Hoje é o último dia do ano.
Aos que leram o meu blog muito e muito obrigado
Neste ultimo dia e nestas últimas horas queria dizer-vos, que irei rezar por todos vós.
Aqueles que porventura desiludi peço perdão.
A todos quantos me ajudam na minha caminhada, de joelhos por terra agradeço,
A todos os meus familiares amo-vos.
Sei que não sou a pessoa melhor do mundo, mas sei pedir desculpa
A minha vontade, os meus cabelos brancos, os meus 50 anos anseiam por chegar à meta que Deus escolheu para mim.
Junto de Jesus Eucarístico, peço neste dia em especial, para ajudar as pessoas doentes, os pobres, os marginalizados e por todos aqueles que não são compreendidos.
OBRIGADO
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Igreja
A Igreja, como Mãe, gera, cria e educa na fé os filhos de Deus. O Catecismo da Igreja Católica exemplifica: “É em Igreja, em comunhão com todos os baptizados, que o cristão realiza a sua vocação. Da Igreja recebe a Palavra de Deus, que contém os ensinamentos da ‘Lei de Cristo’; da Igreja recebe a graça dos sacramentos que o sustentam no ‘caminho’; da Igreja recebe o exemplo da santidade”.
E além disso, entre tantos outros aspectos do seu serviço materno, a Igreja permanece continuamente pendente dos seus filhos para lhes dar alento e os consolar, para os atender e mil maneiras, para os esperar e os receber no regresso se afastarem, e para lhes mostrar sempre o caminho da esperança que, através de Cristo e pela acção do Espírito Santo, conduz à casa eterna do Pai.
Tenhamos presente o n.º 2 da Lumen Gentium do Concílio Vaticano II: “E, aos que crêem em Cristo, decidiu chamá-los à santa Igreja, a qual, prefigurada já desde o principio do mundo e admiravelmente preparada na história do povo de Israel e na Antiga Aliança, foi constituída no fim dos tempos e manifestada pela efusão do Espírito, e será gloriosamente consumada no fim dos séculos”.
Etimologicamente, “igreja” é um termo proveniente do grego (“ekklesia”), que por sua vez traduz a palavra hebraica “qahal”, e que significa tanto “assembleia convocada” como “assembleia reunida”. O vocábulo emprega-se no Antigo Testamento para assinalar Israel como “comunidade santa” e como “povo de Deus” reunido para o culto e louvor de Yahvé.
A Igreja surge como um projecto trinitário. A História da Salvação começou no momento da queda de Adão e Eva, passou pela eleição de Israel como povo de Deus, alcançou o seu centro e cume com a encarnação, morte e ressurreição de Jesus, o Salvador, e prossegue agora o seu curso até se completar no final dos tempos com a instauração definitiva do Reino de Deus. Este é o “tempo da Igreja” – àquele que vai, desde a sua fundação por Cristo e a vinda do Espírito Santo no Pentecostes, até à sua futura consumação no final dos tempos.
Não podemos avançar sem trazer aqui as palavras de Jesus do Evangelho segundo S. Mateus (Mt 16, 18): “Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. A Igreja não se entende sem Cristo, que a fundou para perpetuar na história a sua missão. Por isso, a Igreja é “sacramento universal de salvação”, quer dizer, sinal eficaz e real da acção redentora de Cristo entre todos os homens até ao fim dos séculos. Resumindo, a Igreja salva, enquanto é portadora em plenitude dos poderes e dos meios de santificação com que Cristo a dotou.
Para mim, a Igreja continua a manifestar este terno sentido maternal. Acolhe, recebe, ampara, ensina, alimenta…, tudo para aqueles que verdadeiramente querem conhecer a Jesus Cristo e atingir a plenitude da salvação. Muitos são aqueles que continuam dispersos, longe deste sentido maternal, muitos são aqueles que entendem a Igreja apenas como serviço. Para lá de tudo isto, eu entendo e vivo a Igreja na linha do que nos diz São Pedro: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação régia, povo adquirido por Deus, para proclamar as obras maravilhosas d’Aquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa. Vós que antes não éreis povo, agora sois povo de Deus”.
E além disso, entre tantos outros aspectos do seu serviço materno, a Igreja permanece continuamente pendente dos seus filhos para lhes dar alento e os consolar, para os atender e mil maneiras, para os esperar e os receber no regresso se afastarem, e para lhes mostrar sempre o caminho da esperança que, através de Cristo e pela acção do Espírito Santo, conduz à casa eterna do Pai.
Tenhamos presente o n.º 2 da Lumen Gentium do Concílio Vaticano II: “E, aos que crêem em Cristo, decidiu chamá-los à santa Igreja, a qual, prefigurada já desde o principio do mundo e admiravelmente preparada na história do povo de Israel e na Antiga Aliança, foi constituída no fim dos tempos e manifestada pela efusão do Espírito, e será gloriosamente consumada no fim dos séculos”.
Etimologicamente, “igreja” é um termo proveniente do grego (“ekklesia”), que por sua vez traduz a palavra hebraica “qahal”, e que significa tanto “assembleia convocada” como “assembleia reunida”. O vocábulo emprega-se no Antigo Testamento para assinalar Israel como “comunidade santa” e como “povo de Deus” reunido para o culto e louvor de Yahvé.
A Igreja surge como um projecto trinitário. A História da Salvação começou no momento da queda de Adão e Eva, passou pela eleição de Israel como povo de Deus, alcançou o seu centro e cume com a encarnação, morte e ressurreição de Jesus, o Salvador, e prossegue agora o seu curso até se completar no final dos tempos com a instauração definitiva do Reino de Deus. Este é o “tempo da Igreja” – àquele que vai, desde a sua fundação por Cristo e a vinda do Espírito Santo no Pentecostes, até à sua futura consumação no final dos tempos.
Não podemos avançar sem trazer aqui as palavras de Jesus do Evangelho segundo S. Mateus (Mt 16, 18): “Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. A Igreja não se entende sem Cristo, que a fundou para perpetuar na história a sua missão. Por isso, a Igreja é “sacramento universal de salvação”, quer dizer, sinal eficaz e real da acção redentora de Cristo entre todos os homens até ao fim dos séculos. Resumindo, a Igreja salva, enquanto é portadora em plenitude dos poderes e dos meios de santificação com que Cristo a dotou.
Para mim, a Igreja continua a manifestar este terno sentido maternal. Acolhe, recebe, ampara, ensina, alimenta…, tudo para aqueles que verdadeiramente querem conhecer a Jesus Cristo e atingir a plenitude da salvação. Muitos são aqueles que continuam dispersos, longe deste sentido maternal, muitos são aqueles que entendem a Igreja apenas como serviço. Para lá de tudo isto, eu entendo e vivo a Igreja na linha do que nos diz São Pedro: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação régia, povo adquirido por Deus, para proclamar as obras maravilhosas d’Aquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa. Vós que antes não éreis povo, agora sois povo de Deus”.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Advento
Deus, quando criastes o mundo,
a luz foi a primeira coisa que desejastes
para a humanidade:
“Haja luz!”
Agradeço-te, Senhor, pela luz,
por todas estas luzes!
As das ruas, das montras, das casas, das igrejas…
Também por aquelas que podemos receber
através de um olhar, de um gesto
ou de uma palavra.
Com esta 3ª semana do Advento,
eu gostaria de acender a luz
do encontro contigo, e também com os outros.
Um pouco de tempo passado contigo,
e já temos uma pequenina chama!!!
Acende, Senhor, o meu coração e o meu olhar!
Eu não quero estar adormecido…
Quero vigiar contigo,
iluminado pela lâmpada do teu Amor.
a luz foi a primeira coisa que desejastes
para a humanidade:
“Haja luz!”
Agradeço-te, Senhor, pela luz,
por todas estas luzes!
As das ruas, das montras, das casas, das igrejas…
Também por aquelas que podemos receber
através de um olhar, de um gesto
ou de uma palavra.
Com esta 3ª semana do Advento,
eu gostaria de acender a luz
do encontro contigo, e também com os outros.
Um pouco de tempo passado contigo,
e já temos uma pequenina chama!!!
Acende, Senhor, o meu coração e o meu olhar!
Eu não quero estar adormecido…
Quero vigiar contigo,
iluminado pela lâmpada do teu Amor.
sábado, 12 de dezembro de 2009
É a Ti que procuro
Escutei a tua Palavra, Jesus,
e julgo que compreendi
aquilo que nos querias dizer:
que a beleza do Reino
depende também de nós!
És um excelente Jardineiro!
Semeaste flores extraordinárias.
Gostaria de ter os sentimentos
do teu CORAÇÃO
e semear algo à minha volta.
Irei “olhar” mais em meu redor!
Irei tentar ser semelhante a ti.
É certo que não poderei fazer milagres
E sei que homens
mulheres e crianças
sofrem no seu corpo
e no seu coração.
Irei precisamente abrir os olhos,
meditar no teu Amor,
e estender-lhes, com a minha mão,
uma flor de muita ternura
e julgo que compreendi
aquilo que nos querias dizer:
que a beleza do Reino
depende também de nós!
És um excelente Jardineiro!
Semeaste flores extraordinárias.
Gostaria de ter os sentimentos
do teu CORAÇÃO
e semear algo à minha volta.
Irei “olhar” mais em meu redor!
Irei tentar ser semelhante a ti.
É certo que não poderei fazer milagres
E sei que homens
mulheres e crianças
sofrem no seu corpo
e no seu coração.
Irei precisamente abrir os olhos,
meditar no teu Amor,
e estender-lhes, com a minha mão,
uma flor de muita ternura
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A nossa resposta ao mistério da presença real
Da fé e do sentimento da presença real, deve brotar espontaneamente a reverência e, até, a ternura para com Jesus sacramentado. Este é um sentimento tão delicado e pessoal, que só falando dele nos arriscamos a estragá-lo. Ouçamos o que diz São Francisco de Assis que tantas vezes foi para nós mestre de piedade eucarística no decurso destas meditações. Ele teve o coração cheio de sentimentos de reverência e ternura. Na sua carta, intitulada A todos os clérigos sobre a reverência ao Corpo de Cristo, escreve angustiosamente: “ Todos os que administram estes mistérios tão grandes meditem consigo mesmo, sobretudo os que administram sem o devido respeito, como são indignos os cálices, os corporais, as toalhas utilizadas para a consagração do corpo do Senhor Jesus Cristo. Muitos deixam o corpo de Jesus em lugares indignos, levam-n´O pelas ruas num modo deplorável, recebem-nÓ sem as devidas disposições e administam-n´O sem reverência…. “
Não deveríamos estar cheios de zelo por tudo isto, dado que o mesmo bom Senhor se oferece às nossas mãos e nós temo-l´O à nossa disposição e O comungamos todos os dias?
Para meditarmos
Não deveríamos estar cheios de zelo por tudo isto, dado que o mesmo bom Senhor se oferece às nossas mãos e nós temo-l´O à nossa disposição e O comungamos todos os dias?
Para meditarmos
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Estrela do Mar
Efectivamente
Maria é comparada oportuníssimamente a uma estrela, porque assim como estrela irradia sua luz sem se corromper.
Da mesma maneira a Virgem deu à luz o seu Filho sem o menor prejuízo da sua virgindade.
O raio que emite a estrela não diminui a sua claridade, nem tão pouco o Filho prejudica a integridade da Virgem.
Maria é, sem dúvida, aquela estrela radiante nascida de Jacob, cuja luz se difunde por todo o mundo, cujo fulgor brilha nas alturas e penetra nos abismos, propaga-se por toda a terra, melhor aquece os espíritos do que os corpos, fortalece as virtudes e extingue os vícios.
Maria é comparada oportuníssimamente a uma estrela, porque assim como estrela irradia sua luz sem se corromper.
Da mesma maneira a Virgem deu à luz o seu Filho sem o menor prejuízo da sua virgindade.
O raio que emite a estrela não diminui a sua claridade, nem tão pouco o Filho prejudica a integridade da Virgem.
Maria é, sem dúvida, aquela estrela radiante nascida de Jacob, cuja luz se difunde por todo o mundo, cujo fulgor brilha nas alturas e penetra nos abismos, propaga-se por toda a terra, melhor aquece os espíritos do que os corpos, fortalece as virtudes e extingue os vícios.
Mariam cogita, Mariam invoca.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Advento
Senhor, nosso Deus,
neste tempo de Advento,
concede‐nos que cada um de nós
responda ao Teu apelo, examinando, na verdade,
o papel que pode desempenharno desenvolvimento da justiça à sua volta e na sociedade
neste tempo de Advento,
concede‐nos que cada um de nós
responda ao Teu apelo, examinando, na verdade,
o papel que pode desempenharno desenvolvimento da justiça à sua volta e na sociedade
sábado, 5 de dezembro de 2009
Advento
Escutei a tua Palavra, Jesus,
e julgo que compreendi
aquilo que nos querias dizer:
que a beleza do Reino
depende também de nós!
