Jesus TEm Piedade de Nós

domingo, 10 de abril de 2011

Sempre

Tudo pode desapareser:
as estrelas caírem do céu,
o mundo despedaçar-se
em mil pedaços dispersos,
as estações apagaram-se
como as cores debaixo da borracha,
mas jamais se extinguirão os vivos, porque o Vosso amor, Senhor,
lhes foi dado para sempre
como um presente de eternidade!
Tudo pode desaparecer:
as montanhas esmigalharem-se,
a abóbada do céu desmoronar-se,
o arco-íris desbotar-se, as horas e os anos serem empurrados
para o fundo de um gigantesco funil,
mas os vivos ouvirão sempre a Vossa palavra Senhor,
como uma canção de eternidade:
"Vós sois os meus muito amados!
Toda a minha alegria vai para Vós!"