És um excelente Jardineiro!
Semeaste flores extraordinárias.
Gostaria de ter os sentimentos
do teu CORAÇÃO
e semear algo à minha volta.
Irei “olhar” mais em meu redor!
Irei tentar ser semelhante a ti.
É certo que não poderei fazer milagres
E sei que homens
mulheres e crianças
sofrem no seu corpo
e no seu coração.
Convertei-vos e afastai-vos dos vossos pecados.
Criai um coração novo e um espírito novo.
Convertei-vos e vivei.Irei precisamente abrir os olhos,
meditar no teu Amor,
e estender-lhes, com a minha mão,
uma flor de muita ternura
e julgo que compreendi
aquilo que nos querias dizer:
que a beleza do Reino
depende também de nós!
És um excelente Jardineiro!
Semeaste flores extraordinárias.
Gostaria de ter os sentimentos
do teu CORAÇÃO
e semear algo à minha volta.
Irei “olhar” mais em meu redor!
Irei tentar ser semelhante a ti.
É certo que não poderei fazer milagres
E sei que homens
mulheres e crianças
sofrem no seu corpo
e no seu coração.
Convertei-vos e afastai-vos dos vossos pecados.
Criai um coração novo e um espírito novo.
Convertei-vos e vivei.Irei precisamente abrir os olhos,
meditar no teu Amor,
e estender-lhes, com a minha mão,
uma flor de muita ternura
domingo, 22 de novembro de 2009
"Vamos preparar os caminhos do Senhor"
O Advento
Advento é uma palavra de origem pagã (Adventus) com vários significados. Para os pagãos significa «vinda» do seu deus, por isso, em determinado dia do ano, expunham ao culto a estátua do seu deus, com a convicção de que ele ficaria entre eles, disposto a abençoá-los; era a vinda do seu deus à terra, ou seja, a um templo temporal. E para os mesmos «visita» de um rei ou imperador à cidade após a conquista ou também a visita às cidades imperiais, ou seja, era a visita de alguém que vinha mas partia.
Os cristãos fundamentaram-se nos significados desta palavra e aplicaram-na ao seu Deus, ao Bem-Vindo, a Jesus que veio para redimir e ficar no coração de cada um, deixando o seu Espírito como luz para a salvação, até que venha novamente para a todos, os vivos e os mortos, julgar. Nesse momento já não precisaremos do seu Espírito, pois Ele já será «tudo em todos», será a consumação dos tempos.
Assim, o tempo do Advento tem um duplo sentido: o histórico e o escatológico. O histórico tem a ver com o tempo de espera do povo pelo Messias, espera que foi preparada pelos profetas e, por fim, por S. João Baptista; o escatológico está relacionado com a espera do Filho de Deus, «Aquele que é, que era e que há-de vir» (Ap 1, 4), para o «juízo final».
Maranatha – «Vem Senhor Jesus» (Ap. 17, 20)!
Personagens do Advento
O Verbo de Deus, que se fez carne e veio habitar no meio de nós; Maria de Nazaré a quem o Anjo Gabriel anunciou a Encarnação e que se tornou com seu assentimento, Mãe de Jesus e, por isso, Mãe de Deus. E também João Baptista, o Percursor do Senhor, e Isaías, o grande profeta da esperança messiânica, por isso, é muito lido no tempo do Advento.
Programa Espiritual para o Advento
- Conversão do coração para nele acolher, pela fé, Cristo.
- Cultivar a virtude teologal da esperança, dando testemunho dela e de Jesus Cristo, do Emanuel (Deus connosco).
- Peregrinar sob o futuro e não no presente, não agarrado ao material mas fixo no espiritual.
- Oração mais intensa, se calhar, perante uma imagem ou ícone de Cristo, na qual devemos rezar pelos judeus para que reconheçam em Jesus o Messias prometido, por eles ainda hoje esperado.
Advento é uma palavra de origem pagã (Adventus) com vários significados. Para os pagãos significa «vinda» do seu deus, por isso, em determinado dia do ano, expunham ao culto a estátua do seu deus, com a convicção de que ele ficaria entre eles, disposto a abençoá-los; era a vinda do seu deus à terra, ou seja, a um templo temporal. E para os mesmos «visita» de um rei ou imperador à cidade após a conquista ou também a visita às cidades imperiais, ou seja, era a visita de alguém que vinha mas partia.
Os cristãos fundamentaram-se nos significados desta palavra e aplicaram-na ao seu Deus, ao Bem-Vindo, a Jesus que veio para redimir e ficar no coração de cada um, deixando o seu Espírito como luz para a salvação, até que venha novamente para a todos, os vivos e os mortos, julgar. Nesse momento já não precisaremos do seu Espírito, pois Ele já será «tudo em todos», será a consumação dos tempos.
Assim, o tempo do Advento tem um duplo sentido: o histórico e o escatológico. O histórico tem a ver com o tempo de espera do povo pelo Messias, espera que foi preparada pelos profetas e, por fim, por S. João Baptista; o escatológico está relacionado com a espera do Filho de Deus, «Aquele que é, que era e que há-de vir» (Ap 1, 4), para o «juízo final».
Maranatha – «Vem Senhor Jesus» (Ap. 17, 20)!
Personagens do Advento
O Verbo de Deus, que se fez carne e veio habitar no meio de nós; Maria de Nazaré a quem o Anjo Gabriel anunciou a Encarnação e que se tornou com seu assentimento, Mãe de Jesus e, por isso, Mãe de Deus. E também João Baptista, o Percursor do Senhor, e Isaías, o grande profeta da esperança messiânica, por isso, é muito lido no tempo do Advento.
Programa Espiritual para o Advento
- Conversão do coração para nele acolher, pela fé, Cristo.
- Cultivar a virtude teologal da esperança, dando testemunho dela e de Jesus Cristo, do Emanuel (Deus connosco).
- Peregrinar sob o futuro e não no presente, não agarrado ao material mas fixo no espiritual.
- Oração mais intensa, se calhar, perante uma imagem ou ícone de Cristo, na qual devemos rezar pelos judeus para que reconheçam em Jesus o Messias prometido, por eles ainda hoje esperado.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Digno é o Cordeiro
" Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." Essa foi a declaração de João Batista em João 1:29 ao ver Jesus pela primeira vez. João Batista era uma voz que clama: “'No deserto preparem o caminho para o Senhor; façam no deserto um caminho recto para o nosso Deus'" (Isaías 40:3; Mateus 3:3). Ele advertiu ao mundo: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" (Mateus 3:2). Os Apóstolos "saíram e pregaram ao povo que se arrependesse" (Marcos 6:12), e Jesus declarou: "Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão" (Lucas 13:3,5). "Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados" (Atos 3:19). O Deus Poderoso deu o seguinte testemunho ao mundo perdido: "Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo" (Hebreus 9:27). Portanto, arrependa-se dos seus pecados e aceite o Senhor se Deus, o qual "amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
A caminhar.. na Pastoral
Olá! Sou António Júlio, seminarista do Seminário Maior de Lamego, a exercer o meu estágio no espaço pastoral do Rev.do Sr. Padre Luís Seixeira, Ervedosa do Douro, Nagoselo do Douro e Soutelo do Douro.
Estou há três anos no Seminário Maior de Lamego a frequentar o curso filosófico-teológico, numa caminhada de discernimento vocacional, a fim de concretizar o meu sonho de criança – ser sacerdote, ao serviço do Povo de Deus.
Tenho 50 anos, sou natural do Pocinho, Vila Nova de Foz Côa; sou licenciado em Ciências Religiosas pela Universidade Pontifícia de Comillas – Madrid. Tudo o que fiz até à entrada no Seminário Maior nada me satisfez. Encontrei sempre um vazio dentro de mim. Jesus chamava-me constantemente e eu não queria acreditar.
Por fim, ânsia de me entregar a Deus foi mais forte que todas as coisas boas que o mundo me deu.
Compreendi de que a minha vida não teria sentido se não fizesse esta experiência de deixar Deus entrar na minha vida. Cada vez mais sinto que o discernimento vocacional me coloca mais perto de Deus e de seu filho Jesus Cristo – o Bom Pastor.
Nestas comunidades, Ervedosa do Douro, Nagoselo do Douro e Soutelo do Douro, irei estar de corpo e alma ao serviço de todos vós: das crianças aos mais idosos semear a Palavra de Deus e viver em comunidade a presença de Jesus Eucaristia.
Quero ser eu próprio, na minha humildade terei muito para aprender convosco e os meus ensinamentos não serão mais do que gotas de água num oceano imenso, mas convicto de que nesses ensinamentos terá com toda a certeza marca de Jesus, Nosso Salvador.
Que Deus me ajude a transmitir tudo o que d’Ele tenho aprendido e o transmita em obras e acções diárias.
Peço a vossa oração para que Deus me ajude nesta caminhada, pois não esquecerei de todos vós nas minhas preces diárias.
Estou há três anos no Seminário Maior de Lamego a frequentar o curso filosófico-teológico, numa caminhada de discernimento vocacional, a fim de concretizar o meu sonho de criança – ser sacerdote, ao serviço do Povo de Deus.
Tenho 50 anos, sou natural do Pocinho, Vila Nova de Foz Côa; sou licenciado em Ciências Religiosas pela Universidade Pontifícia de Comillas – Madrid. Tudo o que fiz até à entrada no Seminário Maior nada me satisfez. Encontrei sempre um vazio dentro de mim. Jesus chamava-me constantemente e eu não queria acreditar.
Por fim, ânsia de me entregar a Deus foi mais forte que todas as coisas boas que o mundo me deu.
Compreendi de que a minha vida não teria sentido se não fizesse esta experiência de deixar Deus entrar na minha vida. Cada vez mais sinto que o discernimento vocacional me coloca mais perto de Deus e de seu filho Jesus Cristo – o Bom Pastor.
Nestas comunidades, Ervedosa do Douro, Nagoselo do Douro e Soutelo do Douro, irei estar de corpo e alma ao serviço de todos vós: das crianças aos mais idosos semear a Palavra de Deus e viver em comunidade a presença de Jesus Eucaristia.
Quero ser eu próprio, na minha humildade terei muito para aprender convosco e os meus ensinamentos não serão mais do que gotas de água num oceano imenso, mas convicto de que nesses ensinamentos terá com toda a certeza marca de Jesus, Nosso Salvador.
Que Deus me ajude a transmitir tudo o que d’Ele tenho aprendido e o transmita em obras e acções diárias.
Peço a vossa oração para que Deus me ajude nesta caminhada, pois não esquecerei de todos vós nas minhas preces diárias.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Jesus o Cordeiro de Deus
Com especial solenidade, o Evangelho de S. João narra duas vezes a apresentação que S. João Baptista faz de Jesus aos seus próprios discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29.36).
A figura do cordeiro pascal ocupa grande lugar no Novo Testamento. Paulo apresenta Cristo como nosso verdadeiro cordeiro pascal (1Cor 5,7); Pedro vê em Cristo “o cordeiro sem defeito nem mácula, conhecido antes da fundação do mundo e manifestado no fim dos tempos” (1Ped 1,19-20). A figura do Cordeiro imolado domina todo o Apocalipse.
No que diz respeito ao quarto evangelho, a melhor maneira de interpretá-lo consiste em descobrir o jogo das coincidências entre os textos. O relato da paixão termina com uma citação que evoca o ritual do cordeiro pascal: “Nenhum osso lhe será quebrado (Jo 19,36). Ora, João tivera o cuidado de rectificar a cronologia sinóptica situando a processo e a morte de Jesus na véspera da Páscoa judaica (Jo 18,28). Jesus morre, pois, na hora em que, no Templo, imolavam-se os cordeiros. Assim se realiza a profecia misteriosa de João Baptista.
De que forma triunfa do Pecado? A 1ª epístola de S. João emprega o vocabulário estritamente sacrificial: Jesus é a nossa vítima de expiação. O texto do Evangelho de João não significa obrigatoriamente que Cristo traga em si o pecado do mundo, como o Servo de Deus (Is 53, 10-12). Cristo retira o pecado do mundo, como o Cordeiro da Páscoa, sem que haja necessariamente insistência no papel do sangue.......
A figura do cordeiro pascal ocupa grande lugar no Novo Testamento. Paulo apresenta Cristo como nosso verdadeiro cordeiro pascal (1Cor 5,7); Pedro vê em Cristo “o cordeiro sem defeito nem mácula, conhecido antes da fundação do mundo e manifestado no fim dos tempos” (1Ped 1,19-20). A figura do Cordeiro imolado domina todo o Apocalipse.
No que diz respeito ao quarto evangelho, a melhor maneira de interpretá-lo consiste em descobrir o jogo das coincidências entre os textos. O relato da paixão termina com uma citação que evoca o ritual do cordeiro pascal: “Nenhum osso lhe será quebrado (Jo 19,36). Ora, João tivera o cuidado de rectificar a cronologia sinóptica situando a processo e a morte de Jesus na véspera da Páscoa judaica (Jo 18,28). Jesus morre, pois, na hora em que, no Templo, imolavam-se os cordeiros. Assim se realiza a profecia misteriosa de João Baptista.
De que forma triunfa do Pecado? A 1ª epístola de S. João emprega o vocabulário estritamente sacrificial: Jesus é a nossa vítima de expiação. O texto do Evangelho de João não significa obrigatoriamente que Cristo traga em si o pecado do mundo, como o Servo de Deus (Is 53, 10-12). Cristo retira o pecado do mundo, como o Cordeiro da Páscoa, sem que haja necessariamente insistência no papel do sangue.......
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Obrigado Senhor
Obrigado Senhor pelos meus 50 anos de vida.
50 anos, lágrimas vertidas
sorrisos rasgados
dias sofridos
dias de encanto
Obrigado Senhor
Pela família que me destes,
pelos amigos que puseste no meu caminho
e que me ajudam a caminhar.
Obrigado Senhor por me teres deixado apaixonar por Ti.
Foi um namoro sério mas responsável
sou todo Teu
Agro Senhor sou feliz
Obrigado pelos meus 50 anos
50 anos, lágrimas vertidas
sorrisos rasgados
dias sofridos
dias de encanto
Obrigado Senhor
Pela família que me destes,
pelos amigos que puseste no meu caminho
e que me ajudam a caminhar.
Obrigado Senhor por me teres deixado apaixonar por Ti.
Foi um namoro sério mas responsável
sou todo Teu
Agro Senhor sou feliz
Obrigado pelos meus 50 anos
terça-feira, 6 de outubro de 2009
“Sei em quem acreditei” ( 2tm 1,12)
Das palavras Sua Santidade o Papa Bento XVI no recente livro “Jesus de Nazaré”: “Para compreender Jesus são fundamentais as frequentes menções de que Ele Se retirava ‘para o monte” e aí passava noites inteiras em oração, ‘sozinho’ com o Pai. Estas breves alusões levantam um pouco o véu do mistério, permitem-nos lançar um olhar ao interior da existência filial de Jesus, vislumbrar a fonte donde brotavam as suas acções, a sua doutrina e o seu sofrimento. Esta ‘oração’ de Jesus é a conversa do Filho com o Pai, na qual estão envolvidas a consciência e a vontade humanas, a alma humana de Jesus, de modo que a ‘oração’ do homem possa tornar-se participação na comunhão do Filho com o Pai.”
É nesta comunhão que me sinto verdadeiramente envolvido, não tardiamente, como num primeiro impulso poderão pensar. Como discípulo de Jesus sempre me senti envolvido, juntamente com Ele, na comunhão com Deus Pai.
Envolvido como num manto… com o olhar fixo n’Aquele em quem sempre acreditei, manifestei sempre o meu sim, num projecto de Vida, repleto da Vida do próprio Deus.
Sei em quem acreditei – palavras do apóstolo S. Paulo, para me dar força, ânimo e coragem no discernimento cada vez mais profundo daquilo que verdadeiramente o Senhor me chama a concretizar na Igreja e no mundo.
Sei em quem acreditei – para me dar luz no caminhar de todos os dias, na oração quotidiana, na intimidade com o Pai, na vivência real de Cristo junto da humanidade.
Sei em quem acreditei – como referência fundamental e a partir do qual nasce o meu chamamento, em compromissos concretos e exigentes num processo de transfiguração, processo em que o ‘orante’ sozinho com o Pai, se vai revestindo das atitudes e do estilo de Jesus Cristo.
Nesta caminhada procuro retirar-me de mim próprio, deixar de ser “eu” para que Jesus tome o comando e o governo do meu mundo, do meu ser, de toda a minha vida, repleto da paciência, da mansidão e da humildade que são as vestes do homem novo segundo Cristo Jesus.
Das palavras Sua Santidade o Papa Bento XVI no recente livro “Jesus de Nazaré”: “Para compreender Jesus são fundamentais as frequentes menções de que Ele Se retirava ‘para o monte” e aí passava noites inteiras em oração, ‘sozinho’ com o Pai. Estas breves alusões levantam um pouco o véu do mistério, permitem-nos lançar um olhar ao interior da existência filial de Jesus, vislumbrar a fonte donde brotavam as suas acções, a sua doutrina e o seu sofrimento. Esta ‘oração’ de Jesus é a conversa do Filho com o Pai, na qual estão envolvidas a consciência e a vontade humanas, a alma humana de Jesus, de modo que a ‘oração’ do homem possa tornar-se participação na comunhão do Filho com o Pai.”
É nesta comunhão que me sinto verdadeiramente envolvido, não tardiamente, como num primeiro impulso poderão pensar. Como discípulo de Jesus sempre me senti envolvido, juntamente com Ele, na comunhão com Deus Pai.
Envolvido como num manto… com o olhar fixo n’Aquele em quem sempre acreditei, manifestei sempre o meu sim, num projecto de Vida, repleto da Vida do próprio Deus.
Sei em quem acreditei – palavras do apóstolo S. Paulo, para me dar força, ânimo e coragem no discernimento cada vez mais profundo daquilo que verdadeiramente o Senhor me chama a concretizar na Igreja e no mundo.
Sei em quem acreditei – para me dar luz no caminhar de todos os dias, na oração quotidiana, na intimidade com o Pai, na vivência real de Cristo junto da humanidade.
Sei em quem acreditei – como referência fundamental e a partir do qual nasce o meu chamamento, em compromissos concretos e exigentes num processo de transfiguração, processo em que o ‘orante’ sozinho com o Pai, se vai revestindo das atitudes e do estilo de Jesus Cristo.
Nesta caminhada procuro retirar-me de mim próprio, deixar de ser “eu” para que Jesus tome o comando e o governo do meu mundo, do meu ser, de toda a minha vida, repleto da paciência, da mansidão e da humildade que são as vestes do homem novo segundo Cristo Jesus.
domingo, 4 de outubro de 2009
Obrigado Por Existires
Se calhar agradecemos poucas vezes a Deus pelos irmãos e irmãs que Ele nos coloca no nosso caminho .São o sinal visível e concreto da ternura a da atenção que Deus tem por nós.Se fossemos capazes de Lhe agradecer,em cada dia que passa, por todas as pessoas que souberam"perder"horas connosco, saberiamos ama-las com mais pureza e verdade.Seríamos capazes de fazer, a partir do nosso estar com eles, um contínuo agradecimento Eucaristico .Procuremos transformar o dia de hoje numa acção de graças, e amaremos com mais verdade, como Jesus nos ensinou e nos pede.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Que sinais (ou contra-sinais) do Espírito na Igreja de hoje?
A imagem da primeira comunidade cristã revela a essência da Igreja. Nela será constante a presença e acção do Espírito que a convoca como a força integradora, que a enriquece com os seus dons e a torna missionária, tanto pela sua existência que atrai pela simpatia que irradia, como pelo anúncio corajoso do Evangelho.
O Espírito Santo está presente no empenhamento diário de viver a vida cristã e de vivê-la com espírito missionário; está presente na canseira da animação missionária para dar às nossas Igrejas uma abertura universal e a todos uma fé viva que, corajosamente, saiba anunciar Cristo a todas as gentes.
O Espírito Santo unifica a Igreja: há grande diversidade de membros na Igreja: diversidade hierárquica e carismática. Há quem manda e quem obedece. Entre os que mandam há quem o faz com o poder universal e outros com poder limitado. Há quem tenha diversos carismas…
O amor unifica a Igreja e o Espírito unifica-a por amor.
O Espírito sopra onde quer. Isto sugere que, em cada um, há carismas próprios para o serviço da Igreja e que Deus oferece os seus dons a todos os que crêem nele. O ser humano, só por si, não consegue entender o mistério de Deus. Precisa da força do Espírito que lhe ilumine a inteligência:
o dom da sabedoria permite encontrar Deus e a sua verdade;
o dom do entendimento apoia-o no conhecimento das verdades reveladas por Deus;
o dom da ciência ajuda-o a descobrir o preciso valor das coisas e das pessoas sem super valorizá-las ou desvalorizá-las.
O Espírito do Senhor está presente na fraqueza humana. O ser humano é inclinado para o mal. A sua vontade pode ser fortalecida pelo Espírito que infunde nela os seus dons:
o dom do conselho para que saiba discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado e optar pelo melhor uso da sua liberdade;
o dom da fortaleza sustenta a vontade humana para ultrapassar as dificuldades normais que a própria condição humana contém.
Os dons da piedade e temor de Deus são a expressão do mesmo amor que caracteriza aqueles que aderiram incondicionalmente a Jesus Cristo, numa fé consciente e livre:
pelo dom da piedade, amamos a Deus com o coração de Deus, com o dinamismo do Espírito Santo que é o amor na Trindade;
pelo dom do temor, o ser humano ama tanto que apenas receia não dar a Deus tudo quanto Deus tinha direito a exigir-lhe.
A Igreja necessita de permanente assistência do Espírito que a anima com os seus dons.
São estes dons que manifestam os sinais visíveis do Espírito do dia de hoje assim como os próprios contra-sinais através da não vivência estes mesmos dons.
O Espírito Santo está presente no empenhamento diário de viver a vida cristã e de vivê-la com espírito missionário; está presente na canseira da animação missionária para dar às nossas Igrejas uma abertura universal e a todos uma fé viva que, corajosamente, saiba anunciar Cristo a todas as gentes.
O Espírito Santo unifica a Igreja: há grande diversidade de membros na Igreja: diversidade hierárquica e carismática. Há quem manda e quem obedece. Entre os que mandam há quem o faz com o poder universal e outros com poder limitado. Há quem tenha diversos carismas…
O amor unifica a Igreja e o Espírito unifica-a por amor.
O Espírito sopra onde quer. Isto sugere que, em cada um, há carismas próprios para o serviço da Igreja e que Deus oferece os seus dons a todos os que crêem nele. O ser humano, só por si, não consegue entender o mistério de Deus. Precisa da força do Espírito que lhe ilumine a inteligência:
o dom da sabedoria permite encontrar Deus e a sua verdade;
o dom do entendimento apoia-o no conhecimento das verdades reveladas por Deus;
o dom da ciência ajuda-o a descobrir o preciso valor das coisas e das pessoas sem super valorizá-las ou desvalorizá-las.
O Espírito do Senhor está presente na fraqueza humana. O ser humano é inclinado para o mal. A sua vontade pode ser fortalecida pelo Espírito que infunde nela os seus dons:
o dom do conselho para que saiba discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado e optar pelo melhor uso da sua liberdade;
o dom da fortaleza sustenta a vontade humana para ultrapassar as dificuldades normais que a própria condição humana contém.
Os dons da piedade e temor de Deus são a expressão do mesmo amor que caracteriza aqueles que aderiram incondicionalmente a Jesus Cristo, numa fé consciente e livre:
pelo dom da piedade, amamos a Deus com o coração de Deus, com o dinamismo do Espírito Santo que é o amor na Trindade;
pelo dom do temor, o ser humano ama tanto que apenas receia não dar a Deus tudo quanto Deus tinha direito a exigir-lhe.
A Igreja necessita de permanente assistência do Espírito que a anima com os seus dons.
São estes dons que manifestam os sinais visíveis do Espírito do dia de hoje assim como os próprios contra-sinais através da não vivência estes mesmos dons.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Mãe da confiança
Maria, Mãe da Confiança! Este título tão tranquilizador corresponde ao repetido convite evangélico. " não temas", dirigido pelo Anjo à Virgem e, depois, dirigido muitas vezes por Jesus aos discíplos." Não temas, porque eu estou contigo", diz o Senhor. No ícone de Nossa Senhora da confiança, onde o Menino indica a Mãe, parece que Jesus acrescenta: "Olha para a tua Mãe,e não temas
sábado, 12 de setembro de 2009
Mt3, 13-17
“Deixa por agora; convém que assim compramos toda a justiça”
Esta frase é de uma aparente simplicidade mas que exige uma profunda meditação para tentarmos alcançar todo o simbolismo desde inicio do mistério de Cristo no mundo onde foi enviado pelo Pai.
Sem ter mancha alguma que purificar, Jesus quis submeter-se como os outros ás legalidades, pois era essa a vontade do Pai.
Jesus., O Filho de Deus, não é pecador, mas identifica-se com a humildade pecadora, Jesus assume assim todos os pecados dos homens que veio salvar.
Será que nós sabemos aceitar que se cumpra a justiça de Deus em nós?
Devemos pois estar confiantes e atentos, pois muitas vezes na solidão das nossas dores, quando nos julgamos abandonados, injustiçados por todos, Deus vem sempre ter connosco e dá-nos o sentido único de vida e de esperança.
Esta frase é de uma aparente simplicidade mas que exige uma profunda meditação para tentarmos alcançar todo o simbolismo desde inicio do mistério de Cristo no mundo onde foi enviado pelo Pai.
Sem ter mancha alguma que purificar, Jesus quis submeter-se como os outros ás legalidades, pois era essa a vontade do Pai.
Jesus., O Filho de Deus, não é pecador, mas identifica-se com a humildade pecadora, Jesus assume assim todos os pecados dos homens que veio salvar.
Será que nós sabemos aceitar que se cumpra a justiça de Deus em nós?
Devemos pois estar confiantes e atentos, pois muitas vezes na solidão das nossas dores, quando nos julgamos abandonados, injustiçados por todos, Deus vem sempre ter connosco e dá-nos o sentido único de vida e de esperança.
domingo, 6 de setembro de 2009
O silêncio
“ A minha relação com o silêncio”
Sempre tentei refugiar-me no silêncio, para me encontrar comigo, descobrir-me questionar, deixar correr as minhas lágrimas que só o silêncio conhece. Na vida agitada de alguns anos passados, sempre senti necessidade de me retirar e ir ao encontro do silêncio porque sei que nele encontro sempre, “o companheiro” da descoberta de Deus.
No silêncio a nossa relação torna-se mais familiar, íntima e Paternal.
Agora, mais que nunca, o ter passado mais tempo em silêncio, cada vez sinto uma relação íntima e estreita com ele, dá-me tranquilidade, serenidade para melhor entender o que Jesus quer de mim.
No silêncio consigo encontrar paz, tranquilidade. Deixar-me invadir por ele é benéfico pois consigo com mais facilidade ouvir o sussurrar no meu ouvido a voz meiga e suave do Senhor Jesus.
Quando no silêncio aos pés da Mãe, Maria Santíssima me ajoelho sinto o afável carinho maternal, uma alegria que quase se pode tocar, mas só no silêncio e em silêncio se consegue.
O silêncio serve-me de refúgio retemperador físico e Espiritual sempre foi e será o meu “calmante”.
Sou um homem sociável, gosto de viver socialmente isso não me aflige, mas esta sociedade do corre-corre do barulho, sem tempo e horas para nada cada vez mais me leva a procurar o silêncio
Dou-me muito bem com o silêncio, não me cansa.
Convido-vos a fazer experiencia.
Sempre tentei refugiar-me no silêncio, para me encontrar comigo, descobrir-me questionar, deixar correr as minhas lágrimas que só o silêncio conhece. Na vida agitada de alguns anos passados, sempre senti necessidade de me retirar e ir ao encontro do silêncio porque sei que nele encontro sempre, “o companheiro” da descoberta de Deus.
No silêncio a nossa relação torna-se mais familiar, íntima e Paternal.
Agora, mais que nunca, o ter passado mais tempo em silêncio, cada vez sinto uma relação íntima e estreita com ele, dá-me tranquilidade, serenidade para melhor entender o que Jesus quer de mim.
No silêncio consigo encontrar paz, tranquilidade. Deixar-me invadir por ele é benéfico pois consigo com mais facilidade ouvir o sussurrar no meu ouvido a voz meiga e suave do Senhor Jesus.
Quando no silêncio aos pés da Mãe, Maria Santíssima me ajoelho sinto o afável carinho maternal, uma alegria que quase se pode tocar, mas só no silêncio e em silêncio se consegue.
O silêncio serve-me de refúgio retemperador físico e Espiritual sempre foi e será o meu “calmante”.
Sou um homem sociável, gosto de viver socialmente isso não me aflige, mas esta sociedade do corre-corre do barulho, sem tempo e horas para nada cada vez mais me leva a procurar o silêncio
Dou-me muito bem com o silêncio, não me cansa.
Convido-vos a fazer experiencia.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Será THEOS o mesmo que ABBA
Theos – significando Deus, o mostrar da vida íntima de Deus.
O Novo Testamento grego usa esta expressão singular da palavra Deus, que algumas vezes aparece no plural (ho Theoi). O plural é usado para o hebraico “Elohim” ou o aramaico "Elahin", que é usado várias vezes no Antigo e Novo Testamentos para indicar os diferentes níveis de divindade experimental nos outros reinos, subordinados ao verdadeiro Deus (YHWH). No livro de Daniel, a palavra plural para Deus é usada treze vezes (Daniel 2:47). Jesus fala aos seus ouvintes em João 10:34,35, "Eu disse: Vós sois deuses", sugerindo que os santos são deuses embrionários. Embora geralmente se utilize a forma singular, ela é normalmente expandida com expressões tais como [Ho] Theos [Ho] Aiônios — o Deus Eterno, e Ho Theos Ho Hypsistos — o Deus Altíssimo.
Abbá – “Abbá” significa “Pai” em hebraico.
“Abbá, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres.” (Mc 14, 36)
Jesus revelou que Deus é “Pai” num sentido inédito: não o é somente enquanto Criador: é Pai eternamente em relação ao seu Filho único, o qual, eternamente, só é Filho em relação ao Pai.
“Vós não recebestes um Espírito de escravos para recair no medo, mas recebestes um Espírito de filhos adoptivos, por meio do qual clamamos: Abbá! Pai!” (Rom 8,15)
Theos revela-nos a divindade – Abbá revela-nos a proximidade, o relacionamento dos homens com Deus, somos filhos de Deus.Só S. Marcos nos conserva na própria língua original a exclamação filial de Jesus ao Pai: “Abbá ” que é o nome com que os filhos se dirigem intimamente a seus pais, uma confiança filial semelhante é a que há-de ter todo o cristão na sua vida, e de modo especial na oração.
O Novo Testamento grego usa esta expressão singular da palavra Deus, que algumas vezes aparece no plural (ho Theoi). O plural é usado para o hebraico “Elohim” ou o aramaico "Elahin", que é usado várias vezes no Antigo e Novo Testamentos para indicar os diferentes níveis de divindade experimental nos outros reinos, subordinados ao verdadeiro Deus (YHWH). No livro de Daniel, a palavra plural para Deus é usada treze vezes (Daniel 2:47). Jesus fala aos seus ouvintes em João 10:34,35, "Eu disse: Vós sois deuses", sugerindo que os santos são deuses embrionários. Embora geralmente se utilize a forma singular, ela é normalmente expandida com expressões tais como [Ho] Theos [Ho] Aiônios — o Deus Eterno, e Ho Theos Ho Hypsistos — o Deus Altíssimo.
Abbá – “Abbá” significa “Pai” em hebraico.
“Abbá, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, e sim o que Tu queres.” (Mc 14, 36)
Jesus revelou que Deus é “Pai” num sentido inédito: não o é somente enquanto Criador: é Pai eternamente em relação ao seu Filho único, o qual, eternamente, só é Filho em relação ao Pai.
“Vós não recebestes um Espírito de escravos para recair no medo, mas recebestes um Espírito de filhos adoptivos, por meio do qual clamamos: Abbá! Pai!” (Rom 8,15)
Theos revela-nos a divindade – Abbá revela-nos a proximidade, o relacionamento dos homens com Deus, somos filhos de Deus.Só S. Marcos nos conserva na própria língua original a exclamação filial de Jesus ao Pai: “Abbá ” que é o nome com que os filhos se dirigem intimamente a seus pais, uma confiança filial semelhante é a que há-de ter todo o cristão na sua vida, e de modo especial na oração.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Faz hoje150 anos que morreu Santo Cura d'Ars
" Nós tornámo-nos indignos de orar; mas Deus, na sua bondade, permite-nos falar com Ele. A nossa oração é o incenso que mais Lhe agrada."
" Meus filhos, o vosso coração é pequeno, mas a oração dilata-a e torna-o capaz de amar a Deus. A oração faz-nos saborear antecipadamente a suavidade do Céu."
Catequese de São João Maria Vianney
" Meus filhos, o vosso coração é pequeno, mas a oração dilata-a e torna-o capaz de amar a Deus. A oração faz-nos saborear antecipadamente a suavidade do Céu."
Catequese de São João Maria Vianney
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Relação entre Encarnação e Paixão
A encarnação é um dos mistérios centrais da nossa fé.
Em primeiro lugar o acontecimento da encarnação – Deus fez-se homem. A humanidade teve o privilégio de assim ter, na igualdade humana, a presença da própria divindade. O nascimento de Jesus Cristo quer dizer que para nós o poder de Deus, o seu amor e a sua vida, o seu próprio ser, tornou-se carne e sangue. Agora, como um de nós partilha a nossa vida e o nosso amor, as nossas alegrias e as nossas misérias, mesmo as agonias da morte. É em Jesus Cristo que o humano e o divino se encontram. Entramos assim no campo do grande mistério da divindade e da humanidade do próprio Jesus Cristo.
Tenho aqui presente alguns números essenciais o Catecismo da Igreja Católica:
“O acontecimento único e absolutamente singular da Encarnação do Filho de Deus não significa que Jesus Cristo seja em parte Deus e em parte homem, nem que seja resultado da mistura confusa entre o divino e o humano. Ele fez-Se verdadeiro homem, permanecendo verdadeiro Deus. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Esta verdade de fé, teve a Igreja de a defender e clarificar no decurso dos primeiros séculos, perante heresias que a falsificavam”[1].
O acontecimento da Encarnação é essencial para podermos abordar o acontecimento da salvação consumado na paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus. Ele, que era de condição divina, não se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio, assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte, e morte de Cruz.” (Filip 2, 5-8)
Estas mesmas palavras de S. Paulo aos Filipenses mostra-nos a relação perfeita entre o acontecimento da Encarnação e da Paixão. A sua interligação é perfeita e não é possível dissociá-las.
A realização da vontade do Pai passava precisamente, não apenas pelo facto de ser Filho de Deus, para pelos mistério da Paixão dar aos homens a Salvação prometida.
Não podemos pensar a morte de Jesus desvinculada do seu projecto de trazer a vida e vida em abundância para toda a humanidade. Por isso não se pode desligar ou separar a cruz da Pessoa de Deus, e igualmente olhar a cruz como consequência da vida e da história de Jesus. Assim sendo temos que compreender o caminho de Jesus como um caminho teológico, e ao mesmo tempo entendemos verdadeiramente o que significa seguir Jesus.
A Cruz, no dizer de S. Paulo (1 Cor 1,17-23) continua a ser loucura e escândalo. Mas é por meio da Cruz, e sem Encarnação não pode haver Cruz, que Deus, em Jesus Cristo, salva toda a humanidade. Cristo morreu, mas Ressuscitou de entre os mortos, e essa é a nossa esperança – esperança que dá paz e alegria, esperança que dá coragem para carregar diariamente a cruz, no dia a dia da nossa vida.
A cruz é sinal de vitória e de esperança. Na Sexta-Feira Santa lembramo-nos do que custou a Jesus Cristo conseguir essa vitória para todos nós.
[1] CIC n.º 464
Em primeiro lugar o acontecimento da encarnação – Deus fez-se homem. A humanidade teve o privilégio de assim ter, na igualdade humana, a presença da própria divindade. O nascimento de Jesus Cristo quer dizer que para nós o poder de Deus, o seu amor e a sua vida, o seu próprio ser, tornou-se carne e sangue. Agora, como um de nós partilha a nossa vida e o nosso amor, as nossas alegrias e as nossas misérias, mesmo as agonias da morte. É em Jesus Cristo que o humano e o divino se encontram. Entramos assim no campo do grande mistério da divindade e da humanidade do próprio Jesus Cristo.
Tenho aqui presente alguns números essenciais o Catecismo da Igreja Católica:
“O acontecimento único e absolutamente singular da Encarnação do Filho de Deus não significa que Jesus Cristo seja em parte Deus e em parte homem, nem que seja resultado da mistura confusa entre o divino e o humano. Ele fez-Se verdadeiro homem, permanecendo verdadeiro Deus. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Esta verdade de fé, teve a Igreja de a defender e clarificar no decurso dos primeiros séculos, perante heresias que a falsificavam”[1].
O acontecimento da Encarnação é essencial para podermos abordar o acontecimento da salvação consumado na paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus. Ele, que era de condição divina, não se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio, assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte, e morte de Cruz.” (Filip 2, 5-8)
Estas mesmas palavras de S. Paulo aos Filipenses mostra-nos a relação perfeita entre o acontecimento da Encarnação e da Paixão. A sua interligação é perfeita e não é possível dissociá-las.
A realização da vontade do Pai passava precisamente, não apenas pelo facto de ser Filho de Deus, para pelos mistério da Paixão dar aos homens a Salvação prometida.
Não podemos pensar a morte de Jesus desvinculada do seu projecto de trazer a vida e vida em abundância para toda a humanidade. Por isso não se pode desligar ou separar a cruz da Pessoa de Deus, e igualmente olhar a cruz como consequência da vida e da história de Jesus. Assim sendo temos que compreender o caminho de Jesus como um caminho teológico, e ao mesmo tempo entendemos verdadeiramente o que significa seguir Jesus.
A Cruz, no dizer de S. Paulo (1 Cor 1,17-23) continua a ser loucura e escândalo. Mas é por meio da Cruz, e sem Encarnação não pode haver Cruz, que Deus, em Jesus Cristo, salva toda a humanidade. Cristo morreu, mas Ressuscitou de entre os mortos, e essa é a nossa esperança – esperança que dá paz e alegria, esperança que dá coragem para carregar diariamente a cruz, no dia a dia da nossa vida.
A cruz é sinal de vitória e de esperança. Na Sexta-Feira Santa lembramo-nos do que custou a Jesus Cristo conseguir essa vitória para todos nós.
[1] CIC n.º 464
domingo, 5 de julho de 2009
A liturgia de hoje apresenta a dificuldade de acção do profeta, que é rejeitado por muitos. Ser profeta é enfrentar a rejeição, a indiferença, asa perseguições e as angustias, a exemplo de Ezequiel, de Paulo e principalmente de Jesus.Todos nós cristãos somos chamados a ser profetas na nossa comunidade e para tal precisamos de agir com convicção e de nos deixarmos orientar pela Palavra de Deus. A mensagem de Jesus hoje revela isso claramente: quanto mais estamos abertos a Deus, mais Ele age em nós.
"porque, quando sou fraco, então é que sou forte"
"porque, quando sou fraco, então é que sou forte"
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Beato Pio IX
Amanhã é dia exame de história da Igreja Contemporânea, onde vou defender o meu trabalho com o titulo " Pio IX, Sobre a cúpula de São Pedro acendeu-se, na escuridão da noite uma imensa cruz de fogo"
Escolhi este trabalho porque Pio IX me fascinou com o seu zelo apostólico, soube dar sempre primazia absoluta a Deus e aos valores espirituais
Mastai Ferrati, viveu o pontificado mais longo de todos os Papas
Preso, espoliado de tudo, nunca vergou perante as afrontas que lhe eram feitas.
Que o Beato Pio IX me ilumine com a força do Espírito Santo para poder concluir este trabalho, com toda a dignidade que merece.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Creio no Espírito Santo, Creio na Igreja; que relação?
Creio no Espírito Santo – Creio na Igreja
“A missão de Cristo e do Espírito Santo completa-se na Igreja, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Esta missão conjunta associa, a partir de agora, os fiéis de Cristo à sua comunhão com o Pai no Espírito Santo: o Espírito prepara os homens e previne-os com a sua graça para os atrair a Cristo. Manifesta-lhes o Senhor Ressuscitado, lembra-lhes a sua Palavra e abre-lhes o espírito à inteligência da sua morte e da sua Ressurreição. Torna-lhes presente o mistério de Cristo, principalmente na Eucaristia, com o fim de os reconciliar, de os pôr em comunhão com Deus, para os fazer dar muito fruto.
Assim, a missão da Igreja não se acrescenta à de Cristo e do Espírito Santo, mas é o sacramento dela: por todo o seu ser e em todos os seus membros, é enviada para anunciar e testemunhar, actualizar e derramar o mistério da comunhão da Santíssima Trindade.” (CIC 737 – 738)
O texto do Catecismo da Igreja Católica manifesta, numa bela síntese, a relação entre o Espírito Santo e a Igreja.
Jesus não só está na origem histórica da Igreja, como também uma vez, ressuscitado, é o princípio permanente da coesão e vida da Igreja, por meio do Espírito Santo. Com efeito, “consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para Ele cumprir na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, para que santificasse continuamente a Igreja “ (LG 4).
Dando esta vida, o Espírito Santo:
- conduz os homens pecadores pelo arrependimento e pelo Baptismo à comunhão universal daqueles que são perdoados;
- dá testemunho através da Igreja da verdade do Evangelho e torna-o digno de fé para os homens;
- edifica a Igreja, em todo os lugares com a proclamação da Palavra e da celebração da Eucaristia;
- mantém a Igreja na comunhão e na continuidade com o Povo de Deus, em todos os tempos e em todos os lugares;
- dispõe a Igreja a acolher e a utilizar a grande diversidade dos dons que Deus concedeu aos seus membros para a realização da vida humana;
- dá à Igreja, quando está unida, a capacidade de agir como um fermento na sociedade para a renovação e a unidade da humanidade.
Temos assim em conta o grande papel do Espírito na edificação da Igreja. A presença silenciosa do Espírito alenta e santifica perenemente a Igreja, vivifica-a e renova-a no seu interior, une-a a Cristo e ao Pai, edifica a comunhão em todos os seus níveis, inspira as suas decisões, guia os seus passos para a verdade plena.
“A missão de Cristo e do Espírito Santo completa-se na Igreja, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Esta missão conjunta associa, a partir de agora, os fiéis de Cristo à sua comunhão com o Pai no Espírito Santo: o Espírito prepara os homens e previne-os com a sua graça para os atrair a Cristo. Manifesta-lhes o Senhor Ressuscitado, lembra-lhes a sua Palavra e abre-lhes o espírito à inteligência da sua morte e da sua Ressurreição. Torna-lhes presente o mistério de Cristo, principalmente na Eucaristia, com o fim de os reconciliar, de os pôr em comunhão com Deus, para os fazer dar muito fruto.
Assim, a missão da Igreja não se acrescenta à de Cristo e do Espírito Santo, mas é o sacramento dela: por todo o seu ser e em todos os seus membros, é enviada para anunciar e testemunhar, actualizar e derramar o mistério da comunhão da Santíssima Trindade.” (CIC 737 – 738)
O texto do Catecismo da Igreja Católica manifesta, numa bela síntese, a relação entre o Espírito Santo e a Igreja.
Jesus não só está na origem histórica da Igreja, como também uma vez, ressuscitado, é o princípio permanente da coesão e vida da Igreja, por meio do Espírito Santo. Com efeito, “consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para Ele cumprir na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, para que santificasse continuamente a Igreja “ (LG 4).
Dando esta vida, o Espírito Santo:
- conduz os homens pecadores pelo arrependimento e pelo Baptismo à comunhão universal daqueles que são perdoados;
- dá testemunho através da Igreja da verdade do Evangelho e torna-o digno de fé para os homens;
- edifica a Igreja, em todo os lugares com a proclamação da Palavra e da celebração da Eucaristia;
- mantém a Igreja na comunhão e na continuidade com o Povo de Deus, em todos os tempos e em todos os lugares;
- dispõe a Igreja a acolher e a utilizar a grande diversidade dos dons que Deus concedeu aos seus membros para a realização da vida humana;
- dá à Igreja, quando está unida, a capacidade de agir como um fermento na sociedade para a renovação e a unidade da humanidade.
Temos assim em conta o grande papel do Espírito na edificação da Igreja. A presença silenciosa do Espírito alenta e santifica perenemente a Igreja, vivifica-a e renova-a no seu interior, une-a a Cristo e ao Pai, edifica a comunhão em todos os seus níveis, inspira as suas decisões, guia os seus passos para a verdade plena.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
“ A minha relação com o silêncio”
Sempre tentei refugiar-me no silêncio, para me encontrar comigo, descobrir-me questionar, deixar correr as minhas lágrimas que só o silêncio conhece. Na vida agitada de alguns anos passados, sempre senti necessidade de me retirar e ir ao encontro do silêncio porque sei que nele encontro sempre, “o companheiro” da descoberta de Deus.
No silêncio a nossa relação torna-se mais familiar, íntima e Paternal.
Agora, mais que nunca, o ter passado mais tempo em silêncio, cada vez sinto uma relação íntima e estreita com ele, dá-me tranquilidade, serenidade para melhor entender o que Jesus quer de mim.
No silêncio consigo encontrar paz, tranquilidade. Deixar-me invadir por ele é benéfico pois consigo com mais facilidade ouvir o sussurrar no meu ouvido a voz meiga e suave do Senhor Jesus.
Quando no silêncio aos pés da Mãe, Maria Santíssima me ajoelho sinto o afável carinho maternal, uma alegria que quase se pode tocar, mas só no silêncio e em silêncio se consegue.
O silêncio serve-me de refúgio retemperador físico e Espiritual sempre foi e será o meu “calmante”.
Sou um homem sociável, gosto de viver socialmente isso não me aflige, mas esta sociedade do corre-corre do barulho, sem tempo e horas para nada cada vez mais me leva a procurar o silêncio
Dou-me muito bem com o silêncio, não me cansa.
Convido-vos a fazer experiencia.
No silêncio a nossa relação torna-se mais familiar, íntima e Paternal.
Agora, mais que nunca, o ter passado mais tempo em silêncio, cada vez sinto uma relação íntima e estreita com ele, dá-me tranquilidade, serenidade para melhor entender o que Jesus quer de mim.
No silêncio consigo encontrar paz, tranquilidade. Deixar-me invadir por ele é benéfico pois consigo com mais facilidade ouvir o sussurrar no meu ouvido a voz meiga e suave do Senhor Jesus.
Quando no silêncio aos pés da Mãe, Maria Santíssima me ajoelho sinto o afável carinho maternal, uma alegria que quase se pode tocar, mas só no silêncio e em silêncio se consegue.
O silêncio serve-me de refúgio retemperador físico e Espiritual sempre foi e será o meu “calmante”.
Sou um homem sociável, gosto de viver socialmente isso não me aflige, mas esta sociedade do corre-corre do barulho, sem tempo e horas para nada cada vez mais me leva a procurar o silêncio
Dou-me muito bem com o silêncio, não me cansa.
Convido-vos a fazer experiencia.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo
Senhor Jesus Cristo, Tu és o pão da vida !
Quem comer deste pão viverá, eternamente.
Nós te agradecemos esta promessa e esta oferta.
Cristo pão da vida, tua presença é tão necessário em nosso caminho através do tempo, principalmente quando estamos cansados e fracos, quando não temos coragem de nos comprometer em favor da paz, quando não aceitamos as nossas limitações e fraquezas…
Nestes momentos, Jesus, fica bem perto de nós a fim de que possamos aceitar o sofrimento com amor.
E que sobre o nosso sofrimento e a nossa compaixão se possa sentir a tua bênção de paz.
Quem comer deste pão viverá, eternamente.
Nós te agradecemos esta promessa e esta oferta.
Cristo pão da vida, tua presença é tão necessário em nosso caminho através do tempo, principalmente quando estamos cansados e fracos, quando não temos coragem de nos comprometer em favor da paz, quando não aceitamos as nossas limitações e fraquezas…
Nestes momentos, Jesus, fica bem perto de nós a fim de que possamos aceitar o sofrimento com amor.
E que sobre o nosso sofrimento e a nossa compaixão se possa sentir a tua bênção de paz.
domingo, 7 de junho de 2009
Festa da Santíssima Trindade
Neste dia digamos não só com os lábios mas também com o coração
Santíssima Trindade, Pai, Filho, e Espírito Santo:
Adoro-Vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de
Jesus Cristo presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios
e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo
Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores.
Adoro-Vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de
Jesus Cristo presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios
e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo
Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
«O Bom Papa João»
«O bom Papa João», assim era carinhosamente chamado o Papa João XXIII, nascido a 23 de Novembro 1881. No meio de uma enorme floração ecuménica e com o Concilio em pleno funcionamento, morre a 3 de Junho de1963.
Foi Beatificado em 3 de Setembro de 2000.
" Nunca hesites em estender a mão;
Nunca hesites em aceitar a mão
que o outro te estenda"
João XXIII
domingo, 31 de maio de 2009
Espírito Santo dá.me um coração
Espiríto Santo, dá-me um coração grande, aberto à tua silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todoas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezivel competição humana, compenetrado no sentido da igreja!
Um coração grande, desejoso de tornar-se semelhante ao coração de Jesus!
Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos!
Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo o tédio, todo o cansaço, toda a desilusão, toda a ofensa!
Um coração grande e forte, constante até ao sacrificio, quando for necessárrio.
Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir fielmente a vontade do Pai.
terça-feira, 26 de maio de 2009
"Nossa Senhora"
Ó Auxiliadora de todos os séculos
Ó gáudio dos Anjos!
Ó luz radiante,
estrela dos desorientados!
Ó Adevogada dos cristãos,
Maria
terror de todos os ímpios.
Rompei as cadeias de nossos delitos e
conduzi-nos ao Vosso Santo Reino.
Vós que amparais os que correm perigo
e a Vós clamam, ó esplêndorosa Rainha do mundo,
Socorrei-nos agora e quando estivermos em face da morte.
( Antifona O Adjutrix omnium)
Ó gáudio dos Anjos!
Ó luz radiante,
estrela dos desorientados!
Ó Adevogada dos cristãos,
Maria
terror de todos os ímpios.
Rompei as cadeias de nossos delitos e
conduzi-nos ao Vosso Santo Reino.
Vós que amparais os que correm perigo
e a Vós clamam, ó esplêndorosa Rainha do mundo,
Socorrei-nos agora e quando estivermos em face da morte.
( Antifona O Adjutrix omnium)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Humildade
Deus só se revela aos humildes. Só a esses se comunica, invade, inebria da sua divina presença. Resiste aos soberbos, aos orgulhosos, por isso olhou, aos sábios deste mundo. Por isso se revela a Maria, por isso olhou com predilecção para a humanidade de sua serva e fez n`Ela maravilhas.
Ser humilde é ser disponível e pobre diante de Deus, aceitar a sua vontade, querer e fazer só o que o Senhor quer e deseja. Humildade que é aceitação total, dependência perfeita d`Aquele que disse, sem Mim nada pode fazer.
Maria Santíssima proclama-se a Serva do Senhor. Aceita em humildade o convite divino, os prodigiosos dons de Deus. Não se envaidece, não se atribui esses prodígios. Não se contempla com complacência mas olha humilde Aquele que faz d`Ela a bem-aventurada por todas as gerações. Não se considera mais do que os outros pois sabe que o que tem e é, veio-Lhe de Deus o autor de todos os bens e de todos os dons.
Porque é humilde não quer privilégios, regalias, honras humanas. Centra-se no essencial abre-se ao divino, vive a simplicidade e a pobreza da mulher da Nazaré. Não apela para as suas prerrogativas, não atrai as atenções, não se elogia a si própria. Porque é humilde entra na gratidão dos pobres e canta as maravilhas de Deus. Aceita os dons, mas faz deles motivos de humildade prece, de exultação interior em cântico incessante ao seu Senhor.
Ser humilde é ser disponível e pobre diante de Deus, aceitar a sua vontade, querer e fazer só o que o Senhor quer e deseja. Humildade que é aceitação total, dependência perfeita d`Aquele que disse, sem Mim nada pode fazer.
Maria Santíssima proclama-se a Serva do Senhor. Aceita em humildade o convite divino, os prodigiosos dons de Deus. Não se envaidece, não se atribui esses prodígios. Não se contempla com complacência mas olha humilde Aquele que faz d`Ela a bem-aventurada por todas as gerações. Não se considera mais do que os outros pois sabe que o que tem e é, veio-Lhe de Deus o autor de todos os bens e de todos os dons.
Porque é humilde não quer privilégios, regalias, honras humanas. Centra-se no essencial abre-se ao divino, vive a simplicidade e a pobreza da mulher da Nazaré. Não apela para as suas prerrogativas, não atrai as atenções, não se elogia a si própria. Porque é humilde entra na gratidão dos pobres e canta as maravilhas de Deus. Aceita os dons, mas faz deles motivos de humildade prece, de exultação interior em cântico incessante ao seu Senhor.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A Igreja é o Reino?
Numa citação da Redemptoris Missio n.º 12 de que “o Reino não pode ser separado da Igreja”; e diz-nos o Concílio Vaticano II “Pelo que a Igreja, enriquecida com os dons do seu fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos e constitui germe e principio deste mesmo Reino na terra. Enquanto vai crescendo, suspira pela construção do Reino e espera e deseja juntar-se ao seu Rei na glória”.
Podemos afirmar de que o Reino de Deus é a finalidade, missão e razão de ser últimas da Igreja. Tendo em conta a própria Sagrada Escritura, o Reino de Deus foi profetizado a Israel e instituído por Jesus, é propagado pela Igreja, e só será completado no fim do mundo, quando Cristo, que “deve reinar até pôr todos os inimigos debaixo dos seus pés”, “entregue a Deus Pai o reino”, “para que Deus esteja em todas as coisas”.
O Reino anunciado por Jesus trás a graça e a salvação da parte de Deus. É a salvação do homem em todas as suas dimensões. Esta salvação que, como oferta de Deus exige uma resposta, é universal, dirigida a todos os homens e se tornou presente na história, na pessoa e nas acções de Jesus, mas só alcançará a sua plenitude no fim dos tempos. Quando a Igreja nasce, é motivada pela necessidade de tornar presente o Reino de Deus. Se o Reino de Deus foi o essencial da vida de Jesus Cristo, também será o essencial da vida da Igreja. O Reino de Deus anunciado por Jesus não se pode separar do novo povo de Deus. O Reino de Deus não é uma realidade puramente espiritual e interior, que supõe apenas um compromisso somente na relação pessoal com Deus. É, pelo contrário, a presença da salvação de Deus na história do povo eleito. A obra de Jesus pretende, por conseguinte, reunir o novo povo de Deus, o povo de Deus dos últimos tempos.
A presença de Jesus inaugura o Reino nos que escutam a sua palavra, suscitando assim uma comunidade de fé e de amor na espera da plena manifestação do Reino.
Tomemos as palavras do Catecismo da Igreja Católica (763):
Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai; tal é o motivo da sua “missão”. “O Senhor Jesus deu inicio à sua Igreja, pregando a boa-nova do advento do Reino de Deus prometido desde há séculos nas Escrituras” (LG 5). Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou na Terra o Reino dos Céus. A Igreja “é o Reino de Cristo já presente em mistério” (LG 3).
Podemos afirmar de que o Reino de Deus é a finalidade, missão e razão de ser últimas da Igreja. Tendo em conta a própria Sagrada Escritura, o Reino de Deus foi profetizado a Israel e instituído por Jesus, é propagado pela Igreja, e só será completado no fim do mundo, quando Cristo, que “deve reinar até pôr todos os inimigos debaixo dos seus pés”, “entregue a Deus Pai o reino”, “para que Deus esteja em todas as coisas”.
O Reino anunciado por Jesus trás a graça e a salvação da parte de Deus. É a salvação do homem em todas as suas dimensões. Esta salvação que, como oferta de Deus exige uma resposta, é universal, dirigida a todos os homens e se tornou presente na história, na pessoa e nas acções de Jesus, mas só alcançará a sua plenitude no fim dos tempos. Quando a Igreja nasce, é motivada pela necessidade de tornar presente o Reino de Deus. Se o Reino de Deus foi o essencial da vida de Jesus Cristo, também será o essencial da vida da Igreja. O Reino de Deus anunciado por Jesus não se pode separar do novo povo de Deus. O Reino de Deus não é uma realidade puramente espiritual e interior, que supõe apenas um compromisso somente na relação pessoal com Deus. É, pelo contrário, a presença da salvação de Deus na história do povo eleito. A obra de Jesus pretende, por conseguinte, reunir o novo povo de Deus, o povo de Deus dos últimos tempos.
A presença de Jesus inaugura o Reino nos que escutam a sua palavra, suscitando assim uma comunidade de fé e de amor na espera da plena manifestação do Reino.
Tomemos as palavras do Catecismo da Igreja Católica (763):
Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai; tal é o motivo da sua “missão”. “O Senhor Jesus deu inicio à sua Igreja, pregando a boa-nova do advento do Reino de Deus prometido desde há séculos nas Escrituras” (LG 5). Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou na Terra o Reino dos Céus. A Igreja “é o Reino de Cristo já presente em mistério” (LG 3).
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Reflectir com os místicos
" Por mais mistérios e maravilhas que tenham descoberto os santos Doutores e entendido as almas santas, neste estado de vida, o melhor fica-lhes por dizer e até por entender, e assim há muito que aprofundar em Cristo, porque Ele é como uma mina abundante com muitas cavidades cheias de tesouros, que por mais que afundem nunca lhes encontram o fim nem termo, antes em cada cavidade vão encontrando novas veias de novas riquezas."
São João da Cruz
São João da Cruz
terça-feira, 19 de maio de 2009
A ausência de Deus
Se Deus fica ausente da minha vida, se Jesus fica ausente da minha vida, falta-me um guia, uma amizade essencial e também uma alegria que me faz falta para a vida.
Falta-me também a força para crescer como pessoa, para superar as minhas inclinações para o mal e amadurecer em termos humanos.
Meu Senhor e meu Deus não te ausentes da minha vida.
Falta-me também a força para crescer como pessoa, para superar as minhas inclinações para o mal e amadurecer em termos humanos.
Meu Senhor e meu Deus não te ausentes da minha vida.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Eu creio em Deus que é Amor.
“Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus. Todo o que ama nasce de Deus e conhece a Deus. Quem não ama, não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 Jo 4,7-8).
Ao fazer esta afirmação procuro em primeiro lugar confessar com os lábios e com o coração que Deus é Amor. Este conhecimento de Deus pode acontecer parcialmente, mediante a Razão e acontece mais profundamente, mediante a Fé que acolhe a Revelação. A Fé é a resposta da Revelação de Deus, que Se deu a conhecer ao homem, a quem “Se revelou a Si mesmo e manifestou o mistério da Sua vontade
“O Deus da nossa Fé, Aquele que professamos é o Deus de Abraão, nosso pai na Fé”. É “o Deus de Isaac e de Jacob”, isto é, de Israel (Mc 12,26), o Deus de Moisés – e finalmente e sobretudo é “Deus, Pai de Jesus Cristo”Ele, que é a Fonte da Palavra que descreve a Sua progressiva auto manifestação na História, revela-se plenamente no Verbo Encarnado, Filho eterno do Pai.
A afirmação “Deus é Amor” vem coroar toda verdade acerca de Deus, a qual abriu caminho, por meio de numerosas palavras e muitos acontecimentos, até se tornar plena certeza da Fé, com a vinda de Jesus Cristo, e sobretudo com a Sua Cruz e a Sua Ressurreição. São palavras nas quais encontra eco fiel a afirmação do próprio Cristo: “Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que n’Ele acredita não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
A nossa Fé – a Fé da Igreja – a minha profissão de Fé, culmina nesta verdade suprema: Deus é Amor. Revelou-Se a Si mesmo, de modo definitivo, como Amor, na Cruz e Ressurreição de Cristo.
A verdade de que Deus é Amor constitui como que o ápice de tudo o que foi revelado “por meio dos profetas e ultimamente por meio do Filho…” – como diz a Epístola aos Hebreus (Hb 1,1). Esta verdade ilumina todo o conteúdo da Revelação divina, e em particular a realidade revelada pela Criação através da Aliança. Se a Criação manifesta a Omnipotência do Deus-Criador, o exercício da Omnipotência explica-se definitivamente por meio do Amor.
Neste Deus que é Amor, creio num Deus que Se fez pequeno, que Se entregou por nós, um Deus que não nos quer amedrontar, mas que Se mostra a cada um de nós com a ternura do infinito amor. O Deus da Cruz é o Deus da caridade, que ama com amor pessoal, porque Ele é amor pessoal. A Cruz oferece-nos o rosto de toda a Trindade, como o rosto do Deus que é Amor.
Ao fazer esta afirmação procuro em primeiro lugar confessar com os lábios e com o coração que Deus é Amor. Este conhecimento de Deus pode acontecer parcialmente, mediante a Razão e acontece mais profundamente, mediante a Fé que acolhe a Revelação. A Fé é a resposta da Revelação de Deus, que Se deu a conhecer ao homem, a quem “Se revelou a Si mesmo e manifestou o mistério da Sua vontade
“O Deus da nossa Fé, Aquele que professamos é o Deus de Abraão, nosso pai na Fé”. É “o Deus de Isaac e de Jacob”, isto é, de Israel (Mc 12,26), o Deus de Moisés – e finalmente e sobretudo é “Deus, Pai de Jesus Cristo”Ele, que é a Fonte da Palavra que descreve a Sua progressiva auto manifestação na História, revela-se plenamente no Verbo Encarnado, Filho eterno do Pai.
A afirmação “Deus é Amor” vem coroar toda verdade acerca de Deus, a qual abriu caminho, por meio de numerosas palavras e muitos acontecimentos, até se tornar plena certeza da Fé, com a vinda de Jesus Cristo, e sobretudo com a Sua Cruz e a Sua Ressurreição. São palavras nas quais encontra eco fiel a afirmação do próprio Cristo: “Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que n’Ele acredita não morra, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
A nossa Fé – a Fé da Igreja – a minha profissão de Fé, culmina nesta verdade suprema: Deus é Amor. Revelou-Se a Si mesmo, de modo definitivo, como Amor, na Cruz e Ressurreição de Cristo.
A verdade de que Deus é Amor constitui como que o ápice de tudo o que foi revelado “por meio dos profetas e ultimamente por meio do Filho…” – como diz a Epístola aos Hebreus (Hb 1,1). Esta verdade ilumina todo o conteúdo da Revelação divina, e em particular a realidade revelada pela Criação através da Aliança. Se a Criação manifesta a Omnipotência do Deus-Criador, o exercício da Omnipotência explica-se definitivamente por meio do Amor.
Neste Deus que é Amor, creio num Deus que Se fez pequeno, que Se entregou por nós, um Deus que não nos quer amedrontar, mas que Se mostra a cada um de nós com a ternura do infinito amor. O Deus da Cruz é o Deus da caridade, que ama com amor pessoal, porque Ele é amor pessoal. A Cruz oferece-nos o rosto de toda a Trindade, como o rosto do Deus que é Amor.
domingo, 17 de maio de 2009
Magnificat anima mea dominum"
A minha alma engrandece o Senhor(Lc 1, 46, Maria exprime assim todo o programa da sua vida: não colocar-se a si mesma ao centro, mas dar espaço ao Deus que encontra tanto na oração como no serviço ao próximo, só então o mundo se torna bom.Maria é grande, precisamente porque não quer fazer-se grande a si própria, mas engrandecer a Deus.
A comunhão da fé
Ninguém crê apenas por si mesmo. acreditamos sempre na e com a Igreja. O Credo é sempre um acto partilhado, um deixar-se iserir numa comunhão de caminho, de vida, de palavra, de pensamento.
Não somos nós que "fazemos" a fé, no sentido de que é Deus que no-la dá. Mas também não a "fazemos" no sentido de que ela não deve ser inventada por nós. Devemos por isso dizer, deixar-nos cair na comunhão da fé e da Igreja
Não somos nós que "fazemos" a fé, no sentido de que é Deus que no-la dá. Mas também não a "fazemos" no sentido de que ela não deve ser inventada por nós. Devemos por isso dizer, deixar-nos cair na comunhão da fé e da Igreja
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Adoração
Mas o que significa "adorar"? Será uma coisa de outros tempos, que deixou de fazer sentido para o Homem contemporâneo? Não!... É reconhecimento cheio de gratidão, que parte do fundo do coração e alastra a todo ser, porque só adorando a Deus e amando-O sobre todas as coisas o Homem consegue realizar-se plenamente.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Sucessão de Cristo.
Estarei longe, possivelmente, de captar a profunda intenção dada ao trabalho a desenvolver.
Contudo aqui deixo uma breve reflexão de Cristo – Hoje.
No Centro da história humana, há um acontecimento que marcou toda a história: Jesus Cristo, Filho de Deus, feito homem, manifestou-se num contexto próprio, inserido numa sociedade, num espaço, na Palestina. Este acontecimento faz parte da história da salvação que Deus tem para com todo o ser humano. Jesus veio revelar o amor do Pai, “o mistério que esteve oculto durante séculos” (Cl 1,26), e, assim, fez que todas as pessoas se tornassem “filhos adoptivos em Jesus Cristo” (Ef 1,5). A finalidade era de reunir todas as pessoas num só povo. Para tal, Ele está no princípio, no meio e no fim: “Eu sou o Alfa e o Ómega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (Ap 22,13). Desta forma, todos estamos inseridos no mistério do amor. Assim, nenhuma pessoa, quem quer que seja, com ou sem fé, está fora desta História de Salvação. Depois deste acontecimento marcante para a vida de cada ser humano, não podemos ver a história sem o considerar, pois é Ele que dá razão e sentido a tudo.
Hoje, a pessoa procura Deus, muitas vezes, de forma inconsciente, em silêncio. Procura caminhar sempre mais, subir cada vez mais, tornar-se maior, edificar um mundo mais sólido e mais coerente. Procura, no fundo, uma autêntica razão de ser e de existir, o sentido para a sua vida. O desejo de criar um mundo novo continua presente no coração de cada ser humano. Para tal, a pessoa tem que encontrar Cristo. A pessoa, hoje, corre à procura de Deus, tem necessidade d’Ele. “Deus amou de tal modo o mundo que lhe entregou o seu Filho único. Assim, todo aquele que acreditar n’Ele não perecerá, mas terá a vida eterna, pois Deus não enviou o seu Filho ao mundo para o condenar, mas para o salvar” (Jo 3,16-17). O sentido para a vida humana de todos os tempos está em Cristo. Quem se afasta d’Ele afasta-se de Deus, da sua salvação, da possibilidade de construir um mundo melhor. Aquele que perde Cristo, perde o sentido para a sua vida. O homem e a mulher, hoje, devem encontrar o Cristo total, nas suas dimensões divina e humana. A nossa vida está inserida no mistério de Cristo. Ser cristão não é apenas crer em Jesus Cristo, mas ser de Cristo que continua a viver hoje em cada um de nós. Assim sendo, devemos estar comprometidos pessoal e comunitariamente, como povo, como Igreja, na grande aventura que é a criação e a missão que Cristo deixou a cada um de nós.
Contudo aqui deixo uma breve reflexão de Cristo – Hoje.
No Centro da história humana, há um acontecimento que marcou toda a história: Jesus Cristo, Filho de Deus, feito homem, manifestou-se num contexto próprio, inserido numa sociedade, num espaço, na Palestina. Este acontecimento faz parte da história da salvação que Deus tem para com todo o ser humano. Jesus veio revelar o amor do Pai, “o mistério que esteve oculto durante séculos” (Cl 1,26), e, assim, fez que todas as pessoas se tornassem “filhos adoptivos em Jesus Cristo” (Ef 1,5). A finalidade era de reunir todas as pessoas num só povo. Para tal, Ele está no princípio, no meio e no fim: “Eu sou o Alfa e o Ómega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (Ap 22,13). Desta forma, todos estamos inseridos no mistério do amor. Assim, nenhuma pessoa, quem quer que seja, com ou sem fé, está fora desta História de Salvação. Depois deste acontecimento marcante para a vida de cada ser humano, não podemos ver a história sem o considerar, pois é Ele que dá razão e sentido a tudo.
Hoje, a pessoa procura Deus, muitas vezes, de forma inconsciente, em silêncio. Procura caminhar sempre mais, subir cada vez mais, tornar-se maior, edificar um mundo mais sólido e mais coerente. Procura, no fundo, uma autêntica razão de ser e de existir, o sentido para a sua vida. O desejo de criar um mundo novo continua presente no coração de cada ser humano. Para tal, a pessoa tem que encontrar Cristo. A pessoa, hoje, corre à procura de Deus, tem necessidade d’Ele. “Deus amou de tal modo o mundo que lhe entregou o seu Filho único. Assim, todo aquele que acreditar n’Ele não perecerá, mas terá a vida eterna, pois Deus não enviou o seu Filho ao mundo para o condenar, mas para o salvar” (Jo 3,16-17). O sentido para a vida humana de todos os tempos está em Cristo. Quem se afasta d’Ele afasta-se de Deus, da sua salvação, da possibilidade de construir um mundo melhor. Aquele que perde Cristo, perde o sentido para a sua vida. O homem e a mulher, hoje, devem encontrar o Cristo total, nas suas dimensões divina e humana. A nossa vida está inserida no mistério de Cristo. Ser cristão não é apenas crer em Jesus Cristo, mas ser de Cristo que continua a viver hoje em cada um de nós. Assim sendo, devemos estar comprometidos pessoal e comunitariamente, como povo, como Igreja, na grande aventura que é a criação e a missão que Cristo deixou a cada um de nós.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Nossa Senhora os cubra de bênçãos
Para as equipas de casais de Nossa senhora de Vila Nova de Foz Côa,
pelos 30 anos da sua existência
“Por vezes sentimos
Que aquilo que fazemos
não é senão uma gota de água no mar.
Mas o mar seria menor
se lhe faltasse uma gota"
Madre Teresa de Calcutá
Pela oração tudo se alcança
pelos 30 anos da sua existência
“Por vezes sentimos
Que aquilo que fazemos
não é senão uma gota de água no mar.
Mas o mar seria menor
se lhe faltasse uma gota"
Madre Teresa de Calcutá
Pela oração tudo se alcança
Pai
Pai:
cada novo dia é para mim
um sorriso do teu amor.
Afasta para longe
a minha preguiça
a fim de estar Contigo.
É meu dever
e minha salvação
dar-te graças
por todos os benefícios
que me concedes dia a dia.
Quero pedir-Te
que me ajudes a ser melhor
e que não me abandones,
pois sou pequeno e pobre.
Assiste-me!Vela por mim, Pai!
cada novo dia é para mim
um sorriso do teu amor.
Afasta para longe
a minha preguiça
a fim de estar Contigo.
É meu dever
e minha salvação
dar-te graças
por todos os benefícios
que me concedes dia a dia.
Quero pedir-Te
que me ajudes a ser melhor
e que não me abandones,
pois sou pequeno e pobre.
Assiste-me!Vela por mim, Pai!
terça-feira, 12 de maio de 2009
O lugar de Pedro na Igreja
Tomemos como base as palavras do Catecismo da Igreja Católica.
Cristo, ao instituir os Doze, “deu-lhes a forma dum corpo colegial, quer dizer, dum grupo estável, e colocou à sua frente Pedro, escolhido de entre eles” (LG 9). “Assim como, por instituição do Senhor, Pedro e os outros apóstolos formam um Colégio apostólico, assim de igual modo o pontífice romano, sucessor de Pedro, e os bispos, sucessores dos Apóstolos, formam entre si um todo” (LG 22).
Foi só de Simão, a quem deu o nome de Pedro, que o Senhor fez a pedra da sua Igreja. Confiou-lhe as chaves desta e instituiu-o pastor de todo o rebanho. (…) o múnus pastoral de Pedro e dos outros apóstolos constitui um dos fundamentos da Igreja e é continuado pelos bispos sob o primado do Papa.
O Papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, “é princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a multidão dos fiéis” (LG 23). Em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o pontífice romano tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer” (LG 22). (CIC 880-882)
Ao que nos referimos tem fundamentalmente o sentido da unidade e da comunhão. E isto em toda a Igreja e em todos os que fazem parte desta mesma Igreja. Remontando ao primórdios da Igreja, encontramos os apóstolos à volta de Pedro para a resolução dos problemas que então iam surgindo. A comunhão, a unidade.
A Igreja, hoje, no seu conjunto, deve manter esta mesma comunhão/unidade. É sinal de comunhão/unidade com o próprio Senhor; e ponto de referência fundamental de toda a doutrina da Igreja; é indicador do caminho que a Igreja deve continuar a seguir para servir o povo de Deus.
Em nada nos devemos afastar de “Pedro”, ontem, hoje e sempre, para que mantenhamos a mesma postura na fé que proclamamos, não isoladamente, mas em Igreja cujo o chefe é “Pedro”.
Cristo, ao instituir os Doze, “deu-lhes a forma dum corpo colegial, quer dizer, dum grupo estável, e colocou à sua frente Pedro, escolhido de entre eles” (LG 9). “Assim como, por instituição do Senhor, Pedro e os outros apóstolos formam um Colégio apostólico, assim de igual modo o pontífice romano, sucessor de Pedro, e os bispos, sucessores dos Apóstolos, formam entre si um todo” (LG 22).
Foi só de Simão, a quem deu o nome de Pedro, que o Senhor fez a pedra da sua Igreja. Confiou-lhe as chaves desta e instituiu-o pastor de todo o rebanho. (…) o múnus pastoral de Pedro e dos outros apóstolos constitui um dos fundamentos da Igreja e é continuado pelos bispos sob o primado do Papa.
O Papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, “é princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade que liga, entre si, tanto os bispos como a multidão dos fiéis” (LG 23). Em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o pontífice romano tem sobre a mesma Igreja um poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer” (LG 22). (CIC 880-882)
Ao que nos referimos tem fundamentalmente o sentido da unidade e da comunhão. E isto em toda a Igreja e em todos os que fazem parte desta mesma Igreja. Remontando ao primórdios da Igreja, encontramos os apóstolos à volta de Pedro para a resolução dos problemas que então iam surgindo. A comunhão, a unidade.
A Igreja, hoje, no seu conjunto, deve manter esta mesma comunhão/unidade. É sinal de comunhão/unidade com o próprio Senhor; e ponto de referência fundamental de toda a doutrina da Igreja; é indicador do caminho que a Igreja deve continuar a seguir para servir o povo de Deus.
Em nada nos devemos afastar de “Pedro”, ontem, hoje e sempre, para que mantenhamos a mesma postura na fé que proclamamos, não isoladamente, mas em Igreja cujo o chefe é “Pedro”.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Avé Maria
Beato Pio IX
"Perante os acontecimentos turbulentos do seu tempo, ele foi exemplo de incondicional adesão ao depósito imutável das verdades reveladas. Fiel em qualquer circustância aos enpenhos do seu ministério, soube dar sempre a primazia absoluta a Deus e aos valores espirituais. O seu longuíssimo pontificado não foi deveras fácil e teve que sofrer muito no cumprimento da sua missão ao serviço do Evangelho. Foi muito amado, mas também muito odiado e caluniado"
João PauloII
domingo, 10 de maio de 2009
“ Eu Sou a verdadeira videira e o meu Pai é o agricultor”
A partir desta expressão, desenvolve-se o tema da unidade em Deus, por Cristo e com todos os irmãos em Cristo. Estar unido ao pai por Cristo é garantia de vida. Separada a videira, qualquer pessoa corre o risco de morrer. Por isso, é necessário permanecer unido a Ele, para dar fruto. Através desta união plena e perfeita com Cristo, tudo o que se pedir encontrará uma resposta positiva, será conhecido. Neste Evangelho deparemo-nos com três palavras fundamentais: a unidade para dar fruto, o fruto como resultado da comunhão com Cristo e a oração como caminho para esta comunhão, até à unidade.
Separados da “videira” de Cristo o homem nada pode fazer não se pode realizar plenamente e também não pode realizar nada que seja plenamente bom.
sábado, 9 de maio de 2009
Maria, Mãe de Misericórdia
A mais bela faceta do amor é o perdão, a misericórdia.
Perdoar é o modo mais divino de o amor se revelar. E o Deus da miserícórdia, manifesta-se sempre dom alegre quando perdoa. Perdão sem limites, sem fronteiras, sem reservas.
Maria, a Mãe da misericórdia, é para o cristão caminho para Deus, rico em misericordia. Ela soube perdoar, encontrar razões para como Jesus suplicar: Pai, perdoa-lhes. E Maria continua a rezar, a pedir para nós homens, o dom do perdão, a graça da misericórdia. Vai continuamente intercedendo, suplicando o perdão para a humanidade. junto de Deus no seu "oficio de medianeira" Maria exerce a graça da súplica misericordiosa.
Aprender com Maria a perdoar. Saber, como Ela a suplicar ao Pai, a misericórdia . E, como Ela suplicar ao Pai, a misericordia para os homens. O mundo precisa da misericórdia. A humanidade pecadora onde o mal assentou arraiais, necessita da protecção da Mãe do Crucificado, supliquemos o dom do perdão e da misericórdia divina.
Perdoar é o modo mais divino de o amor se revelar. E o Deus da miserícórdia, manifesta-se sempre dom alegre quando perdoa. Perdão sem limites, sem fronteiras, sem reservas.
Maria, a Mãe da misericórdia, é para o cristão caminho para Deus, rico em misericordia. Ela soube perdoar, encontrar razões para como Jesus suplicar: Pai, perdoa-lhes. E Maria continua a rezar, a pedir para nós homens, o dom do perdão, a graça da misericórdia. Vai continuamente intercedendo, suplicando o perdão para a humanidade. junto de Deus no seu "oficio de medianeira" Maria exerce a graça da súplica misericordiosa.
Aprender com Maria a perdoar. Saber, como Ela a suplicar ao Pai, a misericórdia . E, como Ela suplicar ao Pai, a misericordia para os homens. O mundo precisa da misericórdia. A humanidade pecadora onde o mal assentou arraiais, necessita da protecção da Mãe do Crucificado, supliquemos o dom do perdão e da misericórdia divina.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Seguros só nas mãos de Deus
Estamos num mundo de medos: medo da miséria e da pobreza, medo das doenças e dos sofrimentos, medo da solidão e da morte. Neste nosso mundo, temos um sistema de seguros muito desenvolvido. Sabemos, no entanto que não há seguro que nos proteja nos momentos de sofrimento profundo nem no momento derradeiro de solidão da morte.
Nesses momentos, o único seguro que nos pode valer é o que vem do Senhor, que nos diz também a nós:"não temas que estarei sempre contigo". Podemos cair, mas caímos sempre nas mãos de Deus, ou seja em boas mãos .
Nesses momentos, o único seguro que nos pode valer é o que vem do Senhor, que nos diz também a nós:"não temas que estarei sempre contigo". Podemos cair, mas caímos sempre nas mãos de Deus, ou seja em boas mãos .
quinta-feira, 7 de maio de 2009
"O Amor Não Cansa Nem Se Cansa " São João da Cruz"
São João da Cruz é o teólogo que não envelhece. As pessoas de ontem, hoje e amanhã comtemplam esse carmelita descalço.
São João da Cruz não é um teórico dos caminhos da espiritualidade, mas alguém que, tendo se decidido a procurar a Deus e a entrar em comunhão com ele, põe-se a caminho e canta, com alegria, esta difícil aventura da fé.
"Em uma noite escura,
de amor em vivas ânsias inflamada.
Oh, ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
já em minha casa estando, sossegada".
Para João da Cruz, Deus é noite, que somente se dá a conhecer para quem corajosamente se aventura em buscar.
João da Cruz é um místico inquieto. Não se contenta de pequenas descobertas ou de um incontro sentimental com o infinito. Quer que nessa busca sejamos guiados pela "fé pura" que não admite espaço estéril para devocionismo. Caminha na fé sem nenhum outro apoio que a fé animada pela esperança e fortaleçida pelo amor.
Tenhamos a corajem de imitar São João da Cruz.
São João da Cruz não é um teórico dos caminhos da espiritualidade, mas alguém que, tendo se decidido a procurar a Deus e a entrar em comunhão com ele, põe-se a caminho e canta, com alegria, esta difícil aventura da fé.
"Em uma noite escura,
de amor em vivas ânsias inflamada.
Oh, ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
já em minha casa estando, sossegada".
Para João da Cruz, Deus é noite, que somente se dá a conhecer para quem corajosamente se aventura em buscar.
João da Cruz é um místico inquieto. Não se contenta de pequenas descobertas ou de um incontro sentimental com o infinito. Quer que nessa busca sejamos guiados pela "fé pura" que não admite espaço estéril para devocionismo. Caminha na fé sem nenhum outro apoio que a fé animada pela esperança e fortaleçida pelo amor.
Tenhamos a corajem de imitar São João da Cruz.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
O Reino de Deus
Perante um panorama como o actual, complexo e em constante mutação, a virtude da esperança é duramente posta à prova na comunidade dos crentes. Precisamente por isso, devemos ser apóstolos cheios de esperança, confiando alegremente nas promessas de Deus. Ele nunca abandona o seu povo, antes o convida à conversão para que o seu Reino se torne realidade. O Reino de Deus não significa apenas que Deus existe e está vivo, mas também que está presente e actua no mundo. Esta é a realidade mais íntima e decisiva em cada acto da vida humana, em cada momento da História.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Para Meditar
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Disponibilidade
Quando pensamos e vivemos em comunhão com Cristo, então os nossos olhos abrem-se. Nunca mais seremos capazes de andar por aí preocupados apenas connosco próprios, mas procuraremos ver onde e como somos necessários. Vivendo e agindo assim, rapidamente chegaremos à conclusão de que é muito melhor ser útil e estar à disposição dos outros do que pensar apenas na nossa comodidade.
domingo, 3 de maio de 2009
DIA DO BOM PASTOR
Celebramos neste dia o dia do Bom Pastor
A imagem do Bom Pastor é a figura messiânica, ideal proposto na Escritura a todos os que regem os destinos dos povos. Jesus veio para apascentar Israel e toda a humanidade, reconduziu ao redil do Pai todos os que andavam disperso. “Eu sou a Porta”. Foi pela encarnação que Jesus nos introduziu nos tesouros da graça. Só a Porta de Cristo se abre para a vida; as outras são falsas e levam à perdição. È por Cristo que se entra e sai, na liberdade do amor, que nos apascenta e recria.
“ O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas”. Mas os falsos pastores vêm para matar e destruir. Entram pela porta de ganâncias e ingresses, não para dar a vida pelas ovelhas, mas para alimentar-se delas.
Ser Bom Pastor não é negócio, mas ganhar a vida perdendo-a. E os ouvintes não entendem porque se lhes fala da cruz. E nós entendemos?
Quando entrarmos pela Porta de Cristo e dar a vida, então entenderemos, conheceremos e seremos conhecidos.
A imagem do Bom Pastor é a figura messiânica, ideal proposto na Escritura a todos os que regem os destinos dos povos. Jesus veio para apascentar Israel e toda a humanidade, reconduziu ao redil do Pai todos os que andavam disperso. “Eu sou a Porta”. Foi pela encarnação que Jesus nos introduziu nos tesouros da graça. Só a Porta de Cristo se abre para a vida; as outras são falsas e levam à perdição. È por Cristo que se entra e sai, na liberdade do amor, que nos apascenta e recria.
“ O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas”. Mas os falsos pastores vêm para matar e destruir. Entram pela porta de ganâncias e ingresses, não para dar a vida pelas ovelhas, mas para alimentar-se delas.
Ser Bom Pastor não é negócio, mas ganhar a vida perdendo-a. E os ouvintes não entendem porque se lhes fala da cruz. E nós entendemos?
Quando entrarmos pela Porta de Cristo e dar a vida, então entenderemos, conheceremos e seremos conhecidos.
Para a minha querida mãe
Mãe quero agradecer-te
Pela minha vida.
Quantas noites mal dormidas
Quantas lágrimas caídas
Quantos sobressaltos
Quantos momentos de ternura
Quanto colo
Quantas vezes me encostaste ao peito
Para não sentir frio
Para me alimentares
Quantos sorrisos
Quantas alegrias
Mãe não tenho muito para te dar
Só as minhas orações matinais são por ti
E um grande OBRIGADO que brota do fundo do meu coração
Pela minha vida.
Quantas noites mal dormidas
Quantas lágrimas caídas
Quantos sobressaltos
Quantos momentos de ternura
Quanto colo
Quantas vezes me encostaste ao peito
Para não sentir frio
Para me alimentares
Quantos sorrisos
Quantas alegrias
Mãe não tenho muito para te dar
Só as minhas orações matinais são por ti
E um grande OBRIGADO que brota do fundo do meu coração
sábado, 2 de maio de 2009
Mês de Maio Mês das Flores, Mês de Maria
Nossa Senhora é toda disponibilidade. Deixa-se modelar por Deus, aceita a sua vontade, Disponível para tudo o que o Senhor quer, deseja, permite. Verdadeiro barro nas mãos do divino oleiro.
Nada recusa. E não cede à tentação do mais fácil ou mais cómodo: Adere interiormente à vontade de Deus. È verdadeiro girassol voltado para o astro Divino.
Não pensa em si, nos seus gostos, nos seus planos. Tudo submete ao querer Divino. Não se revolta, não grita a injustiça. Não busca razões humanas para se desculpar.
A disponibilidade de Maria de Nazaré, é o modelo perfeito daquilo que deve ser o viver do cristão. Um ser disponível á vontade do Pai.
Sejamos imitadores de Maria.
Nada recusa. E não cede à tentação do mais fácil ou mais cómodo: Adere interiormente à vontade de Deus. È verdadeiro girassol voltado para o astro Divino.
Não pensa em si, nos seus gostos, nos seus planos. Tudo submete ao querer Divino. Não se revolta, não grita a injustiça. Não busca razões humanas para se desculpar.
A disponibilidade de Maria de Nazaré, é o modelo perfeito daquilo que deve ser o viver do cristão. Um ser disponível á vontade do Pai.
Sejamos imitadores de Maria.
Caminho
O caminho que Deus nos indica na sua Palavra segue na direcção que o Homem tem inscrita na sua essência. A Palavra de Deus e a razão andam a par. Para o Homem, seguir a Palavra de Deus, caminhar com Cristo significa realizar-se a si mesmo; perdê-la equivale a perder-se a si mesmo.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
SE ME AMAS NÃO CHORES!
Se conhecesses o mistério imenso
Do céu onde agora vivo,
Este horizonte sem fim,
Esta luz que tudo reveste e penetra,
Não chorarias, se me amas!
Estou já absorvido no encanto de Deus,
Na sua infindável beleza.
Permanece em mim o seu Amor,
Uma enorme ternura,
Que nem tu consegues imaginar.
Vivo numa alegria puríssima.
Nas angústias do tempo,
Pensa nesta casa onde, um dia,
Estaremos reunidos para além da morte,
Matando a sede na fonte inesgotável
Da alegria e do amor infinito.
Não chores,
Se verdadeiramente me amas!
(Santo Agostinho)
Do céu onde agora vivo,
Este horizonte sem fim,
Esta luz que tudo reveste e penetra,
Não chorarias, se me amas!
Estou já absorvido no encanto de Deus,
Na sua infindável beleza.
Permanece em mim o seu Amor,
Uma enorme ternura,
Que nem tu consegues imaginar.
Vivo numa alegria puríssima.
Nas angústias do tempo,
Pensa nesta casa onde, um dia,
Estaremos reunidos para além da morte,
Matando a sede na fonte inesgotável
Da alegria e do amor infinito.
Não chores,
Se verdadeiramente me amas!
(Santo Agostinho)
